Changing work and the global commodification of ethanol- DOI 10.5216/ag.v8i1.29038
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Ateliê Geográfico |
Texto Completo: | https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/29038 |
Resumo: | Abstract Leading firms in energy and transport production seek to make ethanol a ‘global commodity’ and stretch their operations across spatial boundaries. This paper is concerned with the consequent change to work availability and quality in the sugar and ethanol industry in the west of Sao Paulo state. David Harvey’s concept of the spatial fix helps to link foreign investment of Brazil’s sugar and ethanol sector to emerging biofuel markets in Europe and the 2008 financial crisis, and explain implications for work creation and destruction. The testimonies of workers cutting and transporting sugar cane, those operating or maintaining machinery inside the new mills and former cane cutters that have joined the landless movements point to paradoxical changes to work quality and precarity and lead us to question corporate claims of social responsibility. The land and wealth concentration by leading firms expanding into the territories of Mato Grosso do Sul and Goias bring fresh challenges to the collective organisations of labour and the landless. Keywords: commodification,ethanol, work, territory Resumo A medida que companhias líderes de Mercado na produção e transporte de energia procuram fazer do etanol um produto global (global commodity) e assim expandir as suas operações além fronteiras, este artigo explora questões relativas as modificações da disponibilidade de trabalho, assim como a padrões de qualidade na indústria de açúcar e etanol no oeste do estado de Sao Paulo. A noção de spatial fix desenvolvida por David Harvey ajuda a interligar os investimentos estrangeiros no sector de açúcar e etanol no Brasil, com os mercados emergentes de biocombustiveis na Europa, assim como com a crise financeira de 2008, explicando assim repercussões na criação e destruição de trabalho. Os depoimentos de trabalhadores que cortam e transportam cana de açúcar, que operam e fazem a manutenção de máquinas dentro das novas usinas, e de ex-cortadores de cana que se juntaram aos movimentos sem terra, indicam mudanças paradoxais na qualidade e precariedade do trabalho, levando-nos a questionar as pretensões corporativas relativas à responsabilidade social. A concentração da terra e da riqueza por empresas líderes em expansão nos territórios de Mato Grosso do Sul e Goiás trazem novos desafios para as organizações coletivas de trabalho e para os sem-terra. Palavras-chave: mercantilização, etanol, trabalho, território Resumé Pendant que les entreprises éminentes d’énergie et de transport promeuvent l’éthanol en tant que ‘marchandise globale’ et se répandent à travers des frontières spatiales, cette intervention se focalise sur le changement qui en résulte dans la disponibilité et la qualité du travail dans l’industrie d’éthanol et de sucre dans l’ouest de l’état de Sao Paulo. Le concept de la ‘spatial fix/réparation spatiale’ de David Harvey aide à lier l’investissement étranger dans le sucre et l’éthanol brésilien aux marchés émergents de biocarburants en Europe et à la crise financière de 2008, et explique les implications pour la création et la destruction du travail. Les témoignages des ouvriers qui coupent et transportent la canne à sucre, ceux qui font marcher ou qui maintiennent les machines dans les nouvelles usines et des anciens ouvriers qui se sont attachés au mouvement des sans-terre indiquent des changements paradoxaux à la qualité et à la précarité du travail et nous mènent à poser des questions sur les prétentions d’entreprises concernant la responsabilité sociale. La concentration de terre et de richesse des entreprises éminentes qui sont en train de s’étendre jusque dans les territoires de Mato Grosso do Sul et Goias apporte de nouveaux défis pour les organismes du travail et des sans-terre. Mots-clés: la marchandisation, l’éthanol, le travail, la terre |
