Impactos da pandemia do Coronavírus (Covid-19) no trabalho em home office e maternidade: percepção de mães do Oeste Catarinense
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4042 |
Resumo: | A pandemia do novo coronavírus - Severe Acute Respiratory Syndrome of Coronavirus (Sars-CoV-2), está mudando a vida de todos. Com o distanciamento social, as dinâmicas de trabalho se alteram e consequentemente a rotina das famílias. No entanto sabemos que o desafio de conciliar as atividades profissionais, com os afazeres de casa mais a atenção aos filhos não é tarefa fácil. Aí vem a questão, focar no trabalho ou dar atenção aos filhos? Esse dilema é bem conhecido entre os pais que estão trabalhando em regime home office. A dupla jornada na quarentena, ainda que trabalhosa, reaproximou mães e filhos e fez a maioria das famílias repensarem suas rotinas, muitas dificuldades foram manifestadas pelas respondentes, a principal delas é a dificuldade de estabelecer limite entre suas tarefas e a conciliação da vida pessoal e profissional. Portanto, o estudo aqui se propõe a responder a pergunta: Como as mães do oeste catarinense estão conciliando o trabalho no regime home office e com a maternidade durante o período da pandemia do coronavírus? O objetivo geral desta pesquisa é analisar a percepção das mães do oeste catarinense quanto aos impactos da pandemia do coronavírus na conciliação da maternidade com o trabalho em regime home office. A metodologia foi através do instrumento de questionário, nas perguntas buscou-se dados quantitativos a fim de tabular os dados percentualmente, perguntas abertas também foram realizadas para coletar mais informações, visando aprofundar as experiências vivenciadas. Foi tabulado 101 respostas, esses dados foram coletados através do Google forms. Na análise dos dados a primeira porcentagem relevante é que a rede de apoio na ajuda do cuidado dos filhos período de pandemia caiu 17,52%, e a principal dificuldade apresentada pelas respondentes é estabelecimento de limites entre maternidade/casa/trabalho somando 20,11%, este fato também foi reconhecido nos depoimentos apresentados pelas mulheres-mães, somando a diversas queixas relatadas sobre a desigualdade de gênero vivenciadas dentro do lar. A falta de recursos necessários para execução das atividades laborais, ambiente impróprio, e diversas interrupções, foram algumas das condições que tornou o teletrabalho com desempenho e produtividade inferior. Muitas mudanças devem acontecer para tornar a atuação do mercado de trabalho das mulheres mães justas e menos penosas, incluindo políticas trabalhistas para melhor adequação entre a maternidade e o mercado de trabalho, fornecer todos os recursos fundamentais para o bom desempenho laboral, sociedade mais atuante e engajada na mudança e companheiros mais participativos na execução das tarefas do lar e na criação dos filhos. |
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Tosta, Kelly Cristina Benetti TonaniBegnini, Andréia CasagrandeSchmalfuss, Joice MoreiraKretzler, Monyque Konzen Lasch2020-12-182021-04-16T12:44:34Z2021-03-252021-04-16T12:44:34Z2020-12-18https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4042A pandemia do novo coronavírus - Severe Acute Respiratory Syndrome of Coronavirus (Sars-CoV-2), está mudando a vida de todos. Com o distanciamento social, as dinâmicas de trabalho se alteram e consequentemente a rotina das famílias. No entanto sabemos que o desafio de conciliar as atividades profissionais, com os afazeres de casa mais a atenção aos filhos não é tarefa fácil. Aí vem a questão, focar no trabalho ou dar atenção aos filhos? Esse dilema é bem conhecido entre os pais que estão trabalhando em regime home office. A dupla jornada na quarentena, ainda que trabalhosa, reaproximou mães e filhos e fez a maioria das famílias repensarem suas rotinas, muitas dificuldades foram manifestadas pelas respondentes, a principal delas é a dificuldade de estabelecer limite entre suas tarefas e a conciliação da vida pessoal e profissional. Portanto, o estudo aqui se propõe a responder a pergunta: Como as mães do oeste catarinense estão conciliando o trabalho no regime home office e com a maternidade durante o período da pandemia do coronavírus? O objetivo geral desta pesquisa é analisar a percepção das mães do oeste catarinense quanto aos impactos da pandemia do coronavírus na conciliação da maternidade com o trabalho em regime home office. A metodologia foi através do instrumento de questionário, nas perguntas buscou-se dados quantitativos a fim de tabular os dados percentualmente, perguntas abertas também foram realizadas para coletar mais informações, visando aprofundar as experiências vivenciadas. Foi tabulado 101 respostas, esses dados foram coletados através do Google forms. Na análise dos dados a primeira porcentagem relevante é que a rede de apoio na ajuda do cuidado dos filhos período de pandemia caiu 17,52%, e a principal