Táticas integradas ao controle biológico no manejo de lagartas desfolhadoras e do percevejo-marrom na soja

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Suélen Cristina da Silva
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5215
Resumo: Lagartas desfolhadoras ao lado dos percevejos pentatomídeos fitófagos são as pragas mais importantes da cultura da soja. O controle químico tem sido a prática mais utilizada para manejo desses insetos-pragas na cultura. Porém, a adoção do controle biológico de pragas na agricultura pode diminuir a quantidade de pesticidas utilizados no ambiente, contribuir para o manejo da resistência desses grupos de insetos aos inseticidas além de favorecer a população de inimigos naturais. Esse trabalho teve como objetivo realizar o manejo de lagartas desfolhadoras e do percevejo Euschistus heros (Fabricius) (Heteroptera: Pentatomidae) com ênfase no controle biológico. O estudo foi conduzido durante duas safras de soja (2017/2018, 2018/2019). Na primeira safra foram realizadas três liberações de 125 mil parasitoides de ovos/ha da espécie Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) para o controle de lagartas. Na mesma área foram também realizadas três liberações do parasitoide de ovos da espécie Telenomus podisi Ashmead (Hymenoptera: Platygastridae) na quantidade de 10 mil parasitoides/ha, para controle do percevejo-marrom na cultura. O manejo químico para controle de lagartas foi realizado com uma aplicação de inseticida (tiodicarbe 160g i.a./ha), enquanto para o manejo de percevejos foram realizadas duas aplicações de inseticidas acefato (970g i.a./ha) e tiametoxam (28,2g i.a/ha) + lambidacialotrina (21,2g i.a./ha). Na segunda safra, acrescentaram-se, dois tratamentos, sendo um com três liberações de 5 mil T. podisi por hectare, e outro com a inclusão de uma cultivar tolerante a percevejos (BRS 543 RR), em associação com liberações de 10 mil parasitoides/ha, da espécie T. podisi, visando reduzir o número de aplicações de inseticidas para o controle do percevejo-marrom em soja. As pulverizações somente foram realizadas quando os níveis de ação das pragas foram atingidos. A população de lagartas e do percevejos-marrom nos diferentes tratamentos foi monitorada, semanalmente, utilizando-se o pano de batida. O parasitismo de ovos de E. heros, foi quantificado através da coleta de posturas do percevejo na cultura apenas na safra 2018/2019. Em adição, foram instaladas na área de controle biológico armadilhas do tipo Delta contendo septos de feromônios das espécies Helicoverpa armigera (Hubner), Spodoptera frugiperda (Smith) e Chrysodeixis includens (Walker), visando a sinalização do início da infestação destas espécies para realizar as liberações de T. pretiosum. Ao final do ciclo da cultura colheu-se a soja produzida para realizar o teste de tetrazólio para avaliar os danos causados nas sementes por percevejos. O custo do controle químico de lagartas e do percevejo foi também comparado ao custo do controle biológico. Três liberações de T. pretiosum foram eficazes e a população de lagartas não atingiu o nível de ação em ambas as safras em que o estudo foi conduzido. As liberações de T. pretiosum, apresentou mesma eficiência da intervenção química para o controle de lagartas desfolhadoras. Já as liberações de T. podisi na quantidade de 10.000 parasitoides/ha possibilitou manter a população de percevejo-marrom abaixo dos níveis de controle por um maior período de tempo, em relação à dose de 5.000 parasitoides/ha. A percentagem de parasitismo de ovos de E. heros, foi semelhante em ambos os tratamentos de controle biológico, porém, superior ao observado na área de controle químico. A qualidade das sementes produzidas foi inferior nas áreas de controle biológico em comparação ao controle químico com base nos parâmetros analisados pelo teste de tetrazólio. Todavia, o controle biológico do percevejo E. heros, utilizado de forma isolada, não foi eficaz para manter a sua população abaixo do nível de controle até o final da fase reprodutiva da soja e uma aplicação de inseticida deveria ter sido realizada a fim de evitar os danos causados nos grãos. Porém a associação das duas táticas de controle (cultivar tolerante e controle biológico), possibilitou produzir soja sem a necessidade de aplicação de inseticida químico para controle do percevejo-marrom. O custo com controle químico foi mais econômico, em relação ao controle biológico, quando as aplicações de inseticidas foram pautadas nos níveis de controle, seguindo as premissas do Manejo Integrado de Pragas (MIP).
