Comportamento fenológico e análise produtiva de diferentes cultivares de amoreira-preta no Oeste Catarinense
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4920 |
Resumo: | A amoreira-preta pela sua rusticidade e alto poder produtivo é uma ótima opção para diversificação de cultivo a agricultores familiares por ser culturas de baixo custo de investimento para implantação e por apresentar alto retorno econômico em um curto espaço de tempo, podendo ainda ser adicionado um valor agregado quando utilizadas em outros produtos. Porém, a cultura dessa espécie é pouco explorada na região do oeste catarinense por causa da falta de conhecimento sobre o cultivo da mesma. Assim, com esse trabalho objetivou-se avaliar o comportamento fenológico e produtivo de diferentes cultivares de amoreira-preta no oeste catarinense. O experimento foi conduzido no pomar didático da área experimental, setor de Fruticultura e no laboratório de Fruticultura e Pós-colheita, do campus Chapecó, Universidade Federal da Fronteira Sul. O pomar foi implantado em 2014, está situado a uma latitude de 27°07'11"S, longitude de 52°42'30"O e a uma altitude de 605 metros em relação ao nível médio dos mares. O clima do local, segundo a classificação de Köppen, é de categoria C, subtipo Cfa (Clima Subtropical úmido), com inverno frio e úmido e verão moderado e seco. O solo é classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico (EMBRAPA, 2004). O delineamento experimental foi em inteiramente casualizado, constituído por diferentes cultivares de amoreira preta (‘Cherokee’, ‘Guarani’, ‘BRS-Tupy’ e ‘Xavante’), colhidas no estágio de maduração para o seu consumo in natura. Com cinco repetições para cada cultivar, constituída por uma planta. O espaçamento de plantio adotado foi de 3m entre linhas e 1,5m entre plantas, onde as plantas são conduzidas em sistema de espaldeira em “T”, com dois arames para sustentar as hastes. As variáveis analisadas foram os estádios fenológicos determinados por meio de observação visual no campo: inicio de brotação (IB), inicio de floração (IF), término de floração (TF), duração de floração (DF), inicio de colheita (IC), término de colheita (TC) e duração de colheita (DC). As análises produtivas avaliadas foram os sólidos solúveis totais (°Brix), produtividade (t.ha -1 ), número de fruta por planta, peso de frutos (g), volume médio da fruta (cm³). Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste Scott- Knott a 5%. Com os resultados obtidos, conclui-se que é possível recomendar ao agricultor, diferentes cultivares, considerando a fenologia. Nas condições climáticas do oeste catarinense, a cultivar BRS-Tupy é a mais promissora em relação a produção, massa por planta, número de frutas por planta e volume médio da fruta. A cv. Cherokee foi a cultivar que menos se adaptou com a região no que se refere a produção, número de frutas por planta, massa por planta, volume médio de fruta. |
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Giacobbo, Clevison LuizMattias, Jorge LuisBender, João PauloDamis, Richardson2021-09-012022-01-05T12:50:21Z2021-11-122022-01-05T12:50:21Z2021-09-01https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4920A amoreira-preta pela sua rusticidade e alto poder produtivo é uma ótima opção para diversificação de cultivo a agricultores familiares por ser culturas de baixo custo de investimento para implantação e por apresentar alto retorno econômico em um curto espaço de tempo, podendo ainda ser adicionado um valor agregado quando utilizadas em outros produtos. Porém, a cultura dessa espécie é pouco explorada na região do oeste catarinense por causa da falta de conhecimento sobre o cultivo da mesma. Assim, com esse trabalho objetivou-se avaliar o comportamento fenológico e produtivo de diferentes cultivares de amoreira-preta no oeste catarinense. O experimento foi conduzido no pomar didático da área experimental, setor de Fruticultura e no laboratório de Fruticultura e Pós-colheita, do campus Chapecó, Universidade Federal da Fronteira Sul. O pomar foi implantado em 2014, está situado a uma latitude de 27°07'11"S, longitude de 52°42'30"O e a uma altitude de 605 metros em relação ao nível médio dos mares. O clima do local, segundo a classificação de Köppen, é de categoria C, subtipo Cfa (Clima Subtropical úmido), com inverno frio e úmido e verão moderado e seco. O solo é classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico (EMBRAPA, 2004). O delineamento experimental foi em inteiramente casualizado, constituído por diferentes cultivares de amoreira preta (‘Cherokee’, ‘Guarani’, ‘BRS-Tupy’ e ‘Xavante’), colhidas no estágio de maduração para o seu consumo in natura. Com cinco repetições para cada cultivar, constituída por uma planta. O espaçamento de plantio adotado foi de 3m entre linhas e 1,5m entre plantas, onde as plantas são conduzidas em sistema de espaldeira em “T”, com dois arames para sustentar as hastes. As variáveis analisadas foram os estádios fenológicos determinados por meio de observação visual no campo: inicio de brotação (IB), inicio de floração (IF), término de floração (TF), duração de floração (DF), inicio de colheita (IC), término de colheita (TC) e duração de colheita (DC). As análises produtivas avaliadas foram os sólidos solúveis totais (°Brix), produtividade (t.ha -1 ), número de fruta por planta, peso de frutos (g), volume médio da fruta (cm³). Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste Scott- Knott a 5%. Com os resultados obtidos, conclui-se que é possível recomendar ao agricultor, diferentes cultivares, considerando a fenologia. Nas condições climáticas do oeste catarinense, a cultivar BRS-Tupy é a mais promissora em relação a produção, massa por planta, número de frutas por planta e volume médio da fruta. A cv. Cherokee foi a cultivar que menos se adaptou com a região no que se refere a produção, número de frutas por planta, massa por planta, volume médio de fruta.The blackberry, due to its rusticity and high productive power, is a great option for crop diversification for family farmers as it is a low investment cost crop for implantation and because it presents a high economic return in a short period of time, and added value can also be added, when used in other products. However, the culture of this species is little explored in the western region of Santa Catarina because of the lack of knowledge about its cultivation. Thus, this work aimed to evaluate the phenological and productive behavior of different blackberry cultivars in western Santa Catarina. The experiment was conducted in the didactic orchard of the experimental area, in the Fruit Growing sector and in the Fruit Growing and Post harvest laboratory, on the Chapecó campus, Federal University of Fronteira Sul. The orchard was established in 2014, and is located at a latitude of 27°07'11"S, longitude of 52°42'30"W and at an altitude of 605 meters above mean sea level. The local climate, according to Köppen's classification, is of category C, subtype Cfa (Wet Subtropical Climate), with a cold and humid winter and a moderate and dry summer. The soil is classified as Dystroferric Red Latosol (EMBRAPA, 2004). The experimental design was completely randomized, consisting of different blackberry cultivars (‘Cherokee’, ‘Guarani’, ‘BRS-Tupy’ and ‘Xavante’), harvested at the ripening stage for consumption in natura. With five replications for each cultivar, consisting of one plant. The planting spacing adopted was 3m between rows and 1.5m between plants, where the plants are conducted in a “T” espalier system, with two wires to support the stems. The variables analyzed were the phenological stages determined by visual observation in the field: beginning of budding (IB), beginning of flowering (IF), end of flowering (TF), duration of flowering (DF), beginning of harvest (IC) , end of harvest (TC) and duration of harvest (DC). The yield analyzes evaluated were total soluble solids (°Brix), yield (t.ha-¹), number of fruit per plant, fruit weight (g), average fruit volume (cm³). The data obtained were subjected to analysis of variance and means were compared by Scott-Knott test at 5%. With the results obtained, it is concluded that it is possible to recommend different cultivars to the farmer, considering the phenology. In the climatic conditions of western Santa Catarina, the cultivar BRS-Tupy is the most promising in relation to production, mass per plant, number of fruits per plant and average fruit volume. The cv. Cherokee was the cultivar that least adapted to the region in terms of production, number of fruits per plant, mass per plant, average fruit volume.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2021-11-12T12:26:43Z No. of bitstreams: 1 DAMIS.pdf: 7084763 bytes, checksum: 2c1f5569de5622a41c82266245ee0842 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2022-01-05T12:50:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DAMIS.pdf: 7084763 bytes, checksum: 2c1f5569de5622a41c82266245ee0842 (MD5)Made available in DSpace on 2022-01-05T12:50:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DAMIS.pdf: 7084763 bytes, checksum: 2c1f5569de5622a41c82266245ee0842 (MD5) Previous issue date: 2021-09-01porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus ChapecóAmoreira-pretaFrulticulturaPlantas cultivadasFenologiaEcologiaAgricultura familiarComportamento fenológico e análise produtiva de diferentes cultivares de amoreira-preta no Oeste Catarinenseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/4920/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALDAMIS.pdfDAMIS.pdfapplication/pdf7084763https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/4920/1/DAMIS.pdf2c1f5569de5622a41c82266245ee0842MD51prefix/49202022-01-05 10:50:21.59oai:rd.uffs.edu.br:prefix/4920TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242022-01-05T12:50:21Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
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