Classificação e análise das unidades de paisagem na bacia hidrográfica do Rio Jagui – sub-região de fronteira XIV Cone-Sul, Mato Grosso do Sul

• Autor(a) principal: Silva, José Victor Alves da
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4494
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA REGIONAL; Unidades de paisagem; Bacia hidrográfica; Jagui, Rio (MS); Landscape units; Watershed; Jagui River (MS)

A presente dissertação consiste na identificação, classificação e análise das Unidades de Paisagem (UPS) que compõem a Bacia Hidrográfica (BH) do Rio Jagui, no extremo sul do estado de Mato Grosso do Sul. A classificação, e diagnostico das Ups, foram elaborados de acordo com a homogeneidade das áreas analisadas por meio dos mapas, e distinguindo-as utilizando da heterogeneidade dos elementos que definem as Ups. As unidades de paisagem foram identificadas e classificadas de acordo com os aspectos morfológicos, observando seu papel na hierarquia do sistema que consiste a Bacia Hidrográfica. Estas Ups foram classificadas em 3º níveis, sendo o primeiro nível composto pelas formas do relevo as quais dão suporte a diferentes sistemas; o segundo nível consiste na interpretação do extrato litológico das formas observadas nas UPs de primeiro nível; o terceiro nível consiste na interpretação do uso e ocupação da terra, de forma a subsidiar a leitura da paisagem, e compreender os processos que levam a sua degradação. Deste modo, o objetivo geral desta dissertação consiste em identificar, classificar, e analisar as unidades de paisagem (UPs) que compõem a bacia hidrográfica do Rio Jagui, localizada na Unidade de Planejamento e Gerenciamento Iguatemi – Mato Grosso do Sul – Brasil. Observa-se que morfologia da BH Jagui, composta por formas homogêneas, em razão da geomorfologia regional, condiciona Unidades de paisagem que refletem esta homogeneidade. Em síntese o cenário observado na BH Jagui, aponta para a perda de solos, que tende a seguir a supressão da vegetação, já que ambos apresentam funcionamentos complexos e codependentes. Visto a atual configuração dos processos políticos no Brasil e América do Sul, acredito que o planejamento terá como filosofia a economia neoliberal, pode-se vislumbrar a maximização dos impactos ambientais na área de estudo, e a perpetuação das condições sociais apresentadas. Desta forma, sugere-se estudos mais aprofundados que possam esclarecer a relação entre a política e o ambiente, não somente na BH Jagui, como nas demais sub-bacias que compõem a porção sul do estado de Mato Grosso do Sul.