Cadeia produtiva das plantas bioativas no Alto Uruguai Gaúcho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1552 |
Resumo: | O mundo tem voltado sua atenção para a sustentabilidade e existência futura do planeta e o bem-estar das pessoas. Neste contexto estão as plantas bioativas, que podem auxiliar na manutenção da saúde e ser uma opção de renda aos agricultores familiares do nosso País. O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do mundo e vasto conhecimento popular sobre as plantas. O Alto Uruguai Gaúcho ainda preserva boa parte da vegetação nativa e os agricultores da região mantém tradição de cultivo e uso de plantas bioativas. Apesar disso, dois aspectos são evidentes: a falta de interação entre o conhecimento popular e o científico em torno das plantas bioativas e a falta de uma visão empreendedora dos agricultores em torno dessa cadeia produtiva. Este trabalho objetivou estudar a possibilidade de estruturar e organizar a cadeia produtiva como alternativa de geração de emprego e renda para os agricultores. Buscou ainda disponibilizar referências teórico-científicas sobre secagem de folhas da aroeira vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi), planta bastante comum na região, com vasto espectro de utilização e com grande demanda de mercado. O estudo contemplou cinco temperaturas: ambiente à sombra; 40 ºC; 50 ºC; 60 ºC, 70 ºC e folhas verdes como testemunho, em duas épocas de colheita floração/frutificação e pós-frutificação. Com base nos resultados da quantidade de óleo extraído das folhas tratadas, verificou-se que a melhor época de colheita é na pós-frutificação e as temperaturas mais adequadas para secagem são: entre 40 ºC e 50 ºC no período de Floração/frutificação e entre 50 ºC e 70 ºC na pós-frutificação. O estudo da cadeia produtiva foi embasado em questionários aplicados à produtores, consumidores e indústrias de transformação, bem como entrevistas com pessoas da região com grande conhecimento sobre o assunto. Com base nos resultados e informações obtidos, pode-se verificar que, os agricultores mantêm grande conhecimento sobre as plantas bioativas, porém não têm olhar comercial sobre as mesmas. Foi constatado que o êxodo rural, o envelhecimento no campo e o desinteresse dos jovens põe em xeque a viabilidade de estruturação futura da cadeia. Por fim, concluiu-se que a cadeia produtiva das plantas bioativas na região é completamente desestruturada, e só poderá vir ser uma alternativa para os agricultores familiares, no médio e longo prazo, isso, caso haja mudança do foco da orientação técnica, do ensino, da pesquisa e das políticas públicas para o setor, como a adoção efetiva da fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS). |
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Mossi, Altemir JoséRadünz, Lauri LourençoPerin, Gismael FranciscoGalon, LeandroBrancher, Júlio César2016-092017-10-19T10:08:45Z2016-112017-10-19T10:08:45Z2017-10https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1552O mundo tem voltado sua atenção para a sustentabilidade e existência futura do planeta e o bem-estar das pessoas. Neste contexto estão as plantas bioativas, que podem auxiliar na manutenção da saúde e ser uma opção de renda aos agricultores familiares do nosso País. O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do mundo e vasto conhecimento popular sobre as plantas. O Alto Uruguai Gaúcho ainda preserva boa parte da vegetação nativa e os agricultores da região mantém tradição de cultivo e uso de plantas bioativas. Apesar disso, dois aspectos são evidentes: a falta de interação entre o conhecimento popular e o científico em torno das plantas bioativas e a falta de uma visão empreendedora dos agricultores em torno dessa cadeia produtiva. Este trabalho objetivou estudar a possibilidade de estruturar e organizar a cadeia produtiva como alternativa de geração de emprego e renda para os agricultores. Buscou ainda disponibilizar referências teórico-científicas sobre secagem de folhas da aroeira vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi), planta bastante comum na região, com vasto espectro de utilização e com grande demanda de mercado. O estudo contemplou cinco temperaturas: ambiente à sombra; 40 ºC; 50 ºC; 60 ºC, 70 ºC e folhas verdes como testemunho, em duas épocas de colheita floração/frutificação e pós-frutificação. Com base nos resultados da quantidade de óleo extraído das folhas tratadas, verificou-se que a melhor época de colheita é na pós-frutificação e as temperaturas mais adequadas para secagem são: entre 40 ºC e 50 ºC no período de Floração/frutificação e entre 50 ºC e 70 ºC na pós-frutificação. O estudo da cadeia produtiva foi embasado em questionários aplicados à produtores, consumidores e indústrias de transformação, bem como entrevistas com pessoas da região com grande conhecimento sobre o assunto. Com base nos resultados e informações obtidos, pode-se verificar que, os