A companheira morte: as representações da morte em obras de Dürer e Baldung (1495-1520)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Leonardo Bento de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1510
Resumo: A presente monografia, pretende analisar as obras "A Jovem atacada pela Morte" (1495), "Jovem casal espreitado pela Morte" (1496-7), de Albrecht Dürer, e "A Morte e a Donzela" (1515) e "A Morte e a Mulher" (1518-20), de Hans Baldung Grien, com objetivo de investigar como ocorrem as relações entre a representação da morte com as personagens vivas, retratadas nas produções. Para isso, essas representações serão relacionadas com outras obras produzidas no mesmo período, por artistas como Hieronymus Bosch, Pieter Bruegel e Hans Holbein. Dürer e Baldung, assim como seus contemporâneos, retrataram a morte ou os perigos de viver despreocupado com a eminência dela. No entanto, os dois artistas abordaram a temática de maneiras que destoam das utilizadas por seus contemporâneos. Com o auxílio da proposta de interpretação iconológica, organizada por Erwin Panofsky, as quatro obras serão articuladas aos conceitos de "memento mori", "vanitas" e "ars moriendi", por meio da identificação de elementos comuns entre as produções. Por fim, essas obras serão reanalisadas frente à uma consideração de Johan Huizinga, sobre as representações da morte produzidas entre os séculos XV e XVI, sinalizando assim, a existência de uma forma singular de perceber e retratar a morte.
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Com o auxílio da proposta de interpretação iconológica, organizada por Erwin Panofsky, as quatro obras serão articuladas aos conceitos de "memento mori", "vanitas" e "ars moriendi", por meio da identificação de elementos comuns entre as produções. Por fim, essas obras serão reanalisadas frente à uma consideração de Johan Huizinga, sobre as representações da morte produzidas entre os séculos XV e XVI, sinalizando assim, a existência de uma forma singular de perceber e retratar a morte.This monograph intends to analyze the images "The Young attacked by Death" (1495), "Young couple stalked by Death" (1496-7), Albrecht Dürer, and "Death and the Maiden" (1515) and "The Death and the Woman "(1518-20), Hans Baldung Grien, in order to investigate how occur the relationship between the representation of death with vivid characters, represented in productions. For this, these representations are related to other works produced in the same period, by artists such as Hieronymus Bosch, Pieter Bruegel and Hans Holbein. Dürer and Baldung, like his contemporaries, portrayed the death or the dangers of living carefree with her eminence. However, the two artists have addressed the issue in ways that diverge from those used by his contemporaries. With the help of iconological interpretation, organized by Erwin Panofsky, the four works will be articulated to the concepts of "memento mori", "vanitas" and "ars moriendi", through the identification of common elements between the productions. Finally, these works will be examined in front of a consideration of Johan Huizinga, on the representations of death produced between the fifteenth and sixteenth centuries, so signaling the existence of a natural way to perceive and represent the death.Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2017-10-02T23:14:34Z No. of bitstreams: 1 ANDRADE.pdf: 1372286 bytes, checksum: a767a28294da3e1d453ea6453c5253c0 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-10-11T18:35:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ANDRADE.pdf: 1372286 bytes, checksum: a767a28294da3e1d453ea6453c5253c0 (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-11T18:35:53Z (GMT). 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