Efeito de diferentes modos de polinização sobre características dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pavanelo, Anderson Machado
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/983
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes modos de polinização sobre a produção e a qualidade dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae), uma espécie autocompatível, polinizada por abelhas e que também realiza autopolinização. O experimento foi conduzido na cidade de Cerro Largo/RS, utilizando-se 20 indivíduos cultivados em vasos. Os tratamentos de polinização foram: 1. Polinização cruzada manual com flores emasculadas, 2. Autopolinização manual 3. Autopolinização espontânea e 4. Polinização aberta. Foram utilizadas 60 flores por tratamento, sendo as flores dos tratamentos 1, 2 e 3, previamente ensacadas em botão. As seguintes variáveis foram avaliadas: peso, número de sementes, diâmetro, altura e número de frutos formados. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste de Scott-Knott, com índice de significância de 5%. Os visitantes florais foram determinados por observações focais e coletas de indivíduos diretamente nas flores com um total de 30 horas de observação e coleta em dias não consecutivos. O peso dos frutos e o número de sementes diferiram significativamente em todos os tratamentos, sendo os maiores valores verificados nos frutos resultantes de polinizações manuais cruzadas, seguidos dos de polinizações abertas. O diâmetro e altura dos frutos não diferiram entre os tratamentos de polinização cruzada (manual e espontânea). Entretanto, os valores destas variáveis foram, significativamente, maiores nestes tratamentos, quando comparados aos valores resultantes dos tratamentos de autopolinização (manual e espontânea). O número de frutos formados não apresentou diferenças significativas entre os quatro tratamentos de polinização. Considerando-se apenas os tratamentos de polinização passiveis de ocorrer no ambiente natural, os frutos formados por polinização aberta foram 35% mais pesados, com diâmetro e a altura 17% maiores e com 56% mais sementes produzidas do que o tratamento de autopolinização espontânea. Foram verificadas nas flores de P. peruviana oito espécies de abelhas, representantes das famílias Apidae, Colletidae e Halictidaes. Os resultados do estudo evidenciam que a polinização cruzada resulta em maior qualidade dos frutos de P. peruviana. Ainda, embora P. peruviana seja apta a autopolinização e autofecundação, a polinização cruzada realizada por abelhas agrega maior valor econômico a seus frutos.
id UFFS_acd0c4e416ad1c15fc91a1e4de2d4bcc
oai_identifier_str oai:rd.uffs.edu.br:prefix/983
network_acronym_str UFFS
network_name_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
repository_id_str 3924
spelling Santos, Mardiore Tanara Pinheiro dosLima, Daniele Oliveira deBetemps, Débora LeitzekePavanelo, Anderson Machado2015-11-242017-08-21T16:50:02Z2017-08-162017-08-21T16:50:02Z2015-11-24https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/983O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes modos de polinização sobre a produção e a qualidade dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae), uma espécie autocompatível, polinizada por abelhas e que também realiza autopolinização. O experimento foi conduzido na cidade de Cerro Largo/RS, utilizando-se 20 indivíduos cultivados em vasos. Os tratamentos de polinização foram: 1. Polinização cruzada manual com flores emasculadas, 2. Autopolinização manual 3. Autopolinização espontânea e 4. Polinização aberta. Foram utilizadas 60 flores por tratamento, sendo as flores dos tratamentos 1, 2 e 3, previamente ensacadas em botão. As seguintes variáveis foram avaliadas: peso, número de sementes, diâmetro, altura e número de frutos formados. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste de Scott-Knott, com índice de significância de 5%. Os visitantes florais foram determinados por observações focais e coletas de indivíduos diretamente nas flores com um total de 30 horas de observação e coleta em dias não consecutivos. O peso dos frutos e o número de sementes diferiram significativamente em todos os tratamentos, sendo os maiores valores verificados nos frutos resultantes de polinizações manuais cruzadas, seguidos dos de polinizações abertas. O diâmetro e altura dos frutos não diferiram entre os tratamentos de polinização cruzada (manual e espontânea). Entretanto, os valores destas variáveis foram, significativamente, maiores nestes tratamentos, quando comparados aos valores resultantes dos tratamentos de