Acampamentos rotativos do Rio Grande do Sul e suas implicações na luta pela terra
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1944 |
Resumo: | O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, hoje organizado em 23 estados do país mais Distrito Federal, tem entre seus objetivos a luta pela Reforma Agrária. Dessa forma, vem desde a década de 1980, organizando acampamentos massivos. No estado do Rio Grande do Sul, alguns fatores influenciaram para que no final da década de 2000 a população perdesse o interesse nos acampamentos, tendo o MST do estado que repensar uma nova forma de acampamento chamado de “acampamentos rotativos”, com intencionalidade de massificar e aumentar o número de famílias acampadas no estado. A repressão do Estado como forma de desmobilizar o MST no Rio Grande do Sul foi um dos fatores que mudou essa correlação de força. Além disso, o ciclo neodesenvolvimentista, trouxe mudanças na estrutura econômica da sociedade: a nova condição econômica que permitiu surgir o agronegócio, recolocando uma função econômica para o latifúndio e também que valorizou o poder de compra da classe trabalhadora. Esta política mais estruturada representou o novo pacto de conciliação de classes, onde o capital, em especial o financeiro seguiria ganhando e os trabalhadores avançariam em alguns direitos e benefícios através de programas sociais, aumento real do salário, acesso a moradia entre outros, estes fatores contribuíram para que o MST perdesse massa nos acampamentos, tendo que repensar o processo de luta pela terra e pela Reforma Agrária, e a forma organizativa dos acampamentos do estado. |
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Martins, Adalberto Floriano GrecoMartins, Adalberto Floriano GrecoSilva , Marcio Antônio Both daAnacleto, ÁlvaroFagundes, José Clóvis Moreira2017-11-252018-05-21T11:20:06Z2018-05-21T11:20:06Z2017-11-29https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1944O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, hoje organizado em 23 estados do país mais Distrito Federal, tem entre seus objetivos a luta pela Reforma Agrária. Dessa forma, vem desde a década de 1980, organizando acampamentos massivos. No estado do Rio Grande do Sul, alguns fatores influenciaram para que no final da década de 2000 a população perdesse o interesse nos acampamentos, tendo o MST do estado que repensar uma nova forma de acampamento chamado de “acampamentos rotativos”, com intencionalidade de massificar e aumentar o número de famílias acampadas no estado. A repressão do Estado como forma de desmobilizar o MST no Rio Grande do Sul foi um dos fatores que mudou essa correlação de força. Além disso, o ciclo neodesenvolvimentista, trouxe mudanças na estrutura econômica da sociedade: a nova condição econômica que permitiu surgir o agronegócio, recolocando uma função econômica para o latifúndio e também que valorizou o poder de compra da classe trabalhadora. Esta política mais estruturada representou o novo pacto de conciliação de classes, onde o capital, em especial o financeiro seguiria ganhando e os trabalhadores avançariam em alguns direitos e benefícios através de programas sociais, aumento real do salário, acesso a moradia entre outros, estes fatores contribuíram para que o MST perdesse massa nos acampamentos, tendo que repensar o processo de luta pela terra e pela Reforma Agrária, e a forma organizativa dos acampamentos do estado.El Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra - MST, hoy organizado en 23 estados del país más Distrito Federal, tiene entre sus objetivos la lucha por la Reforma Agraria. De esta forma, viene desde la década de 1980, organizando campamentos masivos. En el estado de Rio Grande do Sul, algunos factores influenciaron para que a finales de la década de 2000 la población perdiera el interés en los campamentos, teniendo el MST del estado que repensar una nueva forma de campamento llamado "campamentos rotativos", con intencionalidad de masificar y aumentar el número de familias acampadas en el estado. La represión del Estado como forma de desmovilizar el MST en Rio Grande do Sul fue uno de los factores que cambió esa correlación de fuerza. Además, el ciclo neodesenvolvimentista, trajo cambios en la estructura económica de la sociedad: la nueva condición económica que permitió surgir el agronegocio, recolocando una función económica para el latifundio y también que valorizó el poder adquisitivo de la clase trabajadora. Esta política más estructurada representó el nuevo pacto de conciliación de clases, donde el capital, en especial el financiero seguiría ganando y los trabajadores avanzar en algunos derechos y beneficios a través de programas sociales, aumento real del salario, acceso a la vivienda entre otros, estos factores contribuyeron para que el MST perdiera masa en los campamentos, teniendo que repensar el proceso de lucha por la tierra y la Reforma Agraria, y la forma organizativa de los campamentos del estado.Submitted by Tania Ivani Rokohl (tania.rokohl@uffs.edu.br) on 2018-05-18T17:47:04Z No. of bitstreams: 1 FAGUNDES.pdf: 2217488 bytes, checksum: 9327916c3291774c27512b85c88cae55 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2018-05-21T11:20:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FAGUNDES.pdf: 2217488 bytes, checksum: 9327916c3291774c27512b85c88cae55 (MD5)Made available in DSpace on 2018-05-21T11:20:06Z (GMT). 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