Manuseio mínimo, estratégia de cuidado ao desenvolvimento do prematuro: uma revisão integrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Taina Resende
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5466
Resumo: Introdução: A prematuridade é uma condição em que o nascimento ocorre antes de 37 semanas, ao qual priva o bebê de experiências essenciais e organizadoras que aconteceriam intraútero. Os avanços nos cuidados perinatais, que tem acentuado ao longo dos anos, expõe o neonato a intervenções de saúde que são fundamentais no suporte a vida, porém, associadas a efeitos indesejáveis e muitas vezes prejudiciais ao estado fisiológico. Objetivo: Entender resultados da prática de manuseio mínimo como cuidado de desenvolvimento ao público neonatal em demais estudos e experiências clínicas, a fim de compreender suas implicações, desfechos e contribuições à saúde. Metodologia: Trata-se de um trabalho de conclusão de residência na apresentação de uma revisão integrativa de abordagem descritiva e caráter qualitativo, obtida nas bases de dados SciELO e PUBMED, compondo a versão final de 21 artigos. Resultados e Discussão: O excesso de manuseio e intervenções leva o RN ao estresse, sua desorganização neural e de comportamento, causando déficits ao desenvolvimento. O estresse tem sido associado a efeitos potencialmente duradouros na organização cerebral, nas respostas neuroendócrinas e tempo de internação, podendo predispor os prematuros a distúrbios do sono por interrupções frequentes ou ruído, afetando o processamento neurossensorial, aprendizado e plasticidade neural. Para minimizar os estressores, categorias de intervenções na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal foram criadas, denominadas Cuidado de Desenvolvimento, por meio do controle dos estímulos externos (vestibular, auditivo, visual, tátil), agrupamentos de atividades e posicionamento ou enfaixamento do bebê prematuro de modo aproximado ao intrauterino. Bem como, é possível avaliar as respostas do neonato através do Programa de Cuidados de Desenvolvimento Individualizados para Recém-nascidos (NIDCAP). Para a enfermagem, como atuante no cuidado, carece de manuseio em três eixos: gerenciamento ambiental, técnicas de relaxamento e posicionamento terapêutico. Estratégias de redução luminosa e acústica, diminuição de tom de conversas e alarmes de dispositivos, posicionamento estruturado com preferência por contenção ao redor do bebê em comparação ao posicionamento padrão sob colchão de berço simples, acompanhado de treinamento e avaliação profissional, uso de tecido sobre as incubadoras, monitorização do sono por vídeo-eletroencefalografia, ambiente térmico neutro, controle da umidade relativa do ar nas incubadoras, criação de protocolos, dentre eles, o de manejo mínimo com “horário do soninho” contribui de modo positivo à redução da manipulação e fatores estressores ao prematuro. A massagem e protocolos rígidos entram como práticas poucos contributivas ao cuidado e aumento do tempo de internação. Considerações finais: A manipulação mínima como parte do Cuidado de Desenvolvimento contribui positivamente para prematuridade, promovendo melhor prognóstico ao neonato.
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Os avanços nos cuidados perinatais, que tem acentuado ao longo dos anos, expõe o neonato a intervenções de saúde que são fundamentais no suporte a vida, porém, associadas a efeitos indesejáveis e muitas vezes prejudiciais ao estado fisiológico. Objetivo: Entender resultados da prática de manuseio mínimo como cuidado de desenvolvimento ao público neonatal em demais estudos e experiências clínicas, a fim de compreender suas implicações, desfechos e contribuições à saúde. Metodologia: Trata-se de um trabalho de conclusão de residência na apresentação de uma revisão integrativa de abordagem descritiva e caráter qualitativo, obtida nas bases de dados SciELO e PUBMED, compondo a versão final de 21 artigos. Resultados e Discussão: O excesso de manuseio e intervenções leva o RN ao estresse, sua desorganização neural e de comportamento, causando déficits ao desenvolvimento. O estresse tem sido associado a efeitos potencialmente duradouros na organização cerebral, nas respostas neuroendócrinas e tempo de internação, podendo predispor os prematuros a distúrbios do sono por interrupções frequentes ou ruído, afetando o processamento neurossensorial, aprendizado e plasticidade neural. Para minimizar os estressores, categorias de intervenções na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal foram criadas, denominadas Cuidado de Desenvolvimento, por meio do controle dos estímulos externos (vestibular, auditivo, visual, tátil), agrupamentos de atividades e posicionamento ou enfaixamento do bebê prematuro de modo aproximado ao intrauterino. Bem como, é possível avaliar as respostas do neonato através do Programa de Cuidados de Desenvolvimento Individualizados para Recém-nascidos (NIDCAP). Para a enfermagem, como atuante no cuidado, carece de manuseio em três eixos: gerenciamento ambiental, técnicas de relaxamento e posicionamento terapêutico. Estratégias de redução luminosa e acústica, diminuição de tom de conversas e alarmes de dispositivos, posicionamento estruturado com preferência por contenção