Comportamento materno: filial de ovinos “pantaneiros”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cansian, Karine
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/756
Resumo: Estudar e descrever as relações materno-filiais de ovinos naturalizados sul-mato-grossenses Pantaneiros quanto à importância do comportamento das ovelhas e dos cordeiros entre o parto e a primeira mamada, peso corporal das fêmeas e crias do nascimento ao desmame. Foram utilizadas 43 ovelhas multíparas que foram cobertas em três estações de monta, os animais foram sincronizados com método de esponja, e a estação de monta teve duração de cinco dias. Após o período de gestação e inicio do período de parições as fêmeas e cordeiros foram acompanhados para a avaliação do comportamento materno–filial dos animais desde o inicio do parto. A avaliação teve inicio no momento que ocorreu o rompimento da bolsa, e foi até a primeira mamada do cordeiro ou até duas horas após a expulsão total do feto, o monitoramento ocorreu em intervalo de 5 minutos, a partir da expulsão total do feto com o auxilio de um etograma. Após o parto os animais foram pesados e mensurados a cada sete dias para avaliação do seu crescimento e desenvolvimento. Na estatística descritiva cordeiros apresentaram tempos razoáveis para desenvolver seus comportamentos pós-parto, também apresentaram um ganho de peso entre o nascimento a desmama de 7,8 kg enquanto que as ovelhas perderam neste mesmo período apenas 2 kg. Os dados de comportamento materno-filial apresentaram correlações positivas de moderadas a fortes, Os fatores ano de nascimento (P=0,01) e horário de parto (P=0,01) apresentaram influencia em intervalo ou duração de parto. A época do ano (P=0,04), idade da ovelha (P=0,06) e sexo do cordeiro (P=0,01) causaram efeitos sobra a agilidade do cordeiro em tentar levantar que não gerou modelo para esses fatores mostrando que não explicam totalmente as características do comportamento do cordeiro em tentar levantar. O comportamento das ovelhas em relação aos cordeiros interferiu diretamente no comportamento dos cordeiros sendo que as ovelhas que cuidaram de seus cordeiros por mais tempo consequentemente os cordeiros demoraram mais para realizar a primeira mamada. O tempo gasto pelos cordeiros do nascimento ate a primeira mamada influencia no peso aos 14 dias e ao desmame, sendo que os mais ágeis tendem a estarem mais pesados aos 14 dias e ao desmame. O Fator Atividade Materna Total pode ser um parâmetro de descarte de animais no futuro à medida que estudos com um maior número de repetições nas mesmas ovelhas forem realizados.
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Foram utilizadas 43 ovelhas multíparas que foram cobertas em três estações de monta, os animais foram sincronizados com método de esponja, e a estação de monta teve duração de cinco dias. Após o período de gestação e inicio do período de parições as fêmeas e cordeiros foram acompanhados para a avaliação do comportamento materno–filial dos animais desde o inicio do parto. A avaliação teve inicio no momento que ocorreu o rompimento da bolsa, e foi até a primeira mamada do cordeiro ou até duas horas após a expulsão total do feto, o monitoramento ocorreu em intervalo de 5 minutos, a partir da expulsão total do feto com o auxilio de um etograma. Após o parto os animais foram pesados e mensurados a cada sete dias para avaliação do seu crescimento e desenvolvimento. Na estatística descritiva cordeiros apresentaram tempos razoáveis para desenvolver seus comportamentos pós-parto, também apresentaram um ganho de peso entre o nascimento a desmama de 7,8 kg enquanto que as ovelhas perderam neste mesmo período apenas 2 kg. Os dados de comportamento materno-filial apresentaram correlações positivas de moderadas a fortes, Os fatores ano de nascimento (P=0,01) e horário de parto (P=0,01) apresentaram influencia em intervalo ou duração de parto. A época do ano (P=0,04), idade da ovelha (P=0,06) e sexo do cordeiro (P=0,01) causaram efeitos sobra a agilidade do cordeiro em tentar levantar que não gerou modelo para esses fatores mostrando que não explicam totalmente as características do comportamento do cordeiro em tentar levantar. O comportamento das ovelhas em relação aos cordeiros interferiu