Incidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bet, Graciela Mendonça dos Santos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1390
Resumo: As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) tem aumentado em vários países, incluindo o Brasil, principalmente em grupos com comportamentos de risco como os indivíduos privados de liberdade. No intuito de auxiliar na implementação de estratégias de saúde pública para o controle da sífilis e HIV, foi realizado um estudo de coorte transversal para avaliar a eficácia do tratamento destas infecções nos estabelecimentos penais do Mato Grosso do Sul, Brasil. Em 2013 foi realizado um estudo transversal que estimou a prevalência de ISTs em 3.363 indivíduos de doze estabelecimentos penais do estado do Mato Grosso do Sul. Em 2014, este estudo de coorte foi realizado com 1.614 indivíduos que participaram do estudo transversal. Os prisioneiros foram entrevistados utilizando-se um questionário padronizado e amostras de sangue foram coletadas para testes sorológicos para sífilis e HIV. Adicionalmente, os indivíduos que apresentaram infecção pelo Treponema pallidum e/ou HIV no primeiro ano de estudo, foram avaliados quanto ao tratamento realizado durante o encarceramento, através de dados contidos nos prontuários médicos dos estabelecimentos penais, da comparação dos resultados sorológicos (VDRL, carga viral e CD4) entre 2013 e 2014 e das informações contidas nos sistemas nacionais de informação de pacientes com HIV (SISCEL e SICLOM). Sífilis ativa foi identificada em 5,8% (n= 95) dos indivíduos no primeiro ano e destes 74% (n= 70) demonstraram falha no tratamento. A análise multivariada revelou que ter utilizado drogas no último ano foi fator de risco para falha do tratamento da sífilis. No entanto, ter parceiro fixo e utilizar piercing foi um fator de proteção. A prevalência de HIV foi de 1,5% (n= 25), destes 52% (n= 13) demonstraram falha no tratamento, em razão da elevada carga viral (> 200 cópias/ml), sendo que seis destes retiravam regularmente a medicação, o que pode revelar uma baixa adesão ao tratamento ou a ocorrência de falha virológica. A incidência de sífilis e HIV foi de 0,5% (n= 9) e coinfecção de 0,2% (n= 4). As falhas terapêuticas demonstram a fragilidade dos programas de saúde pública, enfatisando a necessidade de implementação de programas de tratamento das ISTs nos estabelecimentos penais. Além disso, a baixa incidência de sífilis e HIV durante o período de encarceramento reforça a importância dos programas de triagem de ISTs no momento da admissão nos estabelecimentos penais, para a detecção e tratamento precoce.
id UFGD-2_a85d7f19519fb9513a7fc325148c7b6f
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/1390
network_acronym_str UFGD-2
network_name_str Repositório Institucional da UFGD
repository_id_str 2116
spelling Simionatto, Simonehttp://lattes.cnpq.br/4455429740861414Croda, Julio Henrique Rosahttp://lattes.cnpq.br/8158006454100275http://lattes.cnpq.br/2911352167246311Bet, Graciela Mendonça dos Santos2019-08-02T17:50:56Z2019-08-02T17:50:56Z2016-09-06BET, Graciela Mendonça dos Santos. Incidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. 2016. 59 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2016.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1390As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) tem aumentado em vários países, incluindo o Brasil, principalmente em grupos com comportamentos de risco como os indivíduos privados de liberdade. No intuito de auxiliar na implementação de estratégias de saúde pública para o controle da sífilis e HIV, foi realizado um estudo de coorte transversal para avaliar a eficácia do tratamento destas infecções nos estabelecimentos penais do Mato Grosso do Sul, Brasil. Em 2013 foi realizado um estudo transversal que estimou a prevalência de ISTs em 3.363 indivíduos de doze estabelecimentos penais do estado do Mato Grosso do Sul. Em 2014, este estudo de coorte foi realizado com 1.614 indivíduos que participaram do estudo transversal. Os prisioneiros foram entrevistados utilizando-se um questionário padronizado e amostras de sangue foram coletadas para testes sorológicos para sífilis e HIV. Adicionalmente, os indivíduos que apresentaram infecção pelo Treponema pallidum e/ou HIV no primeiro ano de estudo, foram avaliados quanto ao tratamento realizado durante o encarceramento, através de dados contidos nos prontuários médicos dos estabelecimentos penais, da comparação dos resultados sorológicos (VDRL, carga viral e CD4) entre 2013 e 2014 e das informações contidas nos sistemas nacionais de informação de pacientes com HIV (SISCEL e SICLOM). Sífilis ativa foi identificada em 5,8% (n= 95) dos indivíduos no primeiro ano e destes 74% (n= 70) demonstraram falha no tratamento. A análise multivariada revelou que ter utilizado drogas no último ano foi fator de risco para falha do tratamento da sífilis. No entanto, ter parceiro fixo e utilizar piercing foi um fator de proteção. A prevalência de HIV foi de 1,5% (n= 25), destes 52% (n= 13) demonstraram falha no tratamento, em razão da elevada carga viral (> 200 cópias/ml), sendo que seis destes retiravam regularmente a medicação, o que pode revelar uma baixa adesão ao tratamento ou a