Feminização do jornalismo e desigualdades de gênero no exercício da profissão em Goiânia
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Data de Publicação: | 2018 |
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Resumo: | This research investigates the implications of the feminization of journalism and gender inequalities in the practice of journalism from the perspective of 20 women who worked or works in the profession in Goiânia. Through their experiences, the conditions of work, the changes brought about by the new communication technologies and the precariousness of the profession are analyzed. It also investigates the relations of the journalists with the head, with the colleagues, with the direction of the company and with the sources, as well as the experiences of those who have performed or are in the position of leadership. The interviewees report cases of moral and sexual harassment, situations of sexism, male chauvinism and other discrimination based on gender differences, which also intersect with other elements, such as race, class and origin. The professionals reveal their conceptions of gender and reflect on the ideologies that are passed on by journalism as a producer of meanings and legitimator of values and visions circulating in the social environment. In addition, the reconciliation between work and personal life is analyzed, since the exercise of journalism requires dedication and reproductive work remains a feminine responsibility. In the effort to perceive transformations and continuities, the interviewees are journalists who began to work in the profession in the 1970s, 1980s, 1990s, 2000s and 2010. The theoretical-methodological basis is developed from studies on journalism, which talk about the ways of producing news and the identity of the journalist; and gender studies that raise questions about the naturalized behaviors of sexism practiced by both men and women that result in different types of oppression, backed by biological differences and the presumption of male superiority. |
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It also investigates the relations of the journalists with the head, with the colleagues, with the direction of the company and with the sources, as well as the experiences of those who have performed or are in the position of leadership. The interviewees report cases of moral and sexual harassment, situations of sexism, male chauvinism and other discrimination based on gender differences, which also intersect with other elements, such as race, class and origin. The professionals reveal their conceptions of gender and reflect on the ideologies that are passed on by journalism as a producer of meanings and legitimator of values and visions circulating in the social environment. In addition, the reconciliation between work and personal life is analyzed, since the exercise of journalism requires dedication and reproductive work remains a feminine responsibility. In the effort to perceive transformations and continuities, the interviewees are journalists who began to work in the profession in the 1970s, 1980s, 1990s, 2000s and 2010. The theoretical-methodological basis is developed from studies on journalism, which talk about the ways of producing news and the identity of the journalist; and gender studies that raise questions about the naturalized behaviors of sexism practiced by both men and women that result in different types of oppression, backed by biological differences and the presumption of male superiority.Essa pesquisa investiga as implicações da feminização do jornalismo e as desigualdades de gênero no exercício do jornalismo sob a perspectiva de 20 mulheres que atuaram ou atuam na profissão em Goiânia. Por meio das experiências narradas por elas, são analisadas as condições de trabalho, as mudanças trazidas pelas novas tecnologias de comunicação e pela precarização da profissão. São investigadas também as relações das jornalistas com a chefia, com os/as colegas, com a direção da empresa e com as fontes, bem como as experiências daquelas que desempenharam ou se encontram em funções de chefia. As entrevistadas relatam casos de assédio moral e sexual, situações de sexismo, machismo e outras discriminações baseadas nas diferenças de gênero, que fazem também intersecção com outros elementos, como raça, classe e origem. As profissionais revelam suas concepções de gênero e refletem sobre as ideologias que são repassadas pelo jornalismo enquanto produtor de sentidos e legitimador de valores e visões circulantes no meio social. Além disso, é analisada como se dá a conciliação entre vida profissional e pessoal, visto que o exercício do jornalismo exige muita dedicação de tempo e os trabalhos reprodutivos continuam sendo uma responsabilidade feminina. No esforço de perceber transformações e continuidades, as entrevistadas são jornalistas que começaram a atuar na profissão nas décadas de 1970, 1980, 1990, 2000 e 2010. A base teórico-metodológica desenvolve-se a partir de estudos sobre jornalismo, que falam sobre os modos de produção de notícias e a identidade do/a jornalista; e estudos de gênero, que trazem questionamentos sobre os comportamentos naturalizados de sexismo, praticados tanto por homens quanto por mulheres, que resultam em diferentes tipos de opressão, respaldados pelas diferenças biológicas e pela presunção da superioridade masculina.Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-06-05T14:39:13Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Maria de Morais - 2018.pdf: 2220959 bytes, checksum: 306e73c33b42e38f0372073f6cc73bbc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-06-05T14:45:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Maria de Morais - 2018.pdf: 2220959 bytes, checksum: 306e73c33b42e38f0372073f6cc73bbc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)Made available in DSpace on 2018-06-05T14:45:02Z (GMT). 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