A Língua Portuguesa como agente de transformação e emancipação social

• Autor(a) principal: Severo, Eleandro
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4152
• topic: Educação; Língua Portuguesa; Emancipação; Empoderamento

A disciplina de língua portuguesa possui um importante papel na formação dos sujeitos. A forma como é tratado o ensino de LP em uma instituição escolar pode revelar a ideologia dominante na sociedade, pois, se abordada com fundamentação em teorias tradicionais, pode formar cidadãos alienados, mas, em oposição, também pode, com fundamentação em teorias críticas, buscar a formação de cidadãos emancipados e com uma visão crítica do mundo. Este trabalho discute o ensino da Língua Portuguesa como ferramenta para a formação de sujeitos críticos e emancipados. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é apontar meios para que a Língua Portuguesa seja um caminho de emancipação e empoderamento dos alunos. Para responder aos questionamentos norteadores da pesquisa, foi utilizado um aporte teórico com base em Callai e Moraes (2017), Guedes (1997) e Shor e Freire (1986), que defendem a ideia de um ensino crítico e emancipatório. A pesquisa foi construída com uma abordagem de caráter qualitativo exploratório definido a partir do estudo de dados documentados no estágio de língua portuguesa, como também a partir da análise das referências bibliográficas que fundamentam este trabalho. Os resultados obtidos revelam que o ensino de Língua Portuguesa é libertador, pois trata-se de um movimento de reflexão crítica da realidade que permite o desenvolvimento emancipatório, principalmente das pessoas menos favorecidas economicamente. Como considerações apresentadas, convém destacar que é por meio da Língua Portuguesa que a sociedade terá argumentos para lutar contra qualquer tipo de discriminação, lutar contra o sistema que oprime para manter o poder nas mãos de poucos.