Controle de Digitaria insularis (L.) E Bidens pilosa utilizando diferentes formas de aplicação de calor

• Autor(a) principal: Rosa, Tiago Jose da
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4024
• topic: Plantas invasoras; Agricultura orgânica; Calor

Um dos desafios que a agricultura orgânica vem enfrentando ao longo dos anos está em desenvolver técnicas alternativas eficientes para o controle de plantas espontâneas, que por sua vez acabam diminuindo a produção de plantas cultivadas, o valor da terra e a qualidade do produto colhido na lavoura. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência de controle de plantas espontâneas utilizando três métodos físicos por indução de calor: método cerâmico, vapor e lança-chamas em plantas de capim amargoso (Digitaria insularis L.) e picão preto (Bidens pilosa) aos 32 dias após a emergência. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal da Fronteira Sul com 4 tratamentos e 10 repetições. As variáveis analisadas foram porcentagem de danos fisiológicos nas plantas, porcentagem de mortalidade e porcentagem de plantas rebrotadas. O tratamento com lançachamas resultou em 20% de mortalidade para B. pilosa, caracterizando baixo índice de controle. O vapor resultou em mortalidade de 60% para D. insularis L. Apesar dos resultados preliminares serem insatisfatórios para sua utilização imediata na agricultura, ela demonstra o potencial de utilização da técnica utilizando calor no futuro. Para o aperfeiçoamento das técnicas de controle alternativo, trabalhos futuros deverão avaliar diferentes configurações dos equipamentos a fim de disponibilizar a quantidade de calor adequada a cada espécie de planta espontânea, tempo de exposição e estágio de desenvolvimento de maior susceptibilidade, por exemplo.