Criação e destruição de emprego em Mato Grosso do Sul: uma análise sobre o fluxo bruto de empregos

• Autor(a) principal: Marques, Suzi Cristiny da Costa
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/3573
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA; Mercado de trabalho; Criação de emprego; Labor market; Job creation

O mercado de trabalho sul-mato-grossense tem apresentado resultados positivos na evolução de postos de trabalho, no entanto em 2012 houve uma redução na evolução dos postos de trabalho indicando destruição de emprego em alguns setores. O objetivo geral desse trabalho é identificar a capacidade de realocação da força produtiva dentro do estado de Mato Grosso do Sul, por meio da análise do fluxo bruto de emprego que consiste em avaliar a criação de emprego com as taxas de criação e destruição calculadas com base na variação líquida, utilizando os dados do Cadastro Geral de Empregado e Desempregados (CAGED) e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), visto que o trabalho apresentado analisa apenas o mercado de trabalho formal. Utilizando dados como os vínculos ativos em cada ano, o gênero dos trabalhadores, as diferenças salariais existentes e dados sobre os postos de trabalho tais como: evolução dos postos de trabalho por setores produtivos, variação líquida de emprego em cada período, criação e destruição bruta de emprego por setores produtivos, principais cidades e tamanho dos estabelecimentos. Dentre os principais resultados encontrados têm-se que em Mato Grosso do Sul a realocação bruta é bem maior do que a taxa de criação bruta, essa foi maior no setor de serviços e na cidade de Três Lagoas. A taxa de realocação foi menor no setor de administração pública e no município de Campo Grande, esse por sinal apresentou relevantes taxas de destruição bruta de emprego. As taxas de rotatividade são elevadas no mercado de trabalho sul-mato-grossense, no entanto não houve realocação em período de destruição de emprego, indicando baixa flexibilidade no mercado de trabalho sul-mato-grossense.