Quilombolas: história e luta pela titulação de seu território, 2003 - tempo presente, Campos Novos/SC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Taffarel, Lidiane
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1535
Resumo: Através de fontes da imprensa e atas da Associação Remanescente de Quilombos da Invernada dos Negros (ARQIN) a presente pesquisa busca analisar a constituição e as formas de luta pelos direitos e a atuação do Movimento Negro Quilombola em Campos Novos/SC, na passagem do século XX para XXI. Também procuramos entender como a sociedade local se posicionou diante do referido movimento, visto que, os quilombolas saíram da invisibilidade para a visibilidade social. A comunidade quilombola de Campos Novos é formada por descendentes herdeiros do testamento deixado pelo fazendeiro Matheus José de Souza que, em 1877, destinou aproximadamente oito mil hectares de terras a oito escravos e três libertos. No entanto, com o passar do tempo os descendentes foram sendo expropriados e perdendo as terras. Em 2003, se organizam através da Associação Remanescentes de Quilombos Invernada dos Negros (ARQIN) para lutar por seus direitos, entre eles, a posse da terra. A identidade dos mesmos está ligada ao parentesco e ao território. É a luta pelo território, aliás, que move a formação da ARQIN.
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Em 2003, se organizam através da Associação Remanescentes de Quilombos Invernada dos Negros (ARQIN) para lutar por seus direitos, entre eles, a posse da terra. A identidade dos mesmos está ligada ao parentesco e ao território. É a luta pelo território, aliás, que move a formação da ARQIN.Through press sources and the minutes of Associação Remanescente de Quilombos da Invernada dos Negros (ARQIN) this research seeks to analyze the constitution and forms of struggle for the rights and the performance of Movimento Quilombo Negro in Campos Novos / SC, in the turn of the century XX to XXI. We also seek to understand how the local society stood in front of that movement, since the Quilombolas left the invisibility of social visibility. The quilombola community in Campos Novos is formed by heirs descendants of the will left by the farmer Matheus José de Souza who in 1877 allocated approximately eight hectares of land to eight slaves and three slaves freed. However, over time the descendants were being expropriated and losing the land. In 2003, organized by the Associação Remanescentes de Quilombos Invernada dos Negros (ARQIN) fight for their rights, among them the land tenure. The identity of these is linked to kinship and territory. It is the struggle for territory, moreover, that moves the formation of ARQIN.Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2017-10-16T17:42:41Z No. of bitstreams: 1 TAFFAREL, Lidiane.pdf: 1997620 bytes, checksum: c5d8be43414f283930bfd284533fb341 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-10-18T10:45:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TAFFAREL, Lidiane.pdf: 1997620 bytes, checksum: c5d8be43414f283930bfd284533fb341 (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-18T10:45:02Z (GMT). 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