Detecção de Salmonella sp., Mycoplasma spp. e Escherichia coli de aves sinantrópicas da região metropolitana de Goiânia-Goiás

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hidasi, Hilari Wanderley
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFG
dARK ID: ark:/38995/001300000574c
Texto Completo: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3900
Resumo: Aves sinantrópicas aproximam-se de atividades humanas em busca de abrigo, água e alimento, podendo percorrer grandes distâncias para tanto. Em busca de informações acerca da importância dessas aves na transmissão de agentes patogênicos de importância na avicultura comercial, foi realizado estudo com 260 aves de comportamento sinantrópico, sendo 200 pombos comuns (Columba livia) e 60 urubus de cabeça preta (Coragyps atratus), na região metropolitana de Goiânia - Goiás. Foram colhidas amostras de fezes, soro e suabes traqueais que foram submetidos a testes para detecção de Salmonella sp. por bacteriologia convencional e Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (rPCR), Mycoplasma galisepticum e M. synoviae pela Soroaglutinação Rápida em Placa (SAR) e rPCR, além de isolamento de Escherichia coli pela bacteriologia convencional com detecção de genes de virulência de E. coli patogênica para aves (APEC) pela PCR e perfil de suscetibilidade a antimicrobianos dos isolados. Os resultados observados, na pesquisa de Salmonella sp. das amostras de pombos, 13% (26/200) foram positivas no exame bacteriológico e 27% (54/200) das amostras positivas no rPCR. Do total de 60 amostras obtidas dos urubus, nenhuma amostra foi positiva no bacteriológico convencional e 8,3% (5/60) foram positivas no rPCR. Para a pesquisa de Mycoplasma, das amostras colhidas dos pombos, 7,5% (15/200) amostras foram reativas no teste sorológico, sendo 4,5% (9/200) positivas para M. galliisepticum e 3% (6/200) para M. synoviae. Já no rPCR, 2,5% (5/200) foram positivas para M. gallisepticum. Das amostras colhidas dos urubus, nenhuma foi positiva nos dois testes aos quais foram submetidas. Foi isolado E. coli das excretas e detectado pela PCR os genes de virulência papC, tsh, iuc e iss, com resultado para amostras de pombos de 11,23%(20/178) para iuc, 2,24% (4/178) papC, 11,79% (21/179) tsh e 6, 17% (11/178). Para urubus 8,16% (4/49) iuc, 14,28% (7/49) tsh, 6,12% (3/49) iss, e nenhuma positiva para papC. Adicionalmente, os isolados de E. coli foram submetidos a teste de perfil de resistência à antibióticos em que se obteve: sulfametazina122/178 (68,53%), ampicilina 130/178 (73,03%), ciprofloxacina 40/178 (22,47%), apramicina 57/178 (32,02%), sulfametropin 110/178 (61,79%), enrofloxacina 71/178 (39,88%), tetraciclina 119/178 (66,85%), sulfonamida 123/172 (69,10%), neomicina 59/178 (33,14%), doxaciclina 67/178 (37,64%), oxitetraciclina 51/178(28,65%), gentamicina 42/178 (23,59%), ceftiofur 79/178 (44,38%), amoxicilina + ac. clavulânico 92/178 (51,68%) de resistência nas amostras isoladas de pombos, e em amostras isoladas de urubus: sulfametazina 36/49 (73,46%), ampicilina 39/49 (79,59%), ciprofloxacina 12/49 (24,48%), apramicina 9/49(18,36%), sulfametropin 30/49 (61,22%), enrofloxacina 7/49 (14,28%), tetraciclina 27/49 (55,10%), sulfonamida 32/49 (65,30%), neomicina 12/49 (24,48%), doxaciclina 11/49 (22,44%), neomicina 9/49 (18,36%), oxitetraciclina 11/49 (22,44%), gentamicina 10/49 (20,40%), ceftiofur 12/49 (24,48%), associação de amoxicilina e ácido clavulânico 31/49 (63,26%) de resistência. Os resultados sugerem que essas aves de comportamento sinantrópico, são potenciais veiculadores de agentes causadores de perdas na produção avícola e preocupantes para a saúde pública. Além disso, podem constituir em suporte de transferência de fenótipos de E.coli resistentes.
