Estabelecimento de protocolo para criopreservação de sementes de Araucaria angustifolia (Bertol) O. Kuntze

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Scolari, Tiago
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/532
Resumo: A Araucaria angustifolia (Bertol.) O. Kuntze é uma das espécies nativas da região Sul do Brasil de maior importância econômica e ecológica. Nas últimas décadas devido aos grandes desmatamentos ocorridos para comercialização da madeira e para expansão da área agrícola, esta espécie entrou para a lista daquelas ameaçadas de extinção. Uma das maneiras de se preservar a A. angustifolia é a conservação da semente pois é a principal forma de propagação da espécie. No entanto, as sementes de A. angustifolia apresentam comportamento recalcitrante, o que dificulta a sua conservação por longos períodos, em virtude de não tolerarem a dessecação e temperaturas baixas. Por este motivo é necessário pesquisar outras alternativas para a conservação de sementes de A. angustifolia e uma das técnicas que merecem destaque é a criopreservação, que consiste em armazenar o material vegetal em nitrogênio líquido a -196°C. Entretanto, para se obter sucesso com esta técnica há uma série de condições que devem ser satisfeitas, como a redução da umidade das sementes e a formação de um estado vítreo que minimize a possibilidade de formação de cristais de gelo na célula. Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi estabelecer um protocolo de criopreservação para sementes de A. angustifolia, visando a manutenção de sua qualidade fisiológica por longos períodos de tempo. A pesquisa foi dividida em oito experimentos, onde se testou diferentes formas e períodos de desidratação, diferentes soluções para a crioproteção e distintas formas de congelamento das sementes. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado. Para avaliação da qualidade fisiológica das sementes foram realizados os testes de tetrazólio, emergência de plântulas, índice de velocidade de protrusão radicular (IVP) e determinação do grau de umidade. Pelos resultados foi possível concluir que: houve redução progressiva do grau de umidade e da viabilidade das sementes de A. angustifolia com o aumento do período de imersão em solução de PVS2. A desidratação em sílica gel por 120 horas reduziu a viabilidade das sementes, porém o crioprotetor, glicose (60%) + glicerol (15%), quando utilizado por 72 horas, não prejudicou a qualidade fisiológica das sementes. A criopreservação em nitrogênio líquido e o congelamento em ultrafreezer independentemente do pré-tratamento utilizado foram letais as sementes de A. angustifolia. A aclimatação das sementes de A. angustifolia por 24 horas em solução de 3 molar (M) de sacarose mais 12 horas em solução com 2M de glicose + 0,4M de sacarose previamente a imersão em PVS2 por 24 horas reduziu a viabilidade e o vigor. O congelamento das sementes de A. angustifolia, crioprotegidas com glicose (60%) + glicerol (15%), a -5℃ e -18°C por 7 dias foi letal. A aclimatação das sementes de A. angustifolia por 15 horas em solução de 0,3M de sacarose, mais 8 horas em solução com 2M de glicose + 0,4M de sacarose previamente a imersão de 12 horas em PVS2 reduziu a viabilidade e o vigor. O congelamento das sementes de A. angustifolia, aclimatadas e crioprotegidas com PVS2, a -5℃ e -18°C por 7 dias foi letal. Com essa sequência de experimentos não foi possível estabelecer um protocolo eficiente de criopreservação para as sementes de A. angustifolia.