ao redor do bebê em comparação ao posicionamento padrão sob colchão de berço simples, acompanhado de treinamento e avaliação profissional, uso de tecido sobre as incubadoras, monitorização do sono por vídeo-eletroencefalografia, ambiente térmico neutro, controle da umidade relativa do ar nas incubadoras, criação de protocolos, dentre eles, o de manejo mínimo com “horário do soninho” contribui de modo positivo à redução da manipulação e fatores estressores ao prematuro. A massagem e protocolos rígidos entram como práticas poucos contributivas ao cuidado e aumento do tempo de internação. Considerações finais: A manipulação mínima como parte do Cuidado de Desenvolvimento contribui positivamente para prematuridade, promovendo melhor prognóstico ao neonato.Introduction: Prematurity is a condition in which birth occurs before 37 weeks, which deprives the baby of essential and organizing experiences that would happen in utero. Advances in perinatal care, which have increased over the years, expose the newborn to health interventions that are fundamental in supporting life, however, associated with undesirable effects and often harmful to the physiological state. Objective: To understand the results of the practice of minimal handling as developmental care for the neonatal public in other studies and clinical experiences, in order to understand its implications, outcomes and contributions to health. Methodology: This is a residency completion work on the presentation of an integrative review with a descriptive approach and qualitative character, obtained from the SciELO and PUBMED databases, composing the final version of 21 articles. Results and Discussion: Excessive handling and interventions lead the NB to stress, neural and behavioral disorganization, causing developmental deficits. Stress has been associated with potentially lasting effects on brain organization, neuroendocrine responses and length of hospital stay, and may predispose premature infants to sleep disturbances due to frequent interruptions or noise, affecting neurosensory processing, learning and neural plasticity. To minimize stressors, categories of interventions in the Neonatal Intensive Care Unit were created, called Developmental Care, through the control of external stimuli (vestibular, auditory, visual, tactile), grouping of activities and positioning or bandaging the premature baby from approximate mode to intrauterine. In addition, it is possible to assess the newborn's responses through the Individualized Developmental Care Program for Newborns (NIDCAP). For nursing, as an actor in care, it lacks handling in three axes: environmental management, relaxation techniques and therapeutic positioning. Strategies for reducing light and noise, decreasing the tone of conversations and device alarms, structured positioning with a preference for containment around the baby compared to standard positioning under a simple crib mattress, accompanied by training and professional evaluation, use of fabric over the incubators, monitoring of sleep by video-electroencephalography, neutral thermal environment, control of the relative humidity of the air in the incubators, creation of protocols, among them, the one of minimum management with “sleeping time” contributes positively to the reduction of manipulation and factors preterm stressors. Massage and strict protocols are practices that contribute little to care and increase the length of stay. Final considerations: Minimal manipulation as part of Developmental Care contributes positively to prematurity, promoting better prognosis for the neonate.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2023-04-25T18:17:36Z No. of bitstreams: 1 TaináResendeSilva.pdf: 333875 bytes, checksum: 572b38a95b9014c461c9fe9a3dda790d (MD5)Made available in DSpace on 2023-04-25T18:17:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TaináResendeSilva.pdf: 333875 bytes, checksum: 572b38a95b9014c461c9fe9a3dda790d (MD5) Previous issue date: 2023-03-03porUniversidade Federal da Grande DouradosUFGDBrasilFaculdade de Ciências da SaúdeCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEPrematuroEnfermagemUnidades de Terapia Intensiva NeonatalPrematureNursingIntensive Care Units NeonatalManuseio mínimo, estratégia de cuidado ao desenvolvimento do prematuro: uma revisão integrativaMinimal handling, care strategy to the development of preterm infants: an integrative reviewinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTTaináResendeSilva.pdf.txtTaináResendeSilva.pdf.txtExtracted texttext/plain57596https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5466/3/Tain%c3%a1ResendeSilva.pdf.txt466a0b4131a576ce355d37aaab7c26c3MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5466/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALTaináResendeSilva.pdfTaináResendeSilva.pdfapplication/pdf333875https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5466/1/Tain%c3%a1ResendeSilva.pdf572b38a95b9014c461c9fe9a3dda790dMD51prefix/54662023-09-14 03:07:55.058oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/5466TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T07:07:55Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
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