MANOEL DE BARROS, ENTRE LIMITES E DESLIMITES: POESIA, RUPTURA E ANÁLISE DO DISCURSO DOI: 10.5216/lep.v17i2.30486

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GOULART, Clarice de Mattos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Linguagem (Catalão. Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufcat.edu.br/lep/article/view/32238
Resumo: O trabalho busca analisar a um recorte da poesia de Manoel de Barros a partir do entendimento de que a obra poética opera uma distensão na linguagem, de dentro da própria língua. Considerando-se não que as palavras tenham um sentido fixo, mas usos dominantes na sociedade, explora-se, a partir da análise de versos do poeta mato-grossense, a ideia de que a poesia pode colocar em xeque esses sentidos dominantes das palavras, evidenciando seu caráter metafórico e parafrástico como constitutivo do discurso. Nesse contexto, as ideias propostas por Michel Pechêux são relevantes na medida em que expõem conceitos de formação discursiva, metáfora, memória e sistemas de regularização. 
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