Bioatividade de extratos botânicos sobre Plutella xylostella L. 1758 (Lepidoptera: Plutellidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rosicleia Matias da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5474
Resumo: A traça-das-crucíferas (Plutella xylostella L. 1758) é, economicamente, a praga mais importante que acomete as plantações de brássicas. O seu controle é realizado principalmente com aplicações de inseticidas sintéticos, que usados constantemente e de forma incorreta acarreta uma série de problemas ambientais e à saúde humana. Diante disso, verifica-se a necessidade de métodos de controles que minimizem os impactos no meio ambiente e sejam seletivos aos organismos-alvo. Nesse caso, os compostos bioativos presente nos extratos botânicos tornam-se uma opção promissora na gestão dos insetos-daninho, pois provocam diversas reações sobre eles. Por isso, o presente trabalho teve por objetivo revisar quais espécies botânicas tiveram seus extratos testados sobre os parâmetros biológicos e comportamentais de P. xylostella nos últimos 15 anos (Capítulo I). Bem como, analisar os efeitos dos extratos de Fabaceae e Rubiaceae sobre a preferência alimentar e de oviposição da P. xylostella (Capítulo II), a toxicidade dos extratos de Psychotria sp., elaborados por maceração e infusão, sobre os ovos, pupas e larvas do inseto (Capítulo III) e a bioatividade dos extratos de Rubiaceae e Fabaceae, elaborados por maceração e infusão, sobre os parâmetros biológicos da P. xylostella (Capítulo IV). Na revisão de literatura foi realizada uma busca metódica pelas bases de dados e sites relacionados com a temática, foram selecionados os artigos redigidos nas línguas inglesa, portuguesa ou espanhola. Casais de adultos recém emergidos e larvas de terceiro instar de P. xylostella foram submetidos aos testes de preferência de oviposição e alimentar, respectivamente, com duas opções de escolha, sendo utilizado extrato aquoso de Psychotria sp., Alibertia sp., Acosmium subelegans, Vatairea macrocarpa, elaborados por maceração, e água destilada como opções. Enquanto a toxicidade por contato foi verificada aplicando os extratos aquosos de Psychotria sp, elaborados por maceração e infusão, sobre ovos, pupas e larvas de terceiro instar de P. xylostella. A toxicidade nos parâmetros biológicos do inseto foi testada alimentando larvas recém eclodidas com discos de couve submersos nos extratos botânicos de Psychotria sp., Acosmium subelegans e Vatairea macrocarpa, sendo avaliado os efeitos letais e sub letais do extrato. A revisão bibliográfica apontou 117 espécies botânicas que tiveram seus extratos testados sobre os parâmetros biológicos e comportamentais de P. xylostella nos últimos 15 anos. As famílias mais estudadas foram Asteraceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Piperaceae, Rubiaceae, Lamiaceae, Myrtaceae e Solanaceaea. A água e as folhas foram o solvente e a estrutura botânica mais utilizadas na confecção dos extratos, respectivamente. Os extratos de Alibertia sp., Psychotria sp., Acosmium subelegans e Vatairea macrocarpa provocaram deterrência na oviposição e reduziram a viabilidade dos ovos, sendo o extrato de A. sessilis o mais eficiente entre eles. O extrato aquoso de A. intermedia e A. subelegans estimularam a alimentação das larvas de terceiro instar de P. xylostella, enquanto os outros extratos agiram como fagodeterrentes. Os extrato de Psychotria não demonstraram toxicidade por contato em larvas e pupas. No entanto foram tóxicos para os ovos de P. xylostella. A menor sobrevivência dos ovos foi observada no tratamento com extrato aquoso de P. deflexa. A bioatividade dos extrato sobre os parâmetros biológicos da P. xylostella, evidenciou que os extratos aquoso de P. leiocarpa, P. deflexa, A. subelegans e V. macrocarpa reduziram a duração e a sobrevivência dos ovos, além de provocar mortalidade larval superior a 70%. Os extratos de P. leiocarpa prolongaram a duração pupal e reduziram significativamente a fecundidade das fêmeas, enquanto os extratos de V. macrocarpa reduziram a sobrevivência das pupas. Foi observado que os extratos elaborados por infusão foram mais efetivos na redução da sobrevivência dos ovos quando comparado com os extratos elaborados por maceração. Salientamos que os experimentos foram realizados em condições controladas de temperatura, umidade e fotoperíodo, por isso surge a necessidade de trabalhos adicionais que visam elucidar a bioatividade dos extratos em condições de campo, bem como o seu mecanismo de ação no inseto alvo e sua toxicidade em inimigos naturais. No presente trabalho concluímos que as espécies estudadas possuem grande potencial no controle de P. xylostella e que o método de extração não interferiu no grau de toxicidade da planta. Esperamos que a revisão bibliográfica possa aprofundar o conhecimento sobre o tema e colaborar para o fortalecimento das pesquisas futuras.
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O seu controle é realizado principalmente com aplicações de inseticidas sintéticos, que usados constantemente e de forma incorreta acarreta uma série de problemas ambientais e à saúde humana. Diante disso, verifica-se a necessidade de métodos de controles que minimizem os impactos no meio ambiente e sejam seletivos aos organismos-alvo. Nesse caso, os compostos bioativos presente nos extratos botânicos tornam-se uma opção promissora na gestão dos insetos-daninho, pois provocam diversas reações sobre eles. Por isso, o presente trabalho teve por objetivo revisar quais espécies botânicas tiveram seus extratos testados sobre os parâmetros biológicos e comportamentais de P. xylostella nos últimos 15 anos (Capítulo I). Bem como, analisar os efeitos dos extratos de Fabaceae e Rubiaceae sobre a preferência alimentar e de oviposição da P. xylostella (Capítulo II), a toxicidade dos extratos de Psychotria sp., elaborados por maceração e infusão, sobre os ovos, pupas e larvas do inseto (Capítulo III) e a bioatividade dos extratos de Rubiaceae e Fabaceae, elaborados por maceração e infusão, sobre os parâmetros biológicos da P. xylostella (Capítulo IV). Na revisão de literatura foi realizada uma busca metódica pelas bases de dados e sites relacionados com a