ocorrência de falha virológica. A incidência de sífilis e HIV foi de 0,5% (n= 9) e coinfecção de 0,2% (n= 4). As falhas terapêuticas demonstram a fragilidade dos programas de saúde pública, enfatisando a necessidade de implementação de programas de tratamento das ISTs nos estabelecimentos penais. Além disso, a baixa incidência de sífilis e HIV durante o período de encarceramento reforça a importância dos programas de triagem de ISTs no momento da admissão nos estabelecimentos penais, para a detecção e tratamento precoce.Sexually transmitted infections (STIs) have increased in several countries, including Brazil, mainly in groups with risk behaviors such as private individuals of freedom. To assist in the implementation of public health strategies to control syphilis and HIV, a transversal cohort study was conducted to evaluate the efficacy of treatment of these infections in prisons in Mato Grosso do Sul, Brazil. In 2013, we conducted a cross-sectional study that estimated the prevalence of STIs in 3,363 individuals in twelve prisons of Mato Grosso do Sul. In 2014, a cohort study was conducted with 1,614 individuals who participated in the cross-sectional study. The prisoners were interviewed using a standardized questionnaire and blood samples for serological tests for syphilis and HIV were collected. In addition, individuals with infection by Treponema pallidum or HIV in the first year, were assessed for treatment carried out during incarceration, through data contained in the medical records of prisons, comparing the serologic results (VDRL, viral load and CD4 contain) between 2013 and 2014, and the information contained in national information systems of HIV patients (SISCEL and SICLOM). Active syphilis was identified in 5.8% (n= 95) of patients in the first year and 74% (n= 70) of those showed treatment failure. Multivariate analysis revealed that drugs user in last year was a risk factor for failure in the syphilis treatment. However, having a stable partner and piercing were a protective factor. HIV prevalence was 1.5% (n= 25), 52% (n= 13) of those had high viral load (> 200 copies/ml) and six had regular withdrawing medication, which may reveal a low adherence of treatment or virologic failure. The incidence of syphilis and HIV was 0.5% (n= 9) and coinfection of 0.2% (n= 4). Therapeutic failures encountered demonstrate the fragility of public health programs, showing the importance to implement treatment programs of STIs in Brazilian prisons. In addition, the low incidence of syphilis and HIV during incarceration period reinforces the importance of STI screening programs in prisons admission for early detection and treatment.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-08-02T17:50:56Z No. of bitstreams: 1 GracielaMendoncadosSantosBet.pdf: 2001515 bytes, checksum: 3e27f9c5be81bbbcbd24e1f953513362 (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-02T17:50:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GracielaMendoncadosSantosBet.pdf: 2001515 bytes, checksum: 3e27f9c5be81bbbcbd24e1f953513362 (MD5) Previous issue date: 2016-09-06porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em Ciências da SaúdeUFGDBrasilFaculdade de Ciências da SaúdeTreponema pallidumPapillomaviridaeCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIASInfecções por PapillomavirusSífilisPopulação carcerária - saúdePapillomavirus InfectionsSyphilisPrisoners - Health servicesIncidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTGracielaMendoncadosSantosBet.pdf.txtGracielaMendoncadosSantosBet.pdf.txtExtracted texttext/plain138965https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1390/3/GracielaMendoncadosSantosBet.pdf.txtf1b12483ee4d6a35ce9b0864a38169a9MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1390/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALGracielaMendoncadosSantosBet.pdfGracielaMendoncadosSantosBet.pdfapplication/pdf2001515https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1390/1/GracielaMendoncadosSantosBet.pdf3e27f9c5be81bbbcbd24e1f953513362MD51prefix/13902023-09-14 01:40:49.514oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/1390TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T05:40:49Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Incidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil
title Incidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil
spellingShingle Incidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil
Bet, Graciela Mendonça dos Santos
Treponema pallidum
Papillomaviridae
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIAS
Infecções por Papillomavirus
Sífilis
População carcerária - saúde
Papillomavirus Infections
Syphilis
Prisoners - Health services
title_short Incidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil
title_full Incidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil
title_fullStr Incidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil
title_full_unstemmed Incidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil
title_sort Incidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil
author Bet, Graciela Mendonça dos Santos
author_facet Bet, Graciela Mendonça dos Santos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Simionatto, Simone
