Perfil epidemiológico de pacientes diagnosticados com transtorno do espectro autista

• Autor(a) principal: Spode, Georgia Debiasi
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4079
• topic: Transtorno do espectro autista; Transtornos globais do desenvolvimento infantil; Perfil de saúde

Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um dos principais distúrbios do neurodesenvolvimento, identificado até o terceiro ano de vida, através de sintomas como isolamento social, conduta social imprópria, ausência de contato visual e indiferença afetiva e emocional. Entre os fatores de risco associados ao autismo, estão as anomalias genéticas e exposição a fatores ambientais no período pré e perinatal. Objetivos: Identificar o perfil epidemiológico dos pacientes autistas em tratamento na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) em Passo Fundo, Rio Grande do Sul (RS). Métodos: Foram analisados prontuários físicos de 73 pacientes com autismo, para designar um perfil clínico-epidemiológico a partir de variáveis como sexo, idade, idade ao diagnóstico, condições associadas à gestação, ao parto e ao período neonatal, história familiar, uso de terapia farmacológica e classificação quanto à fala e quanto ao grau de autismo. Resultados: 72,6% dos pacientes eram do sexo masculino e a média de idade foi de 10 anos (DP ± 6,5). Complicações gestacionais foram observadas em 44% da amostra, das quais a mais prevalente foi a doença hipertensiva gestacional (24,7%). A principal comorbidade encontrada foi a Deficiência Intelectual. Dois terços dos pacientes foram classificados enquanto não-verbais, e 65% apresentam autismo leve-moderado e 35% autismo grave. Conclusão: o perfil epidemiológico dos pacientes com TEA da região está de acordo com os dados da literatura brasileira e mundial, porém é necessário que sejam realizados estudos sobre fatores de risco para o autismo a fim de esclarecer seu papel em relação à doença.