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Tese (Doutorado em Entomologia e Conservação da Biodiversidade) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2020.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5215Lagartas desfolhadoras ao lado dos percevejos pentatomídeos fitófagos são as pragas mais importantes da cultura da soja. O controle químico tem sido a prática mais utilizada para manejo desses insetos-pragas na cultura. Porém, a adoção do controle biológico de pragas na agricultura pode diminuir a quantidade de pesticidas utilizados no ambiente, contribuir para o manejo da resistência desses grupos de insetos aos inseticidas além de favorecer a população de inimigos naturais. Esse trabalho teve como objetivo realizar o manejo de lagartas desfolhadoras e do percevejo Euschistus heros (Fabricius) (Heteroptera: Pentatomidae) com ênfase no controle biológico. O estudo foi conduzido durante duas safras de soja (2017/2018, 2018/2019). Na primeira safra foram realizadas três liberações de 125 mil parasitoides de ovos/ha da espécie Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) para o controle de lagartas. Na mesma área foram também realizadas três liberações do parasitoide de ovos da espécie Telenomus podisi Ashmead (Hymenoptera: Platygastridae) na quantidade de 10 mil parasitoides/ha, para controle do percevejo-marrom na cultura. O manejo químico para controle de lagartas foi realizado com uma aplicação de inseticida (tiodicarbe 160g i.a./ha), enquanto para o manejo de percevejos foram realizadas duas aplicações de inseticidas acefato (970g i.a./ha) e tiametoxam (28,2g i.a/ha) + lambidacialotrina (21,2g i.a./ha). Na segunda safra, acrescentaram-se, dois tratamentos, sendo um com três liberações de 5 mil T. podisi por hectare, e outro com a inclusão de uma cultivar tolerante a percevejos (BRS 543 RR), em associação com liberações de 10 mil parasitoides/ha, da espécie T. podisi, visando reduzir o número de aplicações de inseticidas para o controle do percevejo-marrom em soja. As pulverizações somente foram realizadas quando os níveis de ação das pragas foram atingidos. A população de lagartas e do percevejos-marrom nos diferentes tratamentos foi monitorada, semanalmente, utilizando-se o pano de batida. O parasitismo de ovos de E. heros, foi quantificado através da coleta de posturas do percevejo na cultura apenas na safra 2018/2019. Em adição, foram instaladas na área de controle biológico armadilhas do tipo Delta contendo septos de feromônios das espécies Helicoverpa armigera (Hubner), Spodoptera frugiperda (Smith) e Chrysodeixis includens (Walker), visando a sinalização do início da infestação destas espécies para realizar as liberações de T. pretiosum. Ao final do ciclo da cultura colheu-se a soja produzida para realizar o teste de tetrazólio para avaliar os danos causados nas sementes por percevejos. O custo do controle químico de lagartas e do percevejo foi também comparado ao custo do controle biológico. Três liberações de T. pretiosum foram eficazes e a população de lagartas não atingiu o nível de ação em ambas as safras em que o estudo foi conduzido. As liberações de T. pretiosum, apresentou mesma eficiência da intervenção química para o controle de lagartas desfolhadoras. Já as liberações de T. podisi na quantidade de 10.000 parasitoides/ha possibilitou manter a população de percevejo-marrom abaixo dos níveis de controle por um maior período de tempo, em relação à dose de 5.000 parasitoides/ha. A percentagem de parasitismo de ovos de E. heros, foi semelhante em ambos os tratamentos de controle biológico, porém, superior ao observado na área de controle químico. A qualidade das sementes produzidas foi inferior nas áreas de controle biológico em comparação ao controle químico com base nos parâmetros analisados pelo teste de tetrazólio. Todavia, o controle biológico do percevejo E. heros, utilizado de forma isolada, não foi eficaz para manter a sua população abaixo do nível de controle até o final da fase reprodutiva da soja e uma aplicação de inseticida deveria ter sido realizada a fim de evitar os danos causados nos grãos. Porém a associação das duas táticas de controle (cultivar tolerante e controle biológico), possibilitou produzir soja sem a necessidade de aplicação de inseticida químico para controle do percevejo-marrom. O custo com controle químico foi mais econômico, em relação ao controle biológico, quando as aplicações de inseticidas foram pautadas nos níveis de