Manejo cultural e mecânico de plantas infestantes na produção orgânica de mandioca (Manihot esculenta)
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4432 |
Resumo: | A cultura da mandioca (Manihot esculenta) é muito importante para os agricultores familiares, que fazem o cultivo para autoconsumo e comercialização. A produtividade dessa cultura pode ser limitada pela interferência das plantas infestantes, as quais limitam seu desenvolvimento, competindo por água, luz e nutrientes. O manejo dessas espécies pode ser realizado com a cobertura de solo, seguido de plantio direto, mantendo a palhada sobre o solo. O uso de capinas é outra forma de controle de plantas infestantes na cultura da mandioca, porém apresenta elevado custo, além de poder danificar as ramas e as raízes da cultura. Este trabalho avaliou o uso de manejos integrados no controle de plantas infestantes, sendo eles, o uso de diferentes plantas de cobertura, integrando diferentes intensidades de capina. O experimento foi conduzido a campo, na Área Experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso com parcela subdividida. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4Х3, o primeiro fator foi tipos de cobertura: sem cobertura, aveia preta, nabo, ervilhaca + centeio; e o segundo fator alocado foi intensidades de capinas: sem capina, uma capina (aos 45 dias a pós a emergência – DAE) e duas capinas (aos 30 e 60 DAE). As variáveis fisiológicas avaliadas foram taxa fotossintética (A), concentração interna de CO2 (Ci), taxa de transpiração (), eficiência da carboxilação (EC) e uso eficiente da água (UEA). Também foram avaliadas a produtividade total, número de raízes comercias e não comerciais, comprimento médio e diâmetro médio das raízes, número de raízes por planta e diâmetro de rama. Não houve interação entre os fatores estudados, sendo que as variáveis analisadas se mostraram mais responsivas às capinas, com pouco efeito das espécies de cobertura. As variáveis como diâmetro médio, comprimento médio, produtividade e número de raízes comerciais foram os que apresentaram melhores resultados ao incremento de número de capinas. Nas variáveis fisiológicas, foi possível observar melhoria nos resultados com apenas uma capina. As plantas infestantes se mostraram com grande capacidade de ocasionar perdas na produtividade da mandioca, em que a capina se mostrou uma medida de controle de eficiência para seu manejo. |
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Tironi, Siumar PedroSilva, Marco Aurélio Tramontin daLeite, João Guilherme Dal BeloSartori, Vitor Cazarotto2020-11-132021-09-20T17:49:16Z2021-09-172021-09-20T17:49:16Z2020-11-13https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4432A cultura da mandioca (Manihot esculenta) é muito importante para os agricultores familiares, que fazem o cultivo para autoconsumo e comercialização. A produtividade dessa cultura pode ser limitada pela interferência das plantas infestantes, as quais limitam seu desenvolvimento, competindo por água, luz e nutrientes. O manejo dessas espécies pode ser realizado com a cobertura de solo, seguido de plantio direto, mantendo a palhada sobre o solo. O uso de capinas é outra forma de controle de plantas infestantes na cultura da mandioca, porém apresenta elevado custo, além de poder danificar as ramas e as raízes da cultura. Este trabalho avaliou o uso de manejos integrados no controle de plantas infestantes, sendo eles, o uso de diferentes plantas de cobertura, integrando diferentes intensidades de capina. O experimento foi conduzido a campo, na Área Experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso com parcela subdividida. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4Х3, o primeiro fator foi tipos de cobertura: sem cobertura, aveia preta, nabo, ervilhaca + centeio; e o segundo fator alocado foi intensidades de capinas: sem capina, uma capina (aos 45 dias a pós a emergência – DAE) e duas capinas (aos 30 e 60 DAE). As variáveis fisiológicas avaliadas foram taxa fotossintética (A), concentração interna de CO2 (Ci), taxa de transpiração (), eficiência da carboxilação (EC) e uso eficiente da água (UEA). Também foram avaliadas a produtividade total, número de raízes comercias e não comerciais, comprimento médio e diâmetro médio das raízes, número de raízes por planta e diâmetro de rama. Não houve interação entre os fatores estudados, sendo que as variáveis analisadas se mostraram mais responsivas às capinas, com pouco efeito das espécies de cobertura. As variáveis como diâmetro médio, comprimento médio, produtividade e número de raízes comerciais foram os que apresentaram melhores resultados ao incremento de número de capinas. Nas variáveis fisiológicas, foi possível observar melhoria nos resultados com apenas uma capina. As plantas infestantes se mostraram com grande capacidade de ocasionar perdas na produtividade da mandioca, em que a capina se mostrou uma medida de controle de eficiência para seu manejo.The crop of cassava (Manihot esculenta) is very important for family farmers, who cultivate for self-consumption and commercialization. The productivity of this crop can be limited by the interference of weed plants, which limit their development, competing for water, light and nutrients. The management of these species can be carried out with soil cover, followed by notillage, keeping the straw over the soil. The use of weeding is another way of controlling weed plants in the cassava culture, but it has a high cost, besides being able to damage the branches and roots of the culture. This work evaluated the use of integrated managements in the control of weed plants, namely, the use of different cover crops, integrating different weeding intensities. The experiment was conducted in the field, in the Experimental Area of the Federal University of Fronteira Sul, Chapecó Campus. The design used was at random blocks with a subdivided plot. The treatments were arranged in a 4Х3 factorial scheme, the first factor being types of cover: no cover, black oats, radishes, vetch + rye; and the second factor allocated was weeding intensities (45 days after emergence - DAE) and two weeds (30 and 60 DAE). The physiological variables evaluated were photosynthetic rate (A), internal CO2 concentration (Ci), transpiration rate (), carboxylation efficiency (EC) and efficient water use (UEA). Total productivity, number of commercial and non-commercial roots, average length and average root diameter, number of roots per plant and branch diameter were also evaluated. There was no interaction between the factors studied, and the analyzed variables were more responsive to weeding, with little effect from cover species. Variables such as average diameter, average length, productivity and number of commercial roots showed the greatest response to the increase in the number of weeding. In the physiological variables, it was possible to observe improvement in the results with just one weeding. The infesting plants were shown to have a great capacity to cause losses in the cassava productivity, in which weeding proved to be an efficiency control measure for its management.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2021-09-18T16:13:20Z No. of bitstreams: 1 SARTORI.pdf: 1242780 bytes, checksum: c7c477457087de7b59c7d899c6af5e3f (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2021-09-20T17:49:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SARTORI.pdf: 1242780 bytes, checksum: c7c477457087de7b59c7d899c6af5e3f (MD5)Made available in DSpace on 2021-09-20T17:49:16Z (GMT). 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