OLIVEIRA VIANNA E GILBERTO FREYRE NO PELOURINHO: ANTIRRACISMO E REJEIÇÃO INTELECTUAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Teoria da História |
Texto Completo: | https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/29080 |
Resumo: | Na história intelectual brasileira, Oliveira Vianna está para o pensamento racista como Gilberto Freyre para o pensamento do hibridismo. Contudo, em muitas análises de intelectuais ligados ao Movimento Negro, os dois intérpretes aparecem como racistas. O presente artigo objetiva analisar a trajetória dessa equiparação intelectual que reúne em um campo discursivo comum as análises históricas de Vianna e Freyre, no que se refere à questão “racial”. A leitura de Freyre feita por alguns intelectuais da chamada Escola Sociológica Paulista, a partir dos anos 1960, parece guardar relação com a apreciação desse autor por parte de muitos intelectuais antirracistas, como Abdias do Nascimento e Clóvis Moura. Em várias análises, Freyre é equiparado a Vianna como expoente do pensamento racista, conservador e autoritário. Uma das questões de fundo a problematizar o debate parece ser a da mestiçagem, que, assim como os dois autores, encontra-se, contemporaneamente, no limbo epistêmico do pensamento antirracista. |
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OLIVEIRA VIANNA E GILBERTO FREYRE NO PELOURINHO: ANTIRRACISMO E REJEIÇÃO INTELECTUALOliveira Vianna. Gilberto Freyre. Antirracismo. Mestiçagem. História Intelectual.Na história intelectual brasileira, Oliveira Vianna está para o pensamento racista como Gilberto Freyre para o pensamento do hibridismo. Contudo, em muitas análises de intelectuais ligados ao Movimento Negro, os dois intérpretes aparecem como racistas. O presente artigo objetiva analisar a trajetória dessa equiparação intelectual que reúne em um campo discursivo comum as análises históricas de Vianna e Freyre, no que se refere à questão “racial”. A leitura de Freyre feita por alguns intelectuais da chamada Escola Sociológica Paulista, a partir dos anos 1960, parece guardar relação com a apreciação desse autor por parte de muitos intelectuais antirracistas, como Abdias do Nascimento e Clóvis Moura. Em várias análises, Freyre é equiparado a Vianna como expoente do pensamento racista, conservador e autoritário. Uma das questões de fundo a problematizar o debate parece ser a da mestiçagem, que, assim como os dois autores, encontra-se, contemporaneamente, no limbo epistêmico do pensamento antirracista.Universidade Federal de Goiás2014-03-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufg.br/teoria/article/view/29080Revista de Teoria da História; Vol. 9 No. 1 (2013): Diversidade Histórica: O Ofício do Historiador em Foco; 110-133Revista de Teoria da História; v. 9 n. 1 (2013): Diversidade Histórica: O Ofício do Historiador em Foco; 110-1332175-5892reponame:Revista de Teoria da Históriainstname:Universidade Federal de Goiás (UFG)instacron:UFGporhttps://revistas.ufg.br/teoria/article/view/29080/16173Trapp, Rafael Petryinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-08T17:50:02Zoai:ojs.revistas.ufg.br:article/29080Revistahttps://revistas.ufg.br/teoria/PUBhttps://revistas.ufg.br/teoria/oai||revistateoriadahistoria@hotmail.com2175-58922175-5892opendoar:2017-02-08T17:50:02Revista de Teoria da História - Universidade Federal de Goiás (UFG)false |
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