controle, seguindo as premissas do Manejo Integrado de Pragas (MIP).Defoliating caterpillars beside the phytophagous pentatomid stink bugs are the most importante pests in soybean culture. Chemical control has been the most used practice for the management of these insect pest in culture. However, the adoption of biological pest control in agricuture can decrease the amount of pesticides used in the enviroment, contribute to the management of the resistance of these groups of insects to insecticides in addition to favoring the population of natural enemies. This work aimed to manage the defoliating caterpillars and the stink bug Euschistus heros (Fabricius) (Heteroptera: Pentatomidae) with na emphasis on biological control. The study was conduted during two soybean crops (2017/2018, 2018/2019). In the first season, three releases of 125 thousand parasitois of eggs/ha of the species Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) were carried out to control caterpillars. In the same área, three releases of parasitoid from eggs of the species Telenomus podisi Ashmead (Hymenoptera: Platygastridae) were also carried out in the amount of 10.000 parasitoides/ha, to control the broun stink bug in the crop. The chemical management for controlo of caterpillars was carried out with na application os insecticide (tiodicarb 160g i.a./ha), while for the management of stink bug two applications of insecticides acefato (970g i.a./ha) and tiametoxam (28.2g i.a/ha) + lambdacialotrina (21.2g i.a./ha). In the second season, two treatments were added, one with three releases of 5.000 T. podisi per hectare, and the other with the inclusion of a stink bug tolerant cultivar (BRS 543 RR), in association with releases of 10.000 parasitoids/ha of the specie T. podisi aiming to reduce the number of insecticide applications for the control of stink bugs in soybean. Spraying was only carried out when the action levels of the pests were reached. The population of caterpillars and stink bugs in the treatments was monitored, weekly, using the tapping cloth. The parasitsm of E. heros eggs was quantified through the collection os stink bug postures in the crop only in the 2018/2019. In addition, delta-type traps containig pheromone of the species Helicoverpa armigera (Hubner), Spodoptera frugiperda (Smimth) and Chrysodeixis includens (Walker) were installed on the biological control área, aiming at signaling the beginning of the infestation of these specie to carry out the releases of T. pretiosum. At the end of the crop cycle, the soybean produced to perform the tetrazolium test were collected to assess the damage caused to the seeds by stink bug. The cost of chemical controlod caterpillars and stink bugs was also compared to the cost of biological control. Three releases of T. pretiosum were effective ant the caterpillar population did not reach the action level in both seasons in each the study was conducted. The T. pretiosum releases showed the same efficiency as the chemical intervention for the controle of defoliating caterpillars. The release of T. podisi in the amount of 10.000 parasotoids/ha made it possible to keep the stink bug population below the control levels for a longer period of time, then the dose of 5.000 parasitoids/ha. The percetage od parasitismo of E. heros eggs was similar in both biological control treatments, however, higher than that observed in the chemical control área. The quality of the seeds produced was lower in the áreas of biological control compared to chemimcal controle based on the parameters analyzed by the tetrazolium test. However, the biological controlo of the E. heros, used in isolation, was not effective in keeping its population below the control level until the end of the soybean reproductive phase and na insecticide application should have benn carried out in order to avoid damage to the grains. However, the association of the two control tactics (tolerant cultivar and biological control), made it possible to produce soybeans without the need for chemical insecticide to control the brown stink bug. The cost od chemical control was more economical, compared to biological control, when insecticide applications were based on control levels, following the premises of Integrated Pest Management.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2022-11-18T20:21:45Z No. of bitstreams: 1 SuélenCristinadaSilvaMoreira.pdf: 4964623 bytes, checksum: cb348201b0905c3357eca214bb4c0a38 (MD5)Made available in DSpace on 2022-11-18T20:21:46Z (GMT). 