diretamente no comportamento dos cordeiros sendo que as ovelhas que cuidaram de seus cordeiros por mais tempo consequentemente os cordeiros demoraram mais para realizar a primeira mamada. O tempo gasto pelos cordeiros do nascimento ate a primeira mamada influencia no peso aos 14 dias e ao desmame, sendo que os mais ágeis tendem a estarem mais pesados aos 14 dias e ao desmame. O Fator Atividade Materna Total pode ser um parâmetro de descarte de animais no futuro à medida que estudos com um maior número de repetições nas mesmas ovelhas forem realizados.Study and describe the relationships maternal branches of sheep naturalized South Mato Grosso Pantaneiro the importance of the behavior of the sheep and lambs between birth and first feeding , body weight of cows and calves from birth to weaning . 43 multiparous ewes which were covered in three breeding seasons were used , the animals were synchronized with sponge method , and the breeding season lasted five days. After the gestation period and the beginning of the period of calving females and lambs were followed for the assessment of maternal-filial behavior of animals since the beginning of labor . The review began at the time that the rupture of the bag , and went to the first feeding of the lamb or up to two hours after the full expulsion of the fetus , monitoring occurred at intervals of 5 minutes, from the total expulsion of the fetus with aid of a ethogram . After delivery the animals were weighed and measured every seven days to review their growth and development . Descriptive statistics lambs had reasonable time to develop their postpartum behaviors also showed a weight gain from birth to weaning of 7.8 kg whereas the sheep lost in the same period only 2 kg . Data from mother to child behavior showed positive correlations of moderate to strong factors birth year ( P = 0.01 ) and time of delivery ( P = 0.01 ) had influence on interval or duration of delivery . The time of year ( P = 0.04 ), age of ewe ( P = 0.06 ) and sex of lamb ( P = 0.01 ) effects caused plenty agility lamb in attempting to lift that did not generate model for these factors showing that the characteristics do not fully explain the behavior of the lamb trying to raise . The behavior of sheep lambs in relation to directly interfere in the behavior of lambs and the sheep who looked after their lambs for longer hence the lambs took longer to perform the first feeding . The time spent by lambs from birth until the first feeding influences on weight at 14 days and at weaning , and the most agile tend to be heavier at 14 days and at weaning . Maternal Factor Activity parameter may be a Total disposal of animals in the future as studies with a larger number of repetitions are performed in the same sheep.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-05-03T12:44:28Z No. of bitstreams: 1 KarineCansian.pdf: 676374 bytes, checksum: eb7e3eb7a47c1f64f895597f2735c4fc (MD5)Made available in DSpace on 2019-05-03T12:44:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KarineCansian.pdf: 676374 bytes, checksum: eb7e3eb7a47c1f64f895597f2735c4fc (MD5) Previous issue date: 2014-02-25Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em ZootecniaUFGDBrasilFaculdade de Ciências AgráriasCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA::PRODUCAO ANIMALOvelha pantaneiraComportamento animalEwesAnimal behaviourComportamento materno: filial de ovinos “pantaneiros”Maternal Behavior: branch pantaneiro sheepinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTKarineCansian.pdf.txtKarineCansian.pdf.txtExtracted texttext/plain70009https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/756/3/KarineCansian.pdf.txt869f6789e0cc1c86825dace6fc8bf1fdMD53ORIGINALKarineCansian.pdfKarineCansian.pdfapplication/pdf676374https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/756/1/KarineCansian.pdfeb7e3eb7a47c1f64f895597f2735c4fcMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/756/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/7562023-09-14 01:28:21.307oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/756TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T05:28:21Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
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