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spelling Andrade, Maria Auxiliadorahttp://lattes.cnpq.br/9441751521255467Linhares, Guido Fontgalland CoelhoJayme, Valéria de SáAndrade, Maria AuxiliadoraFelippe, Paulo Anselmo NunesMeireles, Marcelo VasconcelosDuarte, Sabrina CastilhoRezende, Cíntia Silva Minafra eHidasi, Hilari Wanderley2015-01-16T17:37:45Z2013-04-12HIDASI, Hilari Wanderley. Detecção de Salmonella sp., Mycoplasma spp. e Escherichia coli de aves sinantrópicas da região metropolitana de Goiânia-Goiás. 2013. 116 f. Tese (Doutorado em Ciência Animal) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2013.http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3900ark:/38995/001300000574cAves sinantrópicas aproximam-se de atividades humanas em busca de abrigo, água e alimento, podendo percorrer grandes distâncias para tanto. Em busca de informações acerca da importância dessas aves na transmissão de agentes patogênicos de importância na avicultura comercial, foi realizado estudo com 260 aves de comportamento sinantrópico, sendo 200 pombos comuns (Columba livia) e 60 urubus de cabeça preta (Coragyps atratus), na região metropolitana de Goiânia - Goiás. Foram colhidas amostras de fezes, soro e suabes traqueais que foram submetidos a testes para detecção de Salmonella sp. por bacteriologia convencional e Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (rPCR), Mycoplasma galisepticum e M. synoviae pela Soroaglutinação Rápida em Placa (SAR) e rPCR, além de isolamento de Escherichia coli pela bacteriologia convencional com detecção de genes de virulência de E. coli patogênica para aves (APEC) pela PCR e perfil de suscetibilidade a antimicrobianos dos isolados. Os resultados observados, na pesquisa de Salmonella sp. das amostras de pombos, 13% (26/200) foram positivas no exame bacteriológico e 27% (54/200) das amostras positivas no rPCR. Do total de 60 amostras obtidas dos urubus, nenhuma amostra foi positiva no bacteriológico convencional e 8,3% (5/60) foram positivas no rPCR. Para a pesquisa de Mycoplasma, das amostras colhidas dos pombos, 7,5% (15/200) amostras foram reativas no teste sorológico, sendo 4,5% (9/200) positivas para M. galliisepticum e 3% (6/200) para M. synoviae. Já no rPCR, 2,5% (5/200) foram positivas para M. gallisepticum. Das amostras colhidas dos urubus, nenhuma foi positiva nos dois testes aos quais foram submetidas. Foi isolado E. coli das excretas e detectado pela PCR os genes de virulência papC, tsh, iuc e iss, com resultado para amostras de pombos de 11,23%(20/178) para iuc, 2,24% (4/178) papC, 11,79% (21/179) tsh e 6, 17% (11/178). Para urubus 8,16% (4/49) iuc, 14,28% (7/49) tsh, 6,12% (3/49) iss, e nenhuma positiva para papC. Adicionalmente, os isolados de E. coli foram submetidos a teste de perfil de resistência à antibióticos em que se obteve: sulfametazina122/178 (68,53%), ampicilina 130/178 (73,03%), ciprofloxacina 40/178 (22,47%), apramicina 57/178 (32,02%), sulfametropin 110/178 (61,79%), enrofloxacina 71/178 (39,88%), tetraciclina 119/178 (66,85%), sulfonamida 123/172 (69,10%), neomicina 59/178 (33,14%), doxaciclina 67/178 (37,64%), oxitetraciclina 51/178(28,65%), gentamicina 42/178 (23,59%), ceftiofur 79/178 (44,38%), amoxicilina + ac. clavulânico 92/178 (51,68%) de resistência nas amostras isoladas de pombos, e em amostras isoladas de urubus: sulfametazina 36/49 (73,46%), ampicilina 39/49 (79,59%), ciprofloxacina 12/49 (24,48%), apramicina 9/49(18,36%), sulfametropin 30/49 (61,22%), enrofloxacina 7/49 (14,28%), tetraciclina 27/49 (55,10%), sulfonamida 32/49 (65,30%), neomicina 12/49 (24,48%), doxaciclina 11/49 (22,44%), neomicina 9/49 (18,36%), oxitetraciclina 11/49 (22,44%), gentamicina 10/49 (20,40%), ceftiofur 12/49 (24,48%), associação de amoxicilina e ácido clavulânico 31/49 (63,26%) de resistência. Os resultados sugerem que essas aves de comportamento sinantrópico, são potenciais veiculadores de agentes causadores de perdas na produção avícola e preocupantes para a saúde pública. Além disso, podem constituir em suporte de transferência de fenótipos de E.coli resistentes.Aves sinantrópicas aproximam-se de atividades humanas em busca de abrigo, água e alimento, podendo percorrer grandes distâncias para tanto. Em busca de informações acerca da importância dessas aves na transmissão de agentes patogênicos de importância na avicultura comercial, foi realizado estudo com 260 aves de comportamento sinantrópico, sendo 200 pombos comuns (Columba livia) e 60 urubus de cabeça preta (Coragyps atratus), na região metropolitana de Goiânia - Goiás. Foram colhidas amostras de fezes, soro e suabes traqueais que foram submetidos a testes para detecção de Salmonella sp. por bacteriologia convencional e Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (rPCR), Mycoplasma galisepticum e M. synoviae pela Soroaglutinação Rápida em Placa (SAR) e rPCR, além de isolamento de Escherichia coli pela bacteriologia convencional com detecção de genes de virulência de E. coli patogênica para aves (APEC) pela PCR e perfil de suscetibilidade a antimicrobianos dos isolados. Os resultados observados, na pesquisa de Salmonella sp. das amostras de pombos, 13% (26/200) foram positivas no exame bacteriológico e 27% (54/200) das amostras positivas no rPCR. Do total de 60 amostras obtidas dos urubus, nenhuma amostra foi positiva no bacteriológico convencional e 8,3% (5/60) foram positivas no rPCR. Para a pesquisa de Mycoplasma, das amostras colhidas dos pombos, 7,5% (15/200) amostras foram reativas no teste sorológico, sendo 4,5% (9/200) positivas para M. galliisepticum e 3% (6/200) para M. synoviae. Já no rPCR, 2,5% (5/200) foram positivas para M. gallisepticum. Das amostras colhidas dos urubus, nenhuma foi positiva nos dois testes aos quais foram submetidas. Foi isolado E. coli das excretas e detectado pela PCR os genes de virulência papC, tsh, iuc e iss, com resultado para amostras de pombos de 11,23%(20/178) para iuc, 2,24% (4/178) papC, 11,79% (21/179) tsh e 6, 17% (11/178). Para urubus 8,16% (4/49) iuc, 14,28% (7/49) tsh, 6,12% (3/49) iss, e nenhuma positiva para papC. Adicionalmente, os isolados de E. coli foram submetidos a teste de perfil de resistência à antibióticos em que se obteve: sulfametazina122/178 (68,53%), ampicilina 130/178 (73,03%), ciprofloxacina 40/178 (22,47%), apramicina 57/178 (32,02%), sulfametropin 110/178 (61,79%), enrofloxacina 71/178 (39,88%), tetraciclina 119/178 (66,85%), sulfonamida 123/172 (69,10%), neomicina 59/178 (33,14%), doxaciclina 67/178 (37,64%), oxitetraciclina 51/178(28,65%), gentamicina 42/178 (23,59%), ceftiofur 79/178 (44,38%), amoxicilina + ac. clavulânico 92/178 (51,68%) de resistência nas amostras isoladas de pombos, e em amostras isoladas de urubus: sulfametazina 36/49 (73,46%), ampicilina 39/49 (79,59%), ciprofloxacina 12/49 (24,48%), apramicina 9/49(18,36%), sulfametropin 30/49 (61,22%), enrofloxacina 7/49 (14,28%), tetraciclina 27/49 (55,10%), sulfonamida 32/49 (65,30%), neomicina 12/49 (24,48%), doxaciclina 11/49 (22,44%), neomicina 9/49 (18,36%), oxitetraciclina 11/49 (22,44%), gentamicina 10/49 (20,40%), ceftiofur 12/49 (24,48%), associação de amoxicilina e ácido clavulânico 31/49 (63,26%) de resistência. 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Hidasi, Hilari Wanderley
Colibacilose
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Micoplamosis
Pigeons
Salmonelosis
Vulture