autopolinização (manual e espontânea). O número de frutos formados não apresentou diferenças significativas entre os quatro tratamentos de polinização. Considerando-se apenas os tratamentos de polinização passiveis de ocorrer no ambiente natural, os frutos formados por polinização aberta foram 35% mais pesados, com diâmetro e a altura 17% maiores e com 56% mais sementes produzidas do que o tratamento de autopolinização espontânea. Foram verificadas nas flores de P. peruviana oito espécies de abelhas, representantes das famílias Apidae, Colletidae e Halictidaes. Os resultados do estudo evidenciam que a polinização cruzada resulta em maior qualidade dos frutos de P. peruviana. Ainda, embora P. peruviana seja apta a autopolinização e autofecundação, a polinização cruzada realizada por abelhas agrega maior valor econômico a seus frutos.The objective of this study was to evaluate the effect of different modes of pollination on production and fruit quality of Physalis peruviana L. (Solanaceae), a self- compatible species, pollinated by bees and who also perform self-pollination. The experiment was conducted in the city of Cerro Largo / RS, using 20 individuals grown in pots. Pollination treatments were: 1. cross-pollination by hand with emasculated flowers, 2. self-pollination by hand 3. Natural self-pollination and 4. Open pollination. 60 flowers were used per treatment, and the flowers of the treatments 1, 2 and 3, bagged in advance button. The following variables were evaluated: Weight, seed number, diameter, height and number of fruits formed. The results were submitted to analysis of variance and means compared by the Scott-Knott test, at 5% significance level. The fruit weight and number of seeds differed significantly in all treatments, with the highest values recorded in the fruits resulting from cross hand pollination, followed by open pollination. The diameter and height of fruit did not differ between the cross-pollination treatments (manual, spontaneous). However, these variables values were significantly higher in these treatments, when compared to the values resulting from self-pollination treatments (manual, spontaneous). The number of fruits formed showed no significant differences among the four pollination treatments. Considering only the insusceptible pollination treatments occur in the natural environment, the fruits formed by open pollination were 35% heavier, diameter and height 17% larger and 56% more seed produced from the treatment of spontaneous self-pollination. Were found in the flowers of P. peruviana eight species of bees, representatives of the families Apidae, Colletidae and Halictidaes. The study results show that cross-pollination results in higher quality fruit of P. peruviana. Yet, although P. peruviana be able to self-pollination and self-pollination, cross pollination by bees adds greater economic value to its fruits.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2017-08-16T11:56:15Z No. of bitstreams: 1 PAVANELO.pdf: 899746 bytes, checksum: 474e66cf1b45a9fcc80f94159d3036b3 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-08-21T16:50:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PAVANELO.pdf: 899746 bytes, checksum: 474e66cf1b45a9fcc80f94159d3036b3 (MD5)Made available in DSpace on 2017-08-21T16:50:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PAVANELO.pdf: 899746 bytes, checksum: 474e66cf1b45a9fcc80f94159d3036b3 (MD5) Previous issue date: 2015-11-24porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus Cerro LargoPolinizaçãoAbelhasCerro Largo (RS)Physalis peruviana L.Pequenas frutasEfeito de diferentes modos de polinização sobre características dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/983/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALPAVANELO.pdfPAVANELO.pdfapplication/pdf899746https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/983/1/PAVANELO.pdf474e66cf1b45a9fcc80f94159d3036b3MD51prefix/9832021-11-19 15:48:29.022oai:rd.uffs.edu.br:prefix/983TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242021-11-19T17:48:29Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeito de diferentes modos de polinização sobre características dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae)
title Efeito de diferentes modos de polinização sobre características dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae)
spellingShingle Efeito de diferentes modos de polinização sobre características dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae)
Pavanelo, Anderson Machado
Polinização
Abelhas
Cerro Largo (RS)
Physalis peruviana L.
