Rendimento de capim elefante anão sob diferentes doses de dejetos líquidos de suínos

• Autor(a) principal: Bortolotti, Fernanda Lucia
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4473
• topic: Suinocultura; Bovinocultura; Produção animal; Capim elefante; Produção agrícola

A suinocultura e a bovinocultura de leite são importantes atividades agropecuárias em Santa Catarina, com destaque para a região Oeste do Estado. Contudo, o intenso crescimento da produção suinícola na região, associado a pequenas áreas de terra e terrenos declivosos para a destinação dos resíduos oriundos do sistema passou a caracterizar a atividade como uma grande geradora de resíduos orgânicos potencialmente poluentes ao ambiente. Como ferramenta tecnológica para minimizar os efeitos ambientais negativos da produção suinícola tem-se a estratégia de utilizar os resíduos da suinocultura (dejetos líquidos de suínos – DLS) como fertilizantes orgânicos para áreas agrícolas. Diante do potencial do sistema de produção de leite à base de pasto na região, associado a disponibilidade de DLS para a adubação das pastagens, este trabalho teve por objetivo avaliar o rendimento do capim elefante anão (Pennisetum purpureum) cv. BRS Kurumi, espécie perene de verão com alta produção de massa seca, sob diferentes doses de DLS (0, 25, 50, 75 e 100m³ha-1). Os dados de rendimento (kg/ha) de massa verde (MV) e massa seca (MS) da forragem foram submetidos à análise de variância (ANOVA), ao teste de Tukey (p<0,05) e análise de regressão, com auxílio do programa estatístico SISVAR versão 5.6. Para todos os cortes realizados houve diferença estatística entre os tratamentos T2, T3, T4 e T5 em comparação ao T1 (0,0m³ha-1) para MV e MS, exceto para MS no primeiro corte. Observou-se acréscimo de 89% para o rendimento total de MV e 77% para MS para o T5 em comparação ao T1. Não se constatou diferença estatística entre as diferentes doses de DLS, apenas para MV no 4º corte, onde T4 e T5 apresentaram maior rendimento em relação aos demais tratamentos. Conforme análise de regressão as doses 77,78 e 72,64 m³ha-1 para MV e MS, respectivamente, são as doses de dejetos que proporcionariam os maiores rendimentos. Portanto, conclui-se que não há diferença de rendimento do BRS Kurumi entre as doses de 25, 50, 75 e 100 m³ de DLS ha-1, entretanto a menor dose mostrou-se suficiente para aumentar o rendimento da forragem.