MERCADO LINGUÍSTICO: UMA INTERPRETAÇÃO DA IMBRICADA RELAÇÃO ESTRUTURA LINGUÍSTICA E ESTRUTURA SOCIAL
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linguagem (Catalão. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufcat.edu.br/lep/article/view/52283 |
Resumo: | Este artigo resulta de uma análise da alternância entre formas verbais que se encontram em sentenças condicionais encabeçadas pela conjunção –SE e que repousam sob a noção de irrealis (GIVÓN, 1995) – Ex.: Se eu tivesse dinheiro, compraria/comprava/ia comprar/iria comprar uma ilha. Os 216 dados analisados provêm de amostras de fala produzidas no interior paulista no início do Séc. XXI (GONÇALVES,s.d.). Com base nos pressupostos da Sociolinguística Variacionista (WEINREICH; LABOV; HERZOG 1968, LABOV 2008 [1972], 1994, 2001), os resultados demonstram que o uso do imperfeito tem avançado a miúde. Contudo, mesmo com esse aumento, o futuro do pretérito apresenta resistência em determinados contextos, que pode ser explicada a partir da noção de Mercado Linguístico (BOURDIEU, 1977). Privilegiaremos, assim, a análise do fenômeno baseando-nos em dois grupos de fatores sociais (idade e escolaridade). Buscamos apontar e reforçar a íntima relação que há entre estrutura linguística e social, bem como a heterogeneidade ordenada, inerente às línguas. |
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MERCADO LINGUÍSTICO: UMA INTERPRETAÇÃO DA IMBRICADA RELAÇÃO ESTRUTURA LINGUÍSTICA E ESTRUTURA SOCIALEste artigo resulta de uma análise da alternância entre formas verbais que se encontram em sentenças condicionais encabeçadas pela conjunção –SE e que repousam sob a noção de irrealis (GIVÓN, 1995) – Ex.: Se eu tivesse dinheiro, compraria/comprava/ia comprar/iria comprar uma ilha. Os 216 dados analisados provêm de amostras de fala produzidas no interior paulista no início do Séc. XXI (GONÇALVES,s.d.). Com base nos pressupostos da Sociolinguística Variacionista (WEINREICH; LABOV; HERZOG 1968, LABOV 2008 [1972], 1994, 2001), os resultados demonstram que o uso do imperfeito tem avançado a miúde. Contudo, mesmo com esse aumento, o futuro do pretérito apresenta resistência em determinados contextos, que pode ser explicada a partir da noção de Mercado Linguístico (BOURDIEU, 1977). Privilegiaremos, assim, a análise do fenômeno baseando-nos em dois grupos de fatores sociais (idade e escolaridade). Buscamos apontar e reforçar a íntima relação que há entre estrutura linguística e social, bem como a heterogeneidade ordenada, inerente às línguas.Universidade Federal de Catalão2018-04-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufcat.edu.br/lep/article/view/5228310.5216/lep.v21i1.52283Linguagem: Estudos e Pesquisas; v. 21 n. 1 (2017)2358-1042reponame:Linguagem (Catalão. Online)instname:Universidade Federal de Goiás (UFG)instacron:UFGporhttps://periodicos.ufcat.edu.br/lep/article/view/52283/25341Copyright (c) 2018 Linguagem: Estudos e Pesquisasinfo:eu-repo/semantics/openAccessBRANDÃO, Silvia Maria2018-04-04T19:15:38Zoai:ojs2.periodicos.ufcat.edu.br:article/52283Revistahttps://periodicos.ufcat.edu.br/lepPUBhttps://periodicos.ufcat.edu.br/lep/oai||revistalinguagem@gmail.com2358-10421519-6240opendoar:2018-04-04T19:15:38Linguagem (Catalão. Online) - Universidade Federal de Goiás (UFG)false |
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