Pequenas frutas
title_short Efeito de diferentes modos de polinização sobre características dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae)
title_full Efeito de diferentes modos de polinização sobre características dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae)
title_fullStr Efeito de diferentes modos de polinização sobre características dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae)
title_full_unstemmed Efeito de diferentes modos de polinização sobre características dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae)
title_sort Efeito de diferentes modos de polinização sobre características dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae)
author Pavanelo, Anderson Machado
author_facet Pavanelo, Anderson Machado
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Santos, Mardiore Tanara Pinheiro dos
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Lima, Daniele Oliveira de
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Betemps, Débora Leitzeke
dc.contributor.author.fl_str_mv Pavanelo, Anderson Machado
contributor_str_mv Santos, Mardiore Tanara Pinheiro dos
Lima, Daniele Oliveira de
Betemps, Débora Leitzeke
dc.subject.por.fl_str_mv Polinização
Abelhas
Cerro Largo (RS)
Physalis peruviana L.
Pequenas frutas
topic Polinização
Abelhas
Cerro Largo (RS)
Physalis peruviana L.
Pequenas frutas
description O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes modos de polinização sobre a produção e a qualidade dos frutos de Physalis peruviana L. (Solanaceae), uma espécie autocompatível, polinizada por abelhas e que também realiza autopolinização. O experimento foi conduzido na cidade de Cerro Largo/RS, utilizando-se 20 indivíduos cultivados em vasos. Os tratamentos de polinização foram: 1. Polinização cruzada manual com flores emasculadas, 2. Autopolinização manual 3. Autopolinização espontânea e 4. Polinização aberta. Foram utilizadas 60 flores por tratamento, sendo as flores dos tratamentos 1, 2 e 3, previamente ensacadas em botão. As seguintes variáveis foram avaliadas: peso, número de sementes, diâmetro, altura e número de frutos formados. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste de Scott-Knott, com índice de significância de 5%. Os visitantes florais foram determinados por observações focais e coletas de indivíduos diretamente nas flores com um total de 30 horas de observação e coleta em dias não consecutivos. O peso dos frutos e o número de sementes diferiram significativamente em todos os tratamentos, sendo os maiores valores verificados nos frutos resultantes de polinizações manuais cruzadas, seguidos dos de polinizações abertas. O diâmetro e altura dos frutos não diferiram entre os tratamentos de polinização cruzada (manual e espontânea). Entretanto, os valores destas variáveis foram, significativamente, maiores nestes tratamentos, quando comparados aos valores resultantes dos tratamentos de autopolinização (manual e espontânea). O número de frutos formados não apresentou diferenças significativas entre os quatro tratamentos de polinização. Considerando-se apenas os tratamentos de polinização passiveis de ocorrer no ambiente natural, os frutos formados por polinização aberta foram 35% mais pesados, com diâmetro e a altura 17% maiores e com 56% mais sementes produzidas do que o tratamento de autopolinização espontânea. Foram verificadas nas flores de P. peruviana oito espécies de abelhas, representantes das famílias Apidae, Colletidae e Halictidaes. Os resultados do estudo evidenciam que a polinização cruzada resulta em maior qualidade dos frutos de P. peruviana. Ainda, embora P. peruviana seja apta a autopolinização e autofecundação, a polinização cruzada realizada por abelhas agrega maior valor econômico a seus frutos.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-11-24
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-11-24
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-08-21T16:50:02Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-08-16
2017-08-21T16:50:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/983
url https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/983
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFFS
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Cerro Largo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron:UFFS
instname_str Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron_str UFFS
institution UFFS
reponame_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
collection Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
bitstream.url.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/983/2/license.txt
https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/983/1/PAVANELO.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
474e66cf1b45a9fcc80f94159d3036b3
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1809094596094853120