Qualidade da carne de cordeiros “pantaneiros” de diferentes pesos corporais

• Autor(a) principal: Hirata, Adriana Sathie Ozaki
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1562
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA::PRODUCAO ANIMAL; Cordeiro pantaneiro; Carne de ovino; Qualidade da carne; Lamb; Mutton; Meat quality

Objetivou-se avaliar a qualidade da carne de cordeiros “Pantaneiros” terminados em confinamento e abatidos com diferentes pesos corporais (15 a 35 kg). Foram utilizados 45 cordeiros “Pantaneiros”, machos, não castrados, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e nove repetições. Os animais foram confinados em baias individuais e abatidos ao atingirem os pesos pré-determinados. Para as análises instrumentais e centesimais, foram utilizados os músculos Semimembranosus, Gluteobiceps, Longissimus dorsi e Triceps brachii; e para o perfil de ácidos graxos, amostras do músculo Longissimus dorsi. Os diferentes pesos corporais não influenciou no pH da carne encontrando-se dentro da faixa considerada normal para a carne ovina. Com o aumento do peso corporal dos cordeiros, houve aumento crescente na capacidade de retenção de água (R2 = 0,28), na intensidade da cor vermelha (R2 = 0,22) e nos teores de extrato etéreo da carne (R2 = 0,38), deixando-a mais macia (R2 = 0,21), porém, menos luminosa (R2 = 0,20). No perfil de ácidos graxos, houve aumento no teor de ácidos graxos saturados (R2 = 0,94) e redução nos monoinsaturados (R2 = 0,96) e poli-insaturados (R2 = 0,89), elevando a hipercolesterolemia (R2 = 0,98) e os índices de aterogenicidade (R2 = 0,92) e trombogenicidade (R2 = 0,95). Concluiu-se que a qualidade da carne de cordeiros “Pantaneiros” foi melhor nos animais abatidos com menor peso corporal.