Extrato etanólico de própolis na proteção de feijoeiro ao crestamento bacteriano comum

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baldin, Diana
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/168
Resumo: A própolis é uma resina produzida pelas abelhas com função de proteger a colmeia. A atividade antimicrobiana da substância já foi comprovada, principalmente na saúde humana. Contudo, existem poucos estudos referentes à ação da própolis na proteção de plantas. Diante disso, este trabalho teve como objetivo verificar o potencial de extratos etanólicos de própolis oriundos de diferentes regiões paranaenses no controle do crestamento bacteriano comum, doença causado pela bactéria Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, assim como na indução de fitoalexina em feijoeiro. O experimento foi conduzido em laboratório e casa de vegetação, utilizando a variedade IPR-Colibri. O extrato etanólico de própolis (EEP) foi avaliado nas concentrações: 0,1; 0,5; 1; 2,5 e 5%, sendo obtidos da região de Laranjeiras do Sul, Maringá e Marechal Cândido Rondon. Foram realizados ensaios de atividade antimicrobiana in vitro sobre a bactéria e indução da fitoalexina faseolina e o efeito local e sistêmico sobre a severidade da doença em plantas de feijoeiro. Os ensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, além da análise de regressão. Os resultados dos ensaios in vitro foram semelhantes para as três regiões, e se apresentaram de forma linear com redução no crescimento da X. axonopodis pv. phaseoli de até 97% em relação as testemunhas. Na indução de faseolina, as concentrações de 5% de EEPs não autoclavados apresentaram o maior acúmulo nas três regiões, com 45,67, 38,9 e 48,7% a mais que a testemunha água destilada, de Laranjeiras do Sul, Maringá e Marechal Cândido Rondon, respectivamente. Os extratos autoclavados não apresentaram diferença significativa ao mesmo tempo que reduziram drasticamente em relação aos não autoclavados. Os resultados obtidos no experimento in vivo mostraram que não há interação entre os fatores. Os trifólios tratados apresentaram menor área lesionada nas concentrações 1 e 2,5% de EEP, enquanto os trifólios não tratados apresentaram menor área com a doença nas concentrações 0,5 e 1% do extrato. Estes resultados indicam o potencial do EEP de diferentes regiões do Paraná como antimicrobiano direto sobre X. axonopodis pv. phaseoli, bem como indutor de faseolina em hipocótilos de feijoeiro. Em relação às plantas, os EEP reduziram a severidade da doença seja por atividade antimicrobiana ou por indução de resistência, indicando potencial no controle da doença.
id UFFS_614a1846c360b17ef0b977b96bc90739
oai_identifier_str oai:rd.uffs.edu.br:prefix/168
network_acronym_str UFFS
network_name_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
repository_id_str 3924
spelling Franzener, Gilmarhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764906Y0Baldin, Diana2017-05-24T13:41:58Z2017-05-232017-05-24T13:41:58Z2014-12-12https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/168A própolis é uma resina produzida pelas abelhas com função de proteger a colmeia. A atividade antimicrobiana da substância já foi comprovada, principalmente na saúde humana. Contudo, existem poucos estudos referentes à ação da própolis na proteção de plantas. Diante disso, este trabalho teve como objetivo verificar o potencial de extratos etanólicos de própolis oriundos de diferentes regiões paranaenses no controle do crestamento bacteriano comum, doença causado pela bactéria Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, assim como na indução de fitoalexina em feijoeiro. O experimento foi conduzido em laboratório e casa de vegetação, utilizando a variedade IPR-Colibri. O extrato etanólico de própolis (EEP) foi avaliado nas concentrações: 0,1; 0,5; 1; 2,5 e 5%, sendo obtidos da região de Laranjeiras do Sul, Maringá e Marechal Cândido Rondon. Foram realizados ensaios de atividade antimicrobiana in vitro sobre a bactéria e indução da fitoalexina faseolina e o efeito local e sistêmico sobre a severidade da doença em plantas de feijoeiro. Os ensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, além da análise de regressão. Os resultados dos ensaios in vitro foram semelhantes para as três regiões, e se apresentaram de forma linear com redução no crescimento da X. axonopodis pv. phaseoli de até 97% em relação as testemunhas. Na indução de faseolina, as concentrações de 5% de EEPs não autoclavados apresentaram o maior acúmulo nas três regiões, com 45,67, 38,9 e 48,7% a mais que a testemunha água destilada, de Laranjeiras do Sul, Maringá e Marechal Cândido Rondon, respectivamente. Os