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Por este motivo é necessário pesquisar outras alternativas para a conservação de sementes de A. angustifolia e uma das técnicas que merecem destaque é a criopreservação, que consiste em armazenar o material vegetal em nitrogênio líquido a -196°C. Entretanto, para se obter sucesso com esta técnica há uma série de condições que devem ser satisfeitas, como a redução da umidade das sementes e a formação de um estado vítreo que minimize a possibilidade de formação de cristais de gelo na célula. Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi estabelecer um protocolo de criopreservação para sementes de A. angustifolia, visando a manutenção de sua qualidade fisiológica por longos períodos de tempo. A pesquisa foi dividida em oito experimentos, onde se testou diferentes formas e períodos de desidratação, diferentes soluções para a crioproteção e distintas formas de congelamento das sementes. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado. Para avaliação da qualidade fisiológica das sementes foram realizados os testes de tetrazólio, emergência de plântulas, índice de velocidade de protrusão radicular (IVP) e determinação do grau de umidade. Pelos resultados foi possível concluir que: houve redução progressiva do grau de umidade e da viabilidade das sementes de A. angustifolia com o aumento do período de imersão em solução de PVS2. A desidratação em sílica gel por 120 horas reduziu a viabilidade das sementes, porém o crioprotetor, glicose (60%) + glicerol (15%), quando utilizado por 72 horas, não prejudicou a qualidade fisiológica das sementes. A criopreservação em nitrogênio líquido e o congelamento em ultrafreezer independentemente do pré-tratamento utilizado foram letais as sementes de A. angustifolia. A aclimatação das sementes de A. angustifolia por 24 horas em solução de 3 molar (M) de sacarose mais 12 horas em solução com 2M de glicose + 0,4M de sacarose previamente a imersão em PVS2 por 24 horas reduziu a viabilidade e o vigor. O congelamento das sementes de A. angustifolia, crioprotegidas com glicose (60%) + glicerol (15%), a -5℃ e -18°C por 7 dias foi letal. A aclimatação das sementes de A. angustifolia por 15 horas em solução de 0,3M de sacarose, mais 8 horas em solução com 2M de glicose + 0,4M de sacarose previamente a imersão de 12 horas em PVS2 reduziu a viabilidade e o vigor. O congelamento das sementes de A. angustifolia, aclimatadas e crioprotegidas com PVS2, a -5℃ e -18°C por 7 dias foi letal. Com essa sequência de experimentos não foi possível estabelecer um protocolo eficiente de criopreservação para as sementes de A. angustifolia.Araucaria angustifolia (Bertol.) O. Kuntze is one of the native species from southern Brazil with economic and ecological importance. In recent decades, due to deforestation for timber marketing and expansion of agriculture, this species joined the list of those threatened with extinction. One of the ways to preserve A. angustifolia is per seed conservation, as it is the main process for the species propagation. However, the seeds of A. angustifolia endue recalcitrant behavior, not tolerating desiccation and low temperatures for long time. For this reason, it is necessary to look at alternatives for the conservation of the A. angustifolia seeds. One of the techniques that might be useful is cryopreservation, which consists in storing the propagules in liquid nitrogen at -196°C. However, several conditions must be met to achieve success, such as reducing the moisture of the seed to assure the formation of a vitreous state that minimizes the possibility of the generation of ice crystals in the seed cells. Due to this obstacle, the objective of this work was to establish a protocol for cryopreservation of A. angustifolia seeds, targeting for the maintenance of the physiological quality for prolonged periods. The research was divided into eight experiments, where forms and periods of dehydration, solutions for cryoprotection and forms of freezing of the seeds were tested. The experiments were arranged in a completely randomized design. Tetrazolium tests were performed to evaluate the physiological quality of the seeds, in addition of measuring the variables seedling emergence, root protrusion and the seed moisture content. The results lead to the following conclusions: there was a progressive reduction of seed moisture content and viability with increasing period of immersion in PVS2 solution. Dehydration in silica gel for 120 hours reduced seed viability, but when glucose (60%) + glycerol (15%) was used for 72 hours, the physiological quality of seeds was maintained. The cryopreservation in liquid nitrogen or ultrafreezer, regardless of pre-treatment used, was lethal to seeds. The acclimatization of the seeds of A. angustifolia for 24 hours in a 3 molar (M) sucrose solution plus 12 hours in solution with 2M glucose + 0.4M sucrose prior to immersion in PVS2 for 24 hours, reduced viability and seed vigour. The freezing of A. angustifolia seeds, using cryoprotectants with glucose (60%) + glycerol (15%), at -5℃ and -18°C for 7 days, were lethal. The acclimatization of the seeds for 15 hours in a 0.3M solution of sucrose plus 8 hours in a 2M glucose + 0, 4M sucrose solution prior to immersion of 12 hours in PVS2 reduced seed viability and vigour. Freezing of acclimated seeds cryoprotected with PVS2, at -5℃ and -18°C for 7 days, was lethal. The results of these experiments not allowed to establish an efficient protocol for cryopreservation of A. angustifolia seeds.Submitted by Maria Rosa Moraes Maximiano (maria.maximiano@uffs.edu.br) on 2017-06-27T15:11:17Z No. of bitstreams: 1 SCOLARI.pdf: 2707592 bytes, checksum: d3d091bc0a6de5629a6c6feebf0555e2 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-06-27T16:41:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SCOLARI.pdf: 2707592 bytes, checksum: d3d091bc0a6de5629a6c6feebf0555e2 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-27T16:41:43Z (GMT). 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