dificuldade apresentada pelas respondentes é estabelecimento de limites entre maternidade/casa/trabalho somando 20,11%, este fato também foi reconhecido nos depoimentos apresentados pelas mulheres-mães, somando a diversas queixas relatadas sobre a desigualdade de gênero vivenciadas dentro do lar. A falta de recursos necessários para execução das atividades laborais, ambiente impróprio, e diversas interrupções, foram algumas das condições que tornou o teletrabalho com desempenho e produtividade inferior. Muitas mudanças devem acontecer para tornar a atuação do mercado de trabalho das mulheres mães justas e menos penosas, incluindo políticas trabalhistas para melhor adequação entre a maternidade e o mercado de trabalho, fornecer todos os recursos fundamentais para o bom desempenho laboral, sociedade mais atuante e engajada na mudança e companheiros mais participativos na execução das tarefas do lar e na criação dos filhos.The pandemic of the new coronavirus - Severe Acute Respiratory Syndrome of Coronavirus (Sars-CoV-2), is changing everyone's life. With social distance, work dynamics change and, consequently, the families' routine. However, we know that the challenge of reconciling professional activities with chores at home plus attention to children is not an easy task. Here comes the question, focus on work or give attention to children? This dilemma is well known among parents who are working in the home office. The double journey in the quarantine, although laborious, brought mothers and children together and made most families rethink their routines, many difficulties were manifested by the respondents, the main one being the difficulty of establishing boundaries between their tasks and the reconciliation of personal and family life. professional. Therefore, the study here aims to answer the question How are mothers from western Santa Catarina reconciling work in the home office regime and with motherhood during the coronavirus pandemic period? The general objective of this research is to analyze the perception of mothers in western Santa Catarina regarding the impacts of the coronavirus pandemic on the reconciliation of motherhood with work in the home office. The methodology was through the questionnaire instrument, in the questions we sought quantitative data in order to tabulate the data in percentage, open questions were also asked to collect more information, aiming to deepen the experiences. 101 responses were tabulated, these data were collected through Google Forms. In the analysis of the data, the first relevant percentage is that the support network in helping to care for children during the pandemic period fell 17.52%, and the main difficulty presented by the respondents is the establishment of limits between motherhood / home / work adding up to 20.11 %, this fact was also recognized in the testimonies presented by the women-mothers, adding to the several complaints reported about the gender inequality experienced in the home. The lack of resources necessary to carry out work activities, inappropriate environment, and several interruptions, were some of the conditions that made teleworking with inferior performance and productivity. Many changes must happen to make the performance of the labor market of women mothers fair and less painful, including labor policies to better match motherhood and the labor market, provide all the fundamental resources for good work performance, a more active society and engaged in change and more participative companions in carrying out household chores and raising children.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2021-03-25T15:16:49Z No. of bitstreams: 1 KRETZLER.pdf: 899611 bytes, checksum: 7e39e0965a40b89df2a89a0640ebcf9d (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2021-04-16T12:44:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 KRETZLER.pdf: 899611 bytes, checksum: 7e39e0965a40b89df2a89a0640ebcf9d (MD5)Made available in DSpace on 2021-04-16T12:44:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KRETZLER.pdf: 899611 bytes, checksum: 7e39e0965a40b89df2a89a0640ebcf9d (MD5) Previous issue date: 2020-12-18porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus ChapecóTrabalho em domicílioHome officePandemiaCoronavírusMaternidadeImpactos da pandemia do Coronavírus (Covid-19) no trabalho em home office e maternidade: percepção de mães do Oeste Catarinenseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/4042/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALKRETZLER.pdfKRETZLER.pdfapplication/pdf899611https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/4042/1/KRETZLER.pdf7e39e0965a40b89df2a89a0640ebcf9dMD51prefix/40422021-04-16 09:44:34.459oai:rd.uffs.edu.br:prefix/4042TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242021-04-16T12:44:34Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
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