extratos autoclavados não apresentaram diferença significativa ao mesmo tempo que reduziram drasticamente em relação aos não autoclavados. Os resultados obtidos no experimento in vivo mostraram que não há interação entre os fatores. Os trifólios tratados apresentaram menor área lesionada nas concentrações 1 e 2,5% de EEP, enquanto os trifólios não tratados apresentaram menor área com a doença nas concentrações 0,5 e 1% do extrato. Estes resultados indicam o potencial do EEP de diferentes regiões do Paraná como antimicrobiano direto sobre X. axonopodis pv. phaseoli, bem como indutor de faseolina em hipocótilos de feijoeiro. Em relação às plantas, os EEP reduziram a severidade da doença seja por atividade antimicrobiana ou por indução de resistência, indicando potencial no controle da doença.Propolis is a resin produced by bees in the hive protecting function. The antimicrobial activity of the substance has already been proven, especially on human health. However, there are few studies concerning the action of propolis on plant pathogens. Thus, this study aimed to investigate the potential of propolis ethanolic extracts (PEE)originating from Paraná regions in the control of bacterial blight, a disease caused by the bacterium Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, as well as the resistance induction in bean. The experiment was conducted in laboratory and greenhouse, using the varietyIPR-Colibri. The PEE was evaluated at concentrations of 0.1; 0.5; 1; 2.5 and 5%, taking place of the Laranjeiras do Sul, Maringá and Marechal Cândido Rondon region. Antimicrobial activity assays were performed in vitro on bacteria and induction of phytoalexins, and in the local and systemic effect on disease severity in bean plants. The tests were conducted in a completely randomized design with four replications and subjected to analysis of variance and means compared by the Scott-Knott test at 5% probability, in addition to regression analysis. The results of in vitro assays were similar for the three regions, and presented in a linear equation. The test with the bacteria showed that the PEE 5% of Laranjeiras do Sul trees reduced the growth of X. axonopodis pv. phaseoli 97% over the control. In phaseolin induction, the concentrations of 5% of PEE autoclaved showed the highest accumulation in the three regions, with 45.67, 38.9 and 48.7% more than the distilled water, for Laranjeiras do Sul, Maringá and Marechal Cândido Rondon, respectively. The autoclaved extracts showed no significant difference while drastically reduced compared to non-autoclaved. The results obtained in the in vivo experiment showed reduction on the disease severity. The treated trefoil showed lower area injured at concentrations of 1 and 2.5% PEE, while the trefoil not treated had a lower area with the disease at concentrations 0.5 and 1% of the extract. These results indicate the potential of PEE from different regions of Paraná as a direct antimicrobial about X. axonopodis pv. phaseoli and phaseolin inductor in bean hypocotyls. With regard to plants, the PEE reduced the severity of the disease is by antimicrobial activity or resistance induction indicating potential for disease control.Submitted by Maria Rosa Moraes Maximiano (maria.maximiano@uffs.edu.br) on 2017-05-23T13:36:38Z No. of bitstreams: 1 BALDIN.pdf: 1025776 bytes, checksum: 00dd8d9b149e4c2c413d4650e0326c75 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-05-24T13:39:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BALDIN.pdf: 1025776 bytes, checksum: 00dd8d9b149e4c2c413d4650e0326c75 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-05-24T13:41:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BALDIN.pdf: 1025776 bytes, checksum: 00dd8d9b149e4c2c413d4650e0326c75 (MD5)Made available in DSpace on 2017-05-24T13:41:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BALDIN.pdf: 1025776 bytes, checksum: 00dd8d9b149e4c2c413d4650e0326c75 (MD5) Previous issue date: 2014-12-12porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus Laranjeiras do SulXanthomonasFitoalexinasMecanismos de defesaExtrato etanólico de própolis na proteção de feijoeiro ao crestamento bacteriano comuminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/168/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALBALDIN.pdfBALDIN.pdfapplication/pdf1025776https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/168/1/BALDIN.pdf00dd8d9b149e4c2c413d4650e0326c75MD51prefix/1682017-08-10 14:00:51.106oai:rd.uffs.edu.br:prefix/168TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242017-08-10T17:00:51Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Extrato etanólico de própolis na proteção de feijoeiro ao crestamento bacteriano comum
