Efeito alelopático de óleos e extratos para controle de plantas daninhas

• Autor(a) principal: Pereira, Eduardo de Lima
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4437
• topic: Plantas daninhas; Picão preto; Capim amargoso; Alelopatia

A descoberta de compostos naturais com potencial herbicida para o controle de espécies daninhas surge como uma alternativa de adoção a utilização de produtos químicos sintéticos. Dessa forma, a alelopatia surge como uma importante ferramenta no manejo sustentável de plantas daninhas. Com isso, objetivou-se com este trabalho, avaliar o potencial de óleo essencial e extratos de eucalipto, com finalidade de controle para espécies daninhas de capim amargoso (Digitaria insularis) e picão preto (Bidens pilosa). Foram conduzidos diferentes ensaios, com óleo essencial, extrato aquoso e extrato etanólico de eucalipto, comparados estatisticamente, e em esquema fatorial. O delineamento experimental foi completamente casualizado com quatro repetições. Foram conduzidos seis ensaios, utilizando doses de óleo essencial, extrato aquoso e etanólico (0, 10, 30, e 60 g L-1) aplicados nas sementes ou folhas das espécies alvo, capim amargoso (Digitaria insularis) e picão preto (Bidens pilosa). Os compostos foram aplicados na área foliar, com ajuda de um borrifador, quando as plântulas apresentaram de duas a três folhas. Os testes na germinação, após a semeadura das espécies, os compostos foram adicionados conforme tratamento, no papel de germinação, em cada “gerbox”. Dentre as interações, identificou-se que o óleo essencial de eucalipto não promoveu efeitos quando aplicado nas folhas das espécies daninhas, no entanto, a aplicação nas sementes teve interação. Nos ensaios com extratos, ambos não promoveram efeitos quando aplicados nas folhas das espécies daninhas, mas em aplicações nas sementes reduziu o percentual de germinação. O óleo essencial e os extratos aquoso e etanólico de eucalipto não promoveram interferências quando realizada a aplicação foliar, mas interferiram na germinação quando aplicados nas sementes das espécies daninhas