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Changing work and the global commodification of ethanol- DOI 10.5216/ag.v8i1.29038LE CHANGEMENT AU TRAVAIL ET LA MARCHANDISATION D’ETHANOLAbstract Leading firms in energy and transport production seek to make ethanol a ‘global commodity’ and stretch their operations across spatial boundaries. This paper is concerned with the consequent change to work availability and quality in the sugar and ethanol industry in the west of Sao Paulo state. David Harvey’s concept of the spatial fix helps to link foreign investment of Brazil’s sugar and ethanol sector to emerging biofuel markets in Europe and the 2008 financial crisis, and explain implications for work creation and destruction. The testimonies of workers cutting and transporting sugar cane, those operating or maintaining machinery inside the new mills and former cane cutters that have joined the landless movements point to paradoxical changes to work quality and precarity and lead us to question corporate claims of social responsibility. The land and wealth concentration by leading firms expanding into the territories of Mato Grosso do Sul and Goias bring fresh challenges to the collective organisations of labour and the landless. Keywords: commodification,ethanol, work, territory Resumo A medida que companhias líderes de Mercado na produção e transporte de energia procuram fazer do etanol um produto global (global commodity) e assim expandir as suas operações além fronteiras, este artigo explora questões relativas as modificações da disponibilidade de trabalho, assim como a padrões de qualidade na indústria de açúcar e etanol no oeste do estado de Sao Paulo. A noção de spatial fix desenvolvida por David Harvey ajuda a interligar os investimentos estrangeiros no sector de açúcar e etanol no Brasil, com os mercados emergentes de biocombustiveis na Europa, assim como com a crise financeira de 2008, explicando assim repercussões na criação e destruição de trabalho. Os depoimentos de trabalhadores que cortam e transportam cana de açúcar, que operam e fazem a manutenção de máquinas dentro das novas usinas, e de ex-cortadores de cana que se juntaram aos movimentos sem terra, indicam mudanças paradoxais na qualidade e precariedade do trabalho, levando-nos a questionar as pretensões corporativas relativas à responsabilidade social. A concentração da terra e da riqueza por empresas líderes em expansão nos territórios de Mato Grosso do Sul e Goiás trazem novos desafios para as organizações coletivas de trabalho e para os sem-terra. Palavras-chave: mercantilização, etanol, trabalho, território Resumé Pendant que les entreprises éminentes d’énergie et de transport promeuvent l’éthanol en tant que ‘marchandise globale’ et se répandent à travers des frontières spatiales, cette intervention se focalise sur le changement qui en résulte dans la disponibilité et la qualité du travail dans l’industrie d’éthanol et de sucre dans l’ouest de l’état de Sao Paulo. Le concept de la ‘spatial fix/réparation spatiale’ de David Harvey aide à lier l’investissement étranger dans le sucre et l’éthanol brésilien aux marchés émergents de biocarburants en Europe et à la crise financière de 2008, et explique les implications pour la création et la destruction du travail. Les témoignages des ouvriers qui coupent et transportent la canne à sucre, ceux qui font marcher ou qui maintiennent les machines dans les nouvelles usines et des anciens ouvriers qui se sont attachés au mouvement des sans-terre indiquent des changements paradoxaux à la qualité et à la précarité du travail et nous mènent à poser des questions sur les prétentions d’entreprises concernant la responsabilité sociale. La concentration de terre et de richesse des entreprises éminentes qui sont en train de s’étendre jusque dans les territoires de Mato Grosso do Sul et Goias apporte de nouveaux défis pour les organismes du travail et des sans-terre. Mots-clés: la marchandisation, l’éthanol, le travail, la terre Universidade Federal de Goiás2014-03-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufg.br/atelie/article/view/2903810.5216/ag.v8i1.29038Ateliê Geográfico Journal; Vol. 8 No. 1 (2014); 51-73Ateliê Geográfico; Vol. 8 Núm. 1 (2014); 51-73Ateliê Geográfico; v. 8 n. 1 (2014); 51-731982-195610.5216/ag.v8i1.%areponame:Ateliê Geográficoinstname:Universidade Federal de Goiás (UFG)instacron:UFGenghttps://revistas.ufg.br/atelie/article/view/29038/1652810.5216/ag.v8i1.29038Garvey, Brian GerardBarreto, Maria Joseliinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-10-22T11:45:54Zoai:ojs.revistas.ufg.br:article/29038Revistahttps://www.revistas.ufg.br/ateliePUBhttps://www.revistas.ufg.br/atelie/oairevista.ateliegeografico@gmail.com || deniscastilho@hotmail.com || laracristineufg@yahoo.com.br1982-19561982-1956opendoar:2024-05-21T19:55:20.491390Ateliê Geográfico - Universidade Federal de Goiás (UFG)true |
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