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MEDICINA VETERINARIA PREVENTIVA::SAUDE ANIMAL (PROGRAMAS SANITARIOS)
title_short Detecção de Salmonella sp., Mycoplasma spp. e Escherichia coli de aves sinantrópicas da região metropolitana de Goiânia-Goiás
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description Aves sinantrópicas aproximam-se de atividades humanas em busca de abrigo, água e alimento, podendo percorrer grandes distâncias para tanto. Em busca de informações acerca da importância dessas aves na transmissão de agentes patogênicos de importância na avicultura comercial, foi realizado estudo com 260 aves de comportamento sinantrópico, sendo 200 pombos comuns (Columba livia) e 60 urubus de cabeça preta (Coragyps atratus), na região metropolitana de Goiânia - Goiás. Foram colhidas amostras de fezes, soro e suabes traqueais que foram submetidos a testes para detecção de Salmonella sp. por bacteriologia convencional e Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (rPCR), Mycoplasma galisepticum e M. synoviae pela Soroaglutinação Rápida em Placa (SAR) e rPCR, além de isolamento de Escherichia coli pela bacteriologia convencional com detecção de genes de virulência de E. coli patogênica para aves (APEC) pela PCR e perfil de suscetibilidade a antimicrobianos dos isolados. Os resultados observados, na pesquisa de Salmonella sp. das amostras de pombos, 13% (26/200) foram positivas no exame bacteriológico e 27% (54/200) das amostras positivas no rPCR. Do total de 60 amostras obtidas dos urubus, nenhuma amostra foi positiva no bacteriológico convencional e 8,3% (5/60) foram positivas no rPCR. Para a pesquisa de Mycoplasma, das amostras colhidas dos pombos, 7,5% (15/200) amostras foram reativas no teste sorológico, sendo 4,5% (9/200) positivas para M. galliisepticum e 3% (6/200) para M. synoviae. Já no rPCR, 2,5% (5/200) foram positivas para M. gallisepticum. Das amostras colhidas dos urubus, nenhuma foi positiva nos dois testes aos quais foram submetidas. Foi isolado E. coli das excretas e detectado pela PCR os genes de virulência papC, tsh, iuc e iss, com resultado para amostras de pombos de 11,23%(20/178) para iuc, 2,24% (4/178) papC, 11,79% (21/179) tsh e 6, 17% (11/178). Para urubus 8,16% (4/49) iuc, 14,28% (7/49) tsh, 6,12% (3/49) iss, e nenhuma positiva para papC. Adicionalmente, os isolados de E. coli foram submetidos a teste de perfil de resistência à antibióticos em que se obteve: sulfametazina122/178 (68,53%), ampicilina 130/178 (73,03%), ciprofloxacina 40/178 (22,47%), apramicina 57/178 (32,02%), sulfametropin 110/178 (61,79%), enrofloxacina 71/178 (39,88%), tetraciclina 119/178 (66,85%), sulfonamida 123/172 (69,10%), neomicina 59/178 (33,14%), doxaciclina 67/178 (37,64%), oxitetraciclina 51/178(28,65%), gentamicina 42/178 (23,59%), ceftiofur 79/178 (44,38%), amoxicilina + ac. clavulânico 92/178 (51,68%) de resistência nas amostras isoladas de pombos, e em amostras isoladas de urubus: sulfametazina 36/49 (73,46%), ampicilina 39/49 (79,59%), ciprofloxacina 12/49 (24,48%), apramicina 9/49(18,36%), sulfametropin 30/49 (61,22%), enrofloxacina 7/49 (14,28%), tetraciclina 27/49 (55,10%), sulfonamida 32/49 (65,30%), neomicina 12/49 (24,48%), doxaciclina 11/49 (22,44%), neomicina 9/49 (18,36%), oxitetraciclina 11/49 (22,44%), gentamicina 10/49 (20,40%), ceftiofur 12/49 (24,48%), associação de amoxicilina e ácido clavulânico 31/49 (63,26%) de resistência. Os resultados sugerem que essas aves de comportamento sinantrópico, são potenciais veiculadores de agentes causadores de perdas na produção avícola e preocupantes para a saúde pública. Além disso, podem constituir em suporte de transferência de fenótipos de E.coli resistentes.
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