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4455429740861414
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Croda, Julio Henrique Rosa
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8158006454100275
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2911352167246311
dc.contributor.author.fl_str_mv Bet, Graciela Mendonça dos Santos
contributor_str_mv Simionatto, Simone
Croda, Julio Henrique Rosa
dc.subject.la.fl_str_mv Treponema pallidum
Papillomaviridae
topic Treponema pallidum
Papillomaviridae
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIAS
Infecções por Papillomavirus
Sífilis
População carcerária - saúde
Papillomavirus Infections
Syphilis
Prisoners - Health services
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIAS
dc.subject.por.fl_str_mv Infecções por Papillomavirus
Sífilis
População carcerária - saúde
dc.subject.eng.fl_str_mv Papillomavirus Infections
Syphilis
Prisoners - Health services
description As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) tem aumentado em vários países, incluindo o Brasil, principalmente em grupos com comportamentos de risco como os indivíduos privados de liberdade. No intuito de auxiliar na implementação de estratégias de saúde pública para o controle da sífilis e HIV, foi realizado um estudo de coorte transversal para avaliar a eficácia do tratamento destas infecções nos estabelecimentos penais do Mato Grosso do Sul, Brasil. Em 2013 foi realizado um estudo transversal que estimou a prevalência de ISTs em 3.363 indivíduos de doze estabelecimentos penais do estado do Mato Grosso do Sul. Em 2014, este estudo de coorte foi realizado com 1.614 indivíduos que participaram do estudo transversal. Os prisioneiros foram entrevistados utilizando-se um questionário padronizado e amostras de sangue foram coletadas para testes sorológicos para sífilis e HIV. Adicionalmente, os indivíduos que apresentaram infecção pelo Treponema pallidum e/ou HIV no primeiro ano de estudo, foram avaliados quanto ao tratamento realizado durante o encarceramento, através de dados contidos nos prontuários médicos dos estabelecimentos penais, da comparação dos resultados sorológicos (VDRL, carga viral e CD4) entre 2013 e 2014 e das informações contidas nos sistemas nacionais de informação de pacientes com HIV (SISCEL e SICLOM). Sífilis ativa foi identificada em 5,8% (n= 95) dos indivíduos no primeiro ano e destes 74% (n= 70) demonstraram falha no tratamento. A análise multivariada revelou que ter utilizado drogas no último ano foi fator de risco para falha do tratamento da sífilis. No entanto, ter parceiro fixo e utilizar piercing foi um fator de proteção. A prevalência de HIV foi de 1,5% (n= 25), destes 52% (n= 13) demonstraram falha no tratamento, em razão da elevada carga viral (> 200 cópias/ml), sendo que seis destes retiravam regularmente a medicação, o que pode revelar uma baixa adesão ao tratamento ou a ocorrência de falha virológica. A incidência de sífilis e HIV foi de 0,5% (n= 9) e coinfecção de 0,2% (n= 4). As falhas terapêuticas demonstram a fragilidade dos programas de saúde pública, enfatisando a necessidade de implementação de programas de tratamento das ISTs nos estabelecimentos penais. Além disso, a baixa incidência de sífilis e HIV durante o período de encarceramento reforça a importância dos programas de triagem de ISTs no momento da admissão nos estabelecimentos penais, para a detecção e tratamento precoce.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-09-06
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-02T17:50:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-02T17:50:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv BET, Graciela Mendonça dos Santos. Incidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. 2016. 59 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1390
identifier_str_mv BET, Graciela Mendonça dos Santos. Incidência de sífilis e HIV e avaliação do tratamento em indivíduos privados de liberdade do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. 2016. 59 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2016.
url http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1390
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Grande Dourados
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFGD
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Ciências da Saúde
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Grande Dourados
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFGD
instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron:UFGD
instname_str Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron_str UFGD
institution UFGD
reponame_str Repositório Institucional da UFGD
collection Repositório Institucional da UFGD
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1390/3/GracielaMendoncadosSantosBet.pdf.txt
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1390/2/license.txt
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1390/1/GracielaMendoncadosSantosBet.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv f1b12483ee4d6a35ce9b0864a38169a9
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
3e27f9c5be81bbbcbd24e1f953513362
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798042059173527552