Estabelecimento in vitro de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes)
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFGD |
Texto Completo: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/3009 |
Resumo: | A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes), pertencente à família Apocynaceae é uma arvore frutífera encontrada em diversas regiões do Brasil. Seus frutos apresentam um alto valor nutritivo e são muito utilizados como matéria prima para fabricação de doces, sorvetes, sucos e licores. Sua produção, no entanto, é quase que totalmente extrativista, havendo pouquíssimos métodos de plantio comercial, devido à dificuldade de sua propagação natural. A dificuldade da propagação sexuada da mangabeira se dá principalmente pela recalcitrância de suas sementes, ou seja, não suportam armazenamento a baixas temperaturas e dessecação, além disso, a polpa dos frutos da mangabeira apresenta inibidores de germinação, o que dificulta sua propagação sexuada. Uma alternativa para contornar esse problema de propagação, está no cultivo in vitro através da micropropagação. Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de germinação in vitro de sementes e estabelecimento in vitro de explantes de mangabeira, visando à obtenção de mudas micropropagadas. Desse modo, foram realizados três experimentos. Experimento 1: Efeito do GA3 em diferentes concentrações (0; 2,5; 5,0 e 10 mg L- 1) na germinação in vitro. Experimento 2: Efeito do hipoclorito de sódio em diferentes tempos (5, 10 e 15minutos) de imersão e em diferentes concentrações (1,25 e 2,5%) no estabelecimento in vitro de segmentos nodais. Experimento3: Efeito do hipoclorito de sódio (2,5%), PPM® (5%) e associação dos dois no estabelecimento in vitro de segmentos nodais. Não foi observado explantes estabelecidos, sendo o principal entrave a dessecação das sementes e a contaminação fúngica que foi de 100%. No estabelecimento utilizando seguimentos nodais, não foram observados explantes estabelecidos em nenhum dos experimentos, sendo que a contaminação fúngica a oxidação dos explantes foram a principal causa da ineficiência do estabelecimento, sendo a contaminação bacteriana extremamente baixa em todos os tratamentos. |
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Sua produção, no entanto, é quase que totalmente extrativista, havendo pouquíssimos métodos de plantio comercial, devido à dificuldade de sua propagação natural. A dificuldade da propagação sexuada da mangabeira se dá principalmente pela recalcitrância de suas sementes, ou seja, não suportam armazenamento a baixas temperaturas e dessecação, além disso, a polpa dos frutos da mangabeira apresenta inibidores de germinação, o que dificulta sua propagação sexuada. Uma alternativa para contornar esse problema de propagação, está no cultivo in vitro através da micropropagação. Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de germinação in vitro de sementes e estabelecimento in vitro de explantes de mangabeira, visando à obtenção de mudas micropropagadas. Desse modo, foram realizados três experimentos. Experimento 1: Efeito do GA3 em diferentes concentrações (0; 2,5; 5,0 e 10 mg L- 1) na germinação in vitro. Experimento 2: Efeito do hipoclorito de sódio em diferentes tempos (5, 10 e 15minutos) de imersão e em diferentes concentrações (1,25 e 2,5%) no estabelecimento in vitro de segmentos nodais. Experimento3: Efeito do hipoclorito de sódio (2,5%), PPM® (5%) e associação dos dois no estabelecimento in vitro de segmentos nodais. Não foi observado explantes estabelecidos, sendo o principal entrave a dessecação das sementes e a contaminação fúngica que foi de 100%. No estabelecimento utilizando seguimentos nodais, não foram observados explantes estabelecidos em nenhum dos experimentos, sendo que a contaminação fúngica a oxidação dos explantes foram a principal causa da ineficiência do estabelecimento, sendo a contaminação bacteriana extremamente baixa em todos os tratamentos.The mangabeira (Hancornia speciosa Gomes), belongs to the Apocynaceae Family being a fruitful tree found in several regions of Brazil. Its fruits present high nutritional value and are often used as raw material for the production of sweets, ice creams, juices and liqueurs, Its production, however, is almost entirely extractive, having few methods of commercial plantation, due to the difficulty of its natural propagation. The difficulty of mangabeira’s sexual propagation is mainly because of its seed’s recalcitrance, which means they don’t support storage in low temperatures and desiccation, and furthermore, the pulp of mangabeira’s fruits present germination inhibitors, that difficult its sexual propagation. An alternative to conter this propagation problem in the in vitro cultivation through micropropagation. This work had as its goal to review the capacity of in vitro establishment and germination of mangabeira explants, aiming the achievement of micropropagated seedlings. Therefore, three experiments were realized. Experiment 1: GA3’s effect on different concentrations (0; 2.5; 5.0 and 10 mg L1) on the in vitro germination. Experiment 2: Sodium hypochlorite’s effect on different immersion periods (5, 10 and 15 minutes) and on different concentrations (1.25 and 2.5%) on the in vitro establishment of nodal segments. Experiment 3: Effect of sodium hypochlorite (2.5%), PPM® (5%) and their association on the in vitro establishment of nodal segments. The explants’ germination was not observed, the main hindrance being the desiccation of the seeds and the fungal contamination that was of 100%. In the establishment using nodal segments, no established explants on any of the experiments were observed, being that the fungal contamination and the oxidation of the explants were the main cause of the establishment’s inefficiency, being the bacterial contamination extremely low on all treatments.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2020-05-12T12:53:08Z No. of bitstreams: 1 LuizGuilhermeVieiradeCarvalho.pdf: 691835 bytes, checksum: 59a96f6cdc2490f6d9c23f86fc123429 (MD5)Made available in DSpace on 2020-05-12T12:53:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LuizGuilhermeVieiradeCarvalho.pdf: 691835 bytes, checksum: 59a96f6cdc2490f6d9c23f86fc123429 (MD5) Previous issue date: 2018-12-07porUniversidade Federal da Grande DouradosUFGDBrasilFaculdade de Ciências Biológicas e AmbientaisHancornia speciosaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASGerminaçãoCultura in vitroGerminationIn vitro cultureEstabelecimento in vitro de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes)In vitro establishment of ‘mangabeira’ (Hancornia speciosa Gomes)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTLuizGuilhermeVieiradeCarvalho.pdf.txtLuizGuilhermeVieiradeCarvalho.pdf.txtExtracted texttext/plain53620https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/3009/3/LuizGuilhermeVieiradeCarvalho.pdf.txtf146afee42cdcc4b30e361f24ee70939MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/3009/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALLuizGuilhermeVieiradeCarvalho.pdfLuizGuilhermeVieiradeCarvalho.pdfapplication/pdf691835https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/3009/1/LuizGuilhermeVieiradeCarvalho.pdf59a96f6cdc2490f6d9c23f86fc123429MD51prefix/30092023-09-14 02:16:15.621oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/3009TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T06:16:15Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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