Incidência de complicações intra e pós operatórias em pacientes submetidas ao tratamento cirúrgico de endometriose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Giareta, Luana de Bem
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4113
Resumo: Objetivo: avaliar a incidência de complicações intra e pós operatórias em pacientes que realizaram cirurgia para tratamento de endometriose. Método: estudo descritivo e observacional, de base hospitalar, baseado na análise de 284 prontuários médicos, realizado entre novembro de 2019 e março de 2020 junto aos setores de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e Hospital de Clínicas (HC), ambos em Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Foram incluídas todas as pacientes que realizaram cirurgia devido à endometriose entre 01 janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2019. Variáveis analisadas: idade, cor da pele, estado civil, escolaridade, ocupação, classificação da endometriose, local das lesões endometrióticas, tipo de procedimento realizado, tempo de internação, tempo operatório médio e presença de complicação intra ou pós operatória. Resultados: dos 284 prontuários analisados, 232 foram incluídos no estudo. Observou-se um padrão de mulheres brancas, casadas, com idade entre 25 e 35 anos e escolaridade superior a 12 anos de estudo. Predominou a endometriose infiltrativa profunda, sendo os ligamentos úterossacros mais afetados juntamente com a presença de aderências pélvicas. A videolaparoscopia para lise de aderências, cauterização e ressecção de focos e lesões foi o procedimento mais realizado. O tempo de internação foi de 1 dia para 66% das pacientes e o tempo cirúrgico foi de 2h ou mais para 45% da amostra. A principal complicação intra operatória foi conversão para laparotomia por sangramento. As principais complicações pós operatórias foram infecções de ferida operatória, febre, retenção urinária, abscesso intra-abdominal, coleção periretal e fístula retovaginal. Conclusão: a ocorrência de complicações intra e pós operatórias incidiu com taxas de 2,3% e 7,7%, respectivamente. A complicação intra operatória mais frequente foi conversão para laparotomia devido à sangramento e a pós operatória foi a infecção de ferida operatória. A endometriose foi mais frequente em mulheres jovens em idade fértil, brancas, casadas e escolarizadas.
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Variáveis analisadas: idade, cor da pele, estado civil, escolaridade, ocupação, classificação da endometriose, local das lesões endometrióticas, tipo de procedimento realizado, tempo de internação, tempo operatório médio e presença de complicação intra ou pós operatória. Resultados: dos 284 prontuários analisados, 232 foram incluídos no estudo. Observou-se um padrão de mulheres brancas, casadas, com idade entre 25 e 35 anos e escolaridade superior a 12 anos de estudo. Predominou a endometriose infiltrativa profunda, sendo os ligamentos úterossacros mais afetados juntamente com a presença de aderências pélvicas. A videolaparoscopia para lise de aderências, cauterização e ressecção de focos e lesões foi o procedimento mais realizado. O tempo de internação foi de 1 dia para 66% das pacientes e o tempo cirúrgico foi de 2h ou mais para 45% da amostra. A principal complicação intra operatória foi conversão para laparotomia por sangramento. As principais complicações pós operatórias foram infecções de ferida operatória, febre, retenção urinária, abscesso intra-abdominal, coleção periretal e fístula retovaginal. Conclusão: a ocorrência de complicações intra e pós operatórias incidiu com taxas de 2,3% e 7,7%, respectivamente. A complicação intra operatória mais frequente foi conversão para laparotomia devido à sangramento e a pós operatória foi a infecção de ferida operatória. A endometriose foi mais frequente em mulheres jovens em idade fértil, brancas, casadas e escolarizadas.Objective: Evaluate the incidence of intra and postoperative complications in patients who went under surgery to treat endometriosis. Method: a hospital-based, descriptive and observational study, based on the analysis of 284 medical records, carried out between November 2019 and March 2020 at the Gynecology and Obstetrics sectors of Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) and Hospital de Clínicas (HC), both in Passo Fundo, Rio Grande do Sul. All patients who underwent surgery for endometriosis between 01 January 2016 to 31 December 2019 were included. Variables analyzed: age, skin color, marital status, education, occupation, classification of endometriosis, location of endometriotic lesions, type of procedure performed, length of stay, average operative time and presence of intra or postoperative complications. Results: of the 284 records analyzed, 232 were included in the study. There was a pattern of white, married women, aged between 25 and 35 years and with an education level greater than 12 years of study. Deep infiltrative endometriosis predominated, with the uterosacral ligaments most affected along with the presence of pelvic adhesions. Videolaparoscopy for lysis of adhesions, cauterization and resection of foci and injuries was the most performed procedure. The length of stay was 1 day for 66% of the patients and the surgical time was 2 hours or more for 45% of the sample. The main intraoperative complication was conversion to bleeding laparotomy. The main postoperative complications were wound infections, fever, urinary retention, intra-abdominal abscess, perirectal collection and rectovaginal fistula. Conclusion: the occurrence of intra and postoperative complications occurred with rates of 2.3% and 7.7%, respectively. The most frequent intraoperative complication was conversion to laparotomy because to bleeding and the postoperative was infection of the surgical wound. Endometriosis was more common in young women of childbearing age, white, married and educated.Submitted by Cristiano Silva de Carvalho (cristianoscarvalho@uffs.edu.br) on 2021-04-18T03:54:25Z No. of bitstreams: 1 TCC LUANA DE BEM GIARETA.pdf: 4277716 bytes, checksum: 6a0ad5245246ef1a8a9953fc575bd0f3 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2021-04-20T13:29:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TCC LUANA DE BEM GIARETA.pdf: 4277716 bytes, checksum: 6a0ad5245246ef1a8a9953fc575bd0f3 (MD5)Made available in DSpace on 2021-04-20T13:29:25Z (GMT). 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