"O lugar que é meu e seu": ações educativas nos espaços não-formais a partir do patrimônio histórico cultural

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barboza, Vania Maria
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3643
Resumo: A Educação Patrimonial é um recurso metodológico que oportuniza, que crianças e adultos tenham contato com bens e fenômenos culturais e, ao atribuir-lhes significados, percebam a importância de sua preservação por serem referências de identidade e memória. Este estudo teve como objetivo discutir a Educação Patrimonial, nos espaços não-formais, como instrumento fundamental na construção da cidadania. Sua proposta foi desenvolvida por meio de uma pesquisa qualitativa, na modalidade de pesquisa-ação, aplicada a grupo de crianças e adolescentes que participam de atividades socioeducativas no Programa de Integração AABB Comunidade, no município de Erechim. Esta proposta de estudo apresenta relevância acadêmica, pois permitiu discutir a Educação Patrimonial em um espaço de educação não-formal como instrumento para a construção da cidadania, da identidade cultural, de memória e do sentimento de pertença, que são as categorias de análise. A relevância social da proposta de Educação Patrimonial na educação não-formal se efetivou em forma de inclusão social, uma vez que oportunizou que os estudantes se percebessem como seres históricos que, ao sentirem-se parte do patrimônio cultural, desenvolveram o sentimento de pertença e identidade, o que possibilita defenderem seus direitos como cidadãos. Analisar as falas e as atividades realizadas a partir das categorias elencadas possibilitou demonstrar que tratar a Educação Patrimonial de forma crítica pode conduzir os indivíduos à sua emancipação, a se verem como sujeitos pertencentes aos espaços de memória, formando a sua identidade e, consequentemente, a se sentirem cidadãos. O sentimento de pertença, também resultado das atividades propostas, fez com que os alunos se vissem como parte do espaço que consideram seu patrimônio, portanto, a identidade tornou-se uma consequência. Por esse motivo, a Educação Patrimonial, ao ser libertadora e reflexiva leva os indivíduos a compreenderem a sua realidade pelo entendimento da memória histórica e dos fatos passados e o papel dos educadores é primar que o patrimônio cultural não seja utilizado para naturalizar a injustiça e a violência social, mas ser inclusivo e promotor de justiça social.
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Esta proposta de estudo apresenta relevância acadêmica, pois permitiu discutir a Educação Patrimonial em um espaço de educação não-formal como instrumento para a construção da cidadania, da identidade cultural, de memória e do sentimento de pertença, que são as categorias de análise. A relevância social da proposta de Educação Patrimonial na educação não-formal se efetivou em forma de inclusão social, uma vez que oportunizou que os estudantes se percebessem como seres históricos que, ao sentirem-se parte do patrimônio cultural, desenvolveram o sentimento de pertença e identidade, o que possibilita defenderem seus direitos como cidadãos. Analisar as falas e as atividades realizadas a partir das categorias elencadas possibilitou demonstrar que tratar a Educação Patrimonial de forma crítica pode conduzir os indivíduos à sua emancipação, a se verem como sujeitos pertencentes aos espaços de memória, formando a sua identidade e, consequentemente, a se sentirem cidadãos. O sentimento de pertença, também resultado das atividades propostas, fez com que os alunos se vissem como parte do espaço que consideram seu patrimônio, portanto, a identidade tornou-se uma consequência. Por esse motivo, a Educação Patrimonial, ao ser libertadora e reflexiva leva os indivíduos a compreenderem a sua realidade pelo entendimento da memória histórica e dos fatos passados e o papel dos educadores é primar que o patrimônio cultural não seja utilizado para naturalizar a injustiça e a violência social, mas ser inclusivo e promotor de justiça social.Heritage Education is a methodological resource that enables children and adults to have contact with cultural goods and phenomena and, by giving them meanings, realize the importance of their preservation as references of identity and memory. This study, aimed to discuss the Heritage Education in non-formal spaces as a fundamental instrument in the construction of citizenship. Its proposal was developed through a qualitative research, in the action research modality, applied to a group of children and adolescents who participate in the socio-educational activities of the AABB Community Integration Project in the municipality of Erechim. This study proposal has academic relevance because it allowed discussing the Heritage Education in a non-formal education space as an instrument for the construction of citizenship, cultural identity, memory and feeling of belonging. The social relevance of the Heritage Education proposal in non-formal education was realized in the form of social inclusion, since it allowed students to realize themselves as historical beings who, when feeling part of the cultural heritage, developed the feeling of belonging and identity, which makes it possible to defend their rights as citizens. Analyzing the speeches and activities carried out from the categories culture, identity, belonging, memory and citizenship made it possible to demonstrate that treating Heritage Education critically can lead individuals to their emancipation, to see themselves as subjects belonging to memory spaces, forming their identity and, consequently, to feel citizens. The feeling of belonging, also a result of the proposed activities, made the students see themselves as part of the space they consider their heritage, so identity became a consequence. For this reason, Heritage Education, by being liberating and reflective leads individuals to understand their reality by understanding historical memory and past facts and the role of educators is enphasize that cultural heritage is not used to naturalize injustice and social violence, but to be inclusive and promoting of social justice.Submitted by Tania Ivani Rokohl (tania.rokohl@uffs.edu.br) on 2020-03-13T18:46:08Z No. of bitstreams: 1 BARBOZA.pdf: 3018097 bytes, checksum: f454c5b8dfb99eb78c0ab1f03e84aed4 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2020-03-20T17:43:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BARBOZA.pdf: 3018097 bytes, checksum: f454c5b8dfb99eb78c0ab1f03e84aed4 (MD5)Made available in DSpace on 2020-03-20T17:43:57Z (GMT). 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