A justiça enquanto possibilidade: uma análise do contrato social hobbesiano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Onyszko, Aléx Antônio
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/829
Resumo: Neste trabalho apontamos que o pacto social para Hobbes é visto como o movimento que salva o indivíduo dele mesmo, de sua condição de miséria, necessidade, carência e desespero. Através da sua criação, passa a se assegurar a possibilidade de vida em plenitude, sem os constantes perigos, como a morte violenta, que espreita no Estado de Natureza. O Estado Civil é criado em meio ao caos pelos próprios homens, indivíduos que identificam sua necessidade para manutenção da vida. Todavia, em meio aos debates históricos acerca do tema, acaba-se esquecendo de questionar há possibilidade de justiça nesta ação. O objetivo aqui é analisar o processo que leva o homem à assinatura do acordo e se este pode ou não ser considerado justo. Para isto, busca-se expor como as paixões humanas são voláteis e seu forte poder sobre o homem, culminando na necessidade de um pacto para evitar a autodestruição. Na sequência difere-se o Estado de Natureza do Estado Civil. Por último objetiva-se explanar o funcionamento do Estado Soberano e dissertar acerca de sua possibilidade de ser ou não justo. O Soberano deve assegurar a vida e evitar que se rescinda à guerra. Para isto, a obediência dos súditos é fundamental e a voz do Estado deve ser sempre seguida.
id UFFS_86796da7433ca6120a784c597ece1130
oai_identifier_str oai:rd.uffs.edu.br:prefix/829
network_acronym_str UFFS
network_name_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
repository_id_str 3924
spelling Giora, GustavoFabian, Eloi PedroGiora, GustavoRebello, Maurício MichelOnyszko, Aléx Antônio2016-12-162017-07-28T18:50:03Z2017-07-28T18:50:03Z2016-12-16https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/829Neste trabalho apontamos que o pacto social para Hobbes é visto como o movimento que salva o indivíduo dele mesmo, de sua condição de miséria, necessidade, carência e desespero. Através da sua criação, passa a se assegurar a possibilidade de vida em plenitude, sem os constantes perigos, como a morte violenta, que espreita no Estado de Natureza. O Estado Civil é criado em meio ao caos pelos próprios homens, indivíduos que identificam sua necessidade para manutenção da vida. Todavia, em meio aos debates históricos acerca do tema, acaba-se esquecendo de questionar há possibilidade de justiça nesta ação. O objetivo aqui é analisar o processo que leva o homem à assinatura do acordo e se este pode ou não ser considerado justo. Para isto, busca-se expor como as paixões humanas são voláteis e seu forte poder sobre o homem, culminando na necessidade de um pacto para evitar a autodestruição. Na sequência difere-se o Estado de Natureza do Estado Civil. Por último objetiva-se explanar o funcionamento do Estado Soberano e dissertar acerca de sua possibilidade de ser ou não justo. O Soberano deve assegurar a vida e evitar que se rescinda à guerra. Para isto, a obediência dos súditos é fundamental e a voz do Estado deve ser sempre seguida.This research aims to show that the Social Pact is seen as a movement that saves the individual from him/herself, from its misery, necessity, scarcity and despair. From its creation, the possibility of a life to the full is ensured, without constant dangers, such as violent death, lurking in the State of Nature. Man in between chaos creates the Civil Status to identify their needs to maintain life. However, amidst historical debates on the subject, the possibility of questioning on the existence of justice is forgotten. The objective here is to analyze the process that leads the man to sign the agreement and if it can be considered as fair. For that, this research aims to expose how human passions are volatile and its great power over man, which culminates on the need pf a pact to avoid self-destruction. After that, the State of Nature is distinguished from the Civil State. Lastly, this work tries to explain the functioning of the Sovereign State and if it is fair or not. The Sovereign must assure life and avoid war. For that, the obedience of the subjects is fundamental and the voice of the State must always be followed.Submitted by Tania Ivani Rokohl (tania.rokohl@uffs.edu.br) on 2017-07-28T13:56:49Z No. of bitstreams: 1 ONYSZKO.pdf: 525664 bytes, checksum: 54e34fb6a05e597ea7d5d42e073394a5 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-07-28T18:50:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ONYSZKO.pdf: 525664 bytes, checksum: 54e34fb6a05e597ea7d5d42e073394a5 (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-28T18:50:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ONYSZKO.pdf: 525664 bytes, checksum: 54e34fb6a05e597ea7d5d42e073394a5 (MD5) Previous issue date: 2016-12-16porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus ErechimEstado CivilEstado de NaturezaHobbesHomemPacto socialA justiça enquanto possibilidade: uma análise do contrato social hobbesianoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/829/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALONYSZKO.pdfONYSZKO.pdfapplication/pdf525664https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/829/1/ONYSZKO.pdf54e34fb6a05e597ea7d5d42e073394a5MD51prefix/8292023-07-20 14:21:03.762oai:rd.uffs.edu.br:prefix/829TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242023-07-20T17:21:03Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A justiça enquanto possibilidade: uma análise do contrato social hobbesiano
title A justiça enquanto possibilidade: uma análise do contrato social hobbesiano
spellingShingle A justiça enquanto possibilidade: uma análise do contrato social hobbesiano
Onyszko, Aléx Antônio
Estado Civil
Estado de Natureza
Hobbes
Homem
Pacto social
title_short A justiça enquanto possibilidade: uma análise do contrato social hobbesiano
title_full A justiça enquanto possibilidade: uma análise do contrato social hobbesiano
title_fullStr A justiça enquanto possibilidade: uma análise do contrato social hobbesiano
title_full_unstemmed A justiça enquanto possibilidade: uma análise do contrato social hobbesiano
title_sort A justiça enquanto possibilidade: uma análise do contrato social hobbesiano
author Onyszko, Aléx Antônio
author_facet Onyszko, Aléx Antônio
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Giora, Gustavo
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Fabian, Eloi Pedro
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Giora, Gustavo
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Rebello, Maurício Michel
dc.contributor.author.fl_str_mv Onyszko, Aléx Antônio
contributor_str_mv Giora, Gustavo
Fabian, Eloi Pedro
Giora, Gustavo
Rebello, Maurício Michel
dc.subject.por.fl_str_mv Estado Civil
Estado de Natureza
Hobbes
Homem
Pacto social
topic Estado Civil
Estado de Natureza
Hobbes
Homem
Pacto social
description Neste trabalho apontamos que o pacto social para Hobbes é visto como o movimento que salva o indivíduo dele mesmo, de sua condição de miséria, necessidade, carência e desespero. Através da sua criação, passa a se assegurar a possibilidade de vida em plenitude, sem os constantes perigos, como a morte violenta, que espreita no Estado de Natureza. O Estado Civil é criado em meio ao caos pelos próprios homens, indivíduos que identificam sua necessidade para manutenção da vida. Todavia, em meio aos debates históricos acerca do tema, acaba-se esquecendo de questionar há possibilidade de justiça nesta ação. O objetivo aqui é analisar o processo que leva o homem à assinatura do acordo e se este pode ou não ser considerado justo. Para isto, busca-se expor como as paixões humanas são voláteis e seu forte poder sobre o homem, culminando na necessidade de um pacto para evitar a autodestruição. Na sequência difere-se o Estado de Natureza do Estado Civil. Por último objetiva-se explanar o funcionamento do Estado Soberano e dissertar acerca de sua possibilidade de ser ou não justo. O Soberano deve assegurar a vida e evitar que se rescinda à guerra. Para isto, a obediência dos súditos é fundamental e a voz do Estado deve ser sempre seguida.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-12-16
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-12-16
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-07-28T18:50:03Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-07-28T18:50:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/829
url https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/829
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFFS
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Erechim
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron:UFFS
instname_str Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron_str UFFS
institution UFFS
reponame_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
collection Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
bitstream.url.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/829/2/license.txt
https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/829/1/ONYSZKO.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
54e34fb6a05e597ea7d5d42e073394a5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1809094595657596928