title Extrato etanólico de própolis na proteção de feijoeiro ao crestamento bacteriano comum
spellingShingle Extrato etanólico de própolis na proteção de feijoeiro ao crestamento bacteriano comum
Baldin, Diana
Xanthomonas
Fitoalexinas
Mecanismos de defesa
title_short Extrato etanólico de própolis na proteção de feijoeiro ao crestamento bacteriano comum
title_full Extrato etanólico de própolis na proteção de feijoeiro ao crestamento bacteriano comum
title_fullStr Extrato etanólico de própolis na proteção de feijoeiro ao crestamento bacteriano comum
title_full_unstemmed Extrato etanólico de própolis na proteção de feijoeiro ao crestamento bacteriano comum
title_sort Extrato etanólico de própolis na proteção de feijoeiro ao crestamento bacteriano comum
author Baldin, Diana
author_facet Baldin, Diana
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Franzener, Gilmar
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764906Y0
dc.contributor.author.fl_str_mv Baldin, Diana
contributor_str_mv Franzener, Gilmar
dc.subject.por.fl_str_mv Xanthomonas
Fitoalexinas
Mecanismos de defesa
topic Xanthomonas
Fitoalexinas
Mecanismos de defesa
description A própolis é uma resina produzida pelas abelhas com função de proteger a colmeia. A atividade antimicrobiana da substância já foi comprovada, principalmente na saúde humana. Contudo, existem poucos estudos referentes à ação da própolis na proteção de plantas. Diante disso, este trabalho teve como objetivo verificar o potencial de extratos etanólicos de própolis oriundos de diferentes regiões paranaenses no controle do crestamento bacteriano comum, doença causado pela bactéria Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, assim como na indução de fitoalexina em feijoeiro. O experimento foi conduzido em laboratório e casa de vegetação, utilizando a variedade IPR-Colibri. O extrato etanólico de própolis (EEP) foi avaliado nas concentrações: 0,1; 0,5; 1; 2,5 e 5%, sendo obtidos da região de Laranjeiras do Sul, Maringá e Marechal Cândido Rondon. Foram realizados ensaios de atividade antimicrobiana in vitro sobre a bactéria e indução da fitoalexina faseolina e o efeito local e sistêmico sobre a severidade da doença em plantas de feijoeiro. Os ensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, além da análise de regressão. Os resultados dos ensaios in vitro foram semelhantes para as três regiões, e se apresentaram de forma linear com redução no crescimento da X. axonopodis pv. phaseoli de até 97% em relação as testemunhas. Na indução de faseolina, as concentrações de 5% de EEPs não autoclavados apresentaram o maior acúmulo nas três regiões, com 45,67, 38,9 e 48,7% a mais que a testemunha água destilada, de Laranjeiras do Sul, Maringá e Marechal Cândido Rondon, respectivamente. Os extratos autoclavados não apresentaram diferença significativa ao mesmo tempo que reduziram drasticamente em relação aos não autoclavados. Os resultados obtidos no experimento in vivo mostraram que não há interação entre os fatores. Os trifólios tratados apresentaram menor área lesionada nas concentrações 1 e 2,5% de EEP, enquanto os trifólios não tratados apresentaram menor área com a doença nas concentrações 0,5 e 1% do extrato. Estes resultados indicam o potencial do EEP de diferentes regiões do Paraná como antimicrobiano direto sobre X. axonopodis pv. phaseoli, bem como indutor de faseolina em hipocótilos de feijoeiro. Em relação às plantas, os EEP reduziram a severidade da doença seja por atividade antimicrobiana ou por indução de resistência, indicando potencial no controle da doença.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-12-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-05-24T13:41:58Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-05-23
2017-05-24T13:41:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/168
url https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/168
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFFS
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Laranjeiras do Sul
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron:UFFS
instname_str Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron_str UFFS
institution UFFS
reponame_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
collection Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
bitstream.url.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/168/2/license.txt
https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/168/1/BALDIN.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
00dd8d9b149e4c2c413d4650e0326c75
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799765374030315520