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description Lagartas desfolhadoras ao lado dos percevejos pentatomídeos fitófagos são as pragas mais importantes da cultura da soja. O controle químico tem sido a prática mais utilizada para manejo desses insetos-pragas na cultura. Porém, a adoção do controle biológico de pragas na agricultura pode diminuir a quantidade de pesticidas utilizados no ambiente, contribuir para o manejo da resistência desses grupos de insetos aos inseticidas além de favorecer a população de inimigos naturais. Esse trabalho teve como objetivo realizar o manejo de lagartas desfolhadoras e do percevejo Euschistus heros (Fabricius) (Heteroptera: Pentatomidae) com ênfase no controle biológico. O estudo foi conduzido durante duas safras de soja (2017/2018, 2018/2019). Na primeira safra foram realizadas três liberações de 125 mil parasitoides de ovos/ha da espécie Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) para o controle de lagartas. Na mesma área foram também realizadas três liberações do parasitoide de ovos da espécie Telenomus podisi Ashmead (Hymenoptera: Platygastridae) na quantidade de 10 mil parasitoides/ha, para controle do percevejo-marrom na cultura. O manejo químico para controle de lagartas foi realizado com uma aplicação de inseticida (tiodicarbe 160g i.a./ha), enquanto para o manejo de percevejos foram realizadas duas aplicações de inseticidas acefato (970g i.a./ha) e tiametoxam (28,2g i.a/ha) + lambidacialotrina (21,2g i.a./ha). Na segunda safra, acrescentaram-se, dois tratamentos, sendo um com três liberações de 5 mil T. podisi por hectare, e outro com a inclusão de uma cultivar tolerante a percevejos (BRS 543 RR), em associação com liberações de 10 mil parasitoides/ha, da espécie T. podisi, visando reduzir o número de aplicações de inseticidas para o controle do percevejo-marrom em soja. As pulverizações somente foram realizadas quando os níveis de ação das pragas foram atingidos. A população de lagartas e do percevejos-marrom nos diferentes tratamentos foi monitorada, semanalmente, utilizando-se o pano de batida. O parasitismo de ovos de E. heros, foi quantificado através da coleta de posturas do percevejo na cultura apenas na safra 2018/2019. Em adição, foram instaladas na área de controle biológico armadilhas do tipo Delta contendo septos de feromônios das espécies Helicoverpa armigera (Hubner), Spodoptera frugiperda (Smith) e Chrysodeixis includens (Walker), visando a sinalização do início da infestação destas espécies para realizar as liberações de T. pretiosum. Ao final do ciclo da cultura colheu-se a soja produzida para realizar o teste de tetrazólio para avaliar os danos causados nas sementes por percevejos. O custo do controle químico de lagartas e do percevejo foi também comparado ao custo do controle biológico. Três liberações de T. pretiosum foram eficazes e a população de lagartas não atingiu o nível de ação em ambas as safras em que o estudo foi conduzido. As liberações de T. pretiosum, apresentou mesma eficiência da intervenção química para o controle de lagartas desfolhadoras. Já as liberações de T. podisi na quantidade de 10.000 parasitoides/ha possibilitou manter a população de percevejo-marrom abaixo dos níveis de controle por um maior período de tempo, em relação à dose de 5.000 parasitoides/ha. A percentagem de parasitismo de ovos de E. heros, foi semelhante em ambos os tratamentos de controle biológico, porém, superior ao observado na área de controle químico. A qualidade das sementes produzidas foi inferior nas áreas de controle biológico em comparação ao controle químico com base nos parâmetros analisados pelo teste de tetrazólio. Todavia, o controle biológico do percevejo E. heros, utilizado de forma isolada, não foi eficaz para manter a sua população abaixo do nível de controle até o final da fase reprodutiva da soja e uma aplicação de inseticida deveria ter sido realizada a fim de evitar os danos causados nos grãos. Porém a associação das duas táticas de controle (cultivar tolerante e controle biológico), possibilitou produzir soja sem a necessidade de aplicação de inseticida químico para controle do percevejo-marrom. O custo com controle químico foi mais econômico, em relação ao controle biológico, quando as aplicações de inseticidas foram pautadas nos níveis de controle, seguindo as premissas do Manejo Integrado de Pragas (MIP).
publishDate 2020
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