Tratamento de sementes de cebola com bioestimulante comercial a base de algas

• Autor(a) principal: Fabiciack, Fabiano Godoy
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4422
• topic: Cebola; Germinação de sementes; Agricultura; Plântulas; Cultivo de plantas

A cebola, Allium cepa L., é uma hortaliça originária da Ásia e pertence à família Amaryllidaceae e subfamília Allioineae. No Brasil a cebola é principalmente produzida em pequenas propriedades rurais e representa uma importante fonte de renda para os produtores, porém, por vezes, o preço ofertado aos produtores fica abaixo dos custos médios de produção da hortaliça. Neste sentido, o tratamento de sementes com o uso de bioestimulantes surgem como uma excelente alternativa para melhorar a germinação e o desenvolvimento inicial das plântulas. O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos do tratamento de sementes de cebola com bioestimulante comercial a base da alga Ascophyllum nodosum na germinação e crescimento de plântulas de diferentes cultivares de cebola. O experimento foi conduzido no laboratório de sementes e grãos da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 4 (cultivares x doses) com 5 repetições. Foram utilizadas sementes de cebola das cultivares Baia Periforme e Crioula e bioestimulante comercial a base da alga Ascophyllum nodosum. As doses de bioestimulante utilizadas no tratamento das sementes foram de 0, 12, 24 e 48 ml.kg⁻¹ de sementes. Foi avaliado o percentual de germinação aos 6 e 12 DAS (dias após a semeadura), e percentual de plântulas anormais, comprimento de plântulas (parte aérea e raízes) e massa de plântulas (fresca e seca) aos 12 DAS. Os resultados obtidos nos testes foram submetidos a análise de variância, analise de regressão e ao teste Tukey a 5% de probabilidade. De modo geral, a cultivar Baia Periforme apresentou médias superiores a cultivar Crioula. Para a cultivar Baia Periforme foi observado incremento na germinação na primeira contagem na dosagem de 24 ml.kg⁻¹ de sementes, entretanto nas demais variáveis analisadas os tratamentos com adição de doses de bioestimulante não diferiram do tratamento testemunha. Para a cultivar Crioula foi observado incremento na variável de comprimento da parte aérea com a dosagem de 12 ml.kg⁻¹ de sementes, porém também foram observadas reduções no potencial de germinação, aumento na germinação de plântulas anormais, reduções significativas no desenvolvimento de raízes e no acúmulo de massa fresca e massa seca em função da adição de doses de bioestimulante.