Avaliação da bioatividade dos óleos essenciais de 'eucalipto urocan' (Eucalyptus urophyla × Eucalyptus camaldulensis) e eucalipto benthami (Eucalyptus benthamii) sobre Sitophilus zeamais (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lazzaretti, Daniela Muller
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4519
Resumo: O gorgulho do milho, Sitophilus zeamais, é um dos inseto-praga mais importante para a cultura. Devido aos problemas com contaminações provocados pelo uso de produtos químicos no controle de S. zeamais, o uso de óleos essenciais como uma alternativa, tem sido estudado. As espécies do gênero Eucalyptus, Eucalyptus benthamii e ‘Eucalipto urocan’, são altamente ricas em óleos essenciais e constituintes tóxicos aos insetos. Objetivou-se avaliar a bioatividade de óleos essenciais do gênero Eucalyptus sobre S. zeamais em milho armazenado. Os bioensaios foram conduzidos em delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo realizados dois testes com cada óleo essencial (índice de preferência e mortalidade). Para ‘Eucalipto urocan’, na avaliação da mortalidade foram usados cinco tratamentos, nas dosagens de 10, 20, 30 e 50 µL, e a testemunha sendo utilizados 20 insetos adultos de S. zeamais, não sexados com idade entre 10 a 30 dias, por placa de Petri mais o óleo essencial. A avaliação foi realizada nos tempos de 0, 24, 48, 72, 96 e 120 h. Para os testes de índice de preferência foram utilizados cinco arenas, com o uso de potes plásticos cujo conjunto consistia de um pote central interligado simetricamente, através de tubos plásticos, a outros cinco potes dispostos de forma diagonal. No recipiente central foram colocados 50 insetos adultos não sexados e nos demais 10 g de grãos de milho, tratados com as dosagens de 10, 20, 30, e 50 µL de óleo essencial, e o tratamento testemunha. A avalição foi feita nos tempos de 0, 24, 48, 72, 96 e 120 h. Para E. benthamii os experimentos foram exatamente os mesmos, mudando tanto para o teste de mortalidade, quanto para o índice de preferências, seis tratamentos nas dosagens de 10, 20, 30, 50 e 100 µL, e a testemunha, respectivamente. Ambas as espécies apresentaram efeito sobre a mortalidade de S. zeamais. ‘Eucalitpo urocan’ apresentou efeitos de mortalidade elevados em todas as doses, sendo a dose de 50 µL a mais eficiente apresentando mortalidade média de 100% já nas primeiras 24 h. Para E. benthamii, a maior taxa de mortalidade foi obtida nas doses mais elevadas e maiores tempos de exposição, chegando a uma mortalidade média de 98,6% para a dose de 100 μL, e 79% para a de 50 μL. Quanto ao índice de preferência, ‘E. urocan’ apresentou efeito repelente em todas as doses independente do tempo de exposição, já para E. benthamii a repelência foi maior nas dosagens mais elevadas e com maior período de exposição. Portanto, tanto ‘E. urocan’ quanto E. benthamii apresentaram bioatividade inseticida e repelência para S. zeamais.
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Para E. benthamii os experimentos foram exatamente os mesmos, mudando tanto para o teste de mortalidade, quanto para o índice de preferências, seis tratamentos nas dosagens de 10, 20, 30, 50 e 100 µL, e a testemunha, respectivamente. Ambas as espécies apresentaram efeito sobre a mortalidade de S. zeamais. ‘Eucalitpo urocan’ apresentou efeitos de mortalidade elevados em todas as doses, sendo a dose de 50 µL a mais eficiente apresentando mortalidade média de 100% já nas primeiras 24 h. Para E. benthamii, a maior taxa de mortalidade foi obtida nas doses mais elevadas e maiores tempos de exposição, chegando a uma mortalidade média de 98,6% para a dose de 100 μL, e 79% para a de 50 μL. Quanto ao índice de preferência, ‘E. urocan’ apresentou efeito repelente em todas as doses independente do tempo de exposição, já para E. benthamii a repelência foi maior nas dosagens mais elevadas e com maior período de exposição. Portanto, tanto ‘E. urocan’ quanto E. benthamii apresentaram bioatividade inseticida e repelência para S. zeamais.The maize weevil, Sitophilus zeamais, is one of the most important insect-pest for culture. Because of the problems with contamination caused by the use of chemicals in the control of S. zeamais, the use of essential oils as an alternative to the use of these, has been studied. The species of the genus Eucalyptus, Eucalyptus benthamii and 'Eucalyptus urocan', are highly rich in essential oils and constituents toxic to insects. The objective of this study was to assess the bioactivity of essential oils of the Eucalyptus genus on S. zeamais in stored corn. The bioassays were conducted in a completely randomized experimental design with five replicates and performed two tests with each essential oil (preference and mortality index). For ‘Eucaliptus urocan’, five treatments were used, at doses of 10, 20, 30 and 50 μL and the witness, being used 20 adult insects of S. zeamais, not sexed, between the ages of 10 and 30 days per petri dish. The assessment of essential oil was performed at the times of 0, 24, 48, 72, 96 and 120 h. For the preference index tests, five arenas were used, using plastic pots which together consisted of a central pot connected symmetrically through plastic tubes to the other five pots diagonally. In the central container were placed 50 non-sexed adult insects and in the others 10 grams of corn kernels, treated with doses of 10, 20, 30 and 50 μL of essential oil, and the witness. The evaluation was done in times of 0, 24, 48, 72, 96 and 120 h. For E. benthamii the experiments were exactly the same, changing for both the mortality test and the preference index, six treatments at the dosages of 10, 20, 30, 50 and 100 μL, and the witness, respectively. Both species had effects on S. zeamais mortality of. ‘Eucaliptus urocan’ showed effects of high mortality at all doses, with the dose of 50 μL being the most efficient, presenting a 100% average mortality in its first 24 h. For E. benthamii, the highest mortality rate was obtained at higher doses and longer exposure times, achieving a mean mortality of 98.6% for the dose of 100 μL and 79% for the 50 μL dose. Regarding the preference index, ‘E. urocan’ presented an insect repellent effect at all doses, regardless of the exposure period, for E. benthamii the repellency was higher in larger doses and longer exposure periods. Thus, both ‘E. urocan ' and E. benthamii showed bioactivity insecticidal and repellency for S. zeamais.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2021-09-24T04:43:53Z No. of bitstreams: 1 LAZZARETTI.pdf: 802086 bytes, checksum: 297eadd3dabd77385c485dfdb5baf540 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2021-09-24T16:18:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LAZZARETTI.pdf: 802086 bytes, checksum: 297eadd3dabd77385c485dfdb5baf540 (MD5)Made available in DSpace on 2021-09-24T16:18:14Z (GMT). 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