Produtividade de mandioquinha-salsa originadas de mudas propagadas em bandejas preenchidas com diferentes substratos

• Autor(a) principal: Ribeiro, Karla de Sousa
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/3161
• topic: Arracacia xanthorrhiza; CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA; Prática cultural (agricultura); Enraizamento; Cultivation; Rooting

Sua introdução no país pode ter sido no início do século passado, e pode-se dizer que a cultura ainda é considerada recente em termos de exploração agrícola e consumo, comparado a de outras hortaliças. A escassez de material propagativo tem sido um fator limitante para cultura por ser de elevado custo e difícil obtenção. Com isso o objetivo do estudo foi avaliar algumas características (Sobrevivência e desenvolvimento) das mudas de mandioquinha-salsa propagadas em bandejas com diferentes substratos e a produtividade dessas plantas após seu cultivo a campo. O experimento consistiu de duas fases sendo a primeira a propagação em bandejas utilizando diferentes substratos sendo eles: Solo (S), Areia (A), Substrato Comercial (Su), Solo + Areia (SA), Solo + Substrato comercial (SSu) e Substrato comercial + Areia (SuA). Os tratamentos foram arranjados no delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições, sendo a unidade experimental composta por 24 células. As bandejas foram alocadas em bancadas cobertas com sombrite de 50% de luminosidade. Avaliou-se nas mudas brotação, altura e diâmetro. A segunda fase foi o cultivo a campo, utilizando as mudas produzidas nas bandejas, mantendo os tratamentos iniciais das bandejas. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições sendo a unidade experimental composta por 21 plantas. Na colheita que ocorreu aos 185 dias após o transplantio (DAT), avaliaram-se as massas frescas e secas de folhas, coroa, rebentos, raízes comercializáveis e não comercializáveis. A máxima de número de sobrevivência (87,16%), quando as mudas foram propagadas no substrato Su, a maior altura (4,59 cm) no substrato A e o diâmetro do pseudocaule (6,16 mm) no substrato SSu. No cultivo a campo o maior número de folhas (27,06) e o maior número de plantas sobreviventes (20,67 mil ha-1 ) foi obtido de mudas pré-propagadas no substrato SA, a maior altura máxima (26,09 cm) e o maior diâmetro do pseudocaule (37,36 mm) foram obtidos de mudas pré- propagadas no substrato Su. As maiores produtividades de massa fresca (4,14 t ha-1 ) e seca (0,68 t ha-1 ) de rebentos foram em mudas pré-propagadas no substrato SuA, para massa fresca e seca de raízes comercializáveis a maior produção foi de mudas oriundas do substrato SSu 8,67 t ha-1 e 1,67 t ha-1 , respectivamente, quando as mudas foram propagadas em SSu. Com base nos resultados obtidos pode se concluir que o solo apresenta-se como pior substrato a ser utilizado na propagação inicial em bandejas, destacando-se o substrato comercial, areia e solo + substrato em função da sobrevivência, altura e diâmetro do pseudocaule das plantas. Para o cultivo no campo conclui-se que as melhores plantas para a produção de raízes comercializáveis de mandioquinha- salsa, foram das originadas de mudas propagadas inicialmente em substrato solo + substrato.