agricultores mantêm grande conhecimento sobre as plantas bioativas, porém não têm olhar comercial sobre as mesmas. Foi constatado que o êxodo rural, o envelhecimento no campo e o desinteresse dos jovens põe em xeque a viabilidade de estruturação futura da cadeia. Por fim, concluiu-se que a cadeia produtiva das plantas bioativas na região é completamente desestruturada, e só poderá vir ser uma alternativa para os agricultores familiares, no médio e longo prazo, isso, caso haja mudança do foco da orientação técnica, do ensino, da pesquisa e das políticas públicas para o setor, como a adoção efetiva da fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS).The world has been focused its attention to the sustainability, the future existence of the planet, and the people’s welfare. This search takes into consideration not just the economic, but also the social and environmental aspects. In this context are the bioactive plants, if preserved, can help in the maintenance of health, which is the most important, and an option of income specially for small holding farmers of our country. Brazil is one of the countries which has the biggest biodiversity of the planet and also an enormous popular knowledge, the grow and the use of these plants. The Alto Uruguai Gaúcho shows a very good condition for still conserve a good deal of native vegetal essences and also because there are many peasants in the rural area who have a wide knowledge about these plants, related to the grow and the use. In spite of this favorable screen, two aspects must be taken into consideration: the lack of interaction between the popular and scientific farmer’s knowledge about the bioactive plants and their poor enterprising view about the productive chain. This study aimed at making available theoretical and scientific references about the drying of the Red Aroeira – Schinus terebinthifolius, a very common plant around the region which has a wide range of usages and a great demand of the market. Furthermore another aim was to study the possibility of structured and organize the productive chain as an alternative to generate new jobs and income to the farmers. The study of the Red Aroeira leaves drying considered five temperatures: at shadow 40ºC, 50ºC and 60ºC and green leaves in two moments of harvesting flourishing/fruition and post-fruition. Based on the results quantity of oil extracted from the treated leaves it is suggested that the best time to collect is pos-fruition and the more adequate temperatures for drying is 40ºC and 50ºC in the time of flourishing/fruition is between 50ºC and 70ºC post-fruition. The study of productive chain was based in questionnaires handed to farmers, consumers, and industries and also to people of the region who have knowledge about the subject. Based on results and information it is possible to verify that even though the farmers have a great knowledge about the bioactive plants they don’t have any commercial knowledge about them. It was also noticed that the rural exodus, the farmer’s ageing, and the lack of the young interest about the subject may break the future of the productive chain. Finally it is possible to conclude that the productive chain of the bioactive plants in the region is completely disorganized and may be an alternative to the familiar peasants just in medium and long terms. If, of course with the support of technical orientation, teaching, researches, and public investments and the effective adoption of Phitotheraphy at SUS.Submitted by Daniele Rosa Monteiro (daniele.monteiro@uffs.edu.br) on 2017-10-18T15:11:03Z No. of bitstreams: 1 BRANCHER.PDF: 1540916 bytes, checksum: 797be943bf84d3e04031eef74f2b61b3 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-10-19T10:08:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BRANCHER.PDF: 1540916 bytes, checksum: 797be943bf84d3e04031eef74f2b61b3 (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-19T10:08:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BRANCHER.PDF: 1540916 bytes, checksum: 797be943bf84d3e04031eef74f2b61b3 (MD5) Previous issue date: 2017-10porUniversidade Federal da Fronteira SulPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia AmbientalUFFSBrasilCampus ErechimSustentabilidadeAroeira vermelhaPlantas bioativasAgricultura familiarEstudo de cadeia produtivaExtração de óleo essencialCadeia produtiva das plantas bioativas no Alto Uruguai Gaúchoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1552/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALBRANCHER.PDFBRANCHER.PDFapplication/pdf1540916https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1552/1/BRANCHER.PDF797be943bf84d3e04031eef74f2b61b3MD51prefix/15522021-09-30 09:10:44.78oai:rd.uffs.edu.br:prefix/1552TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242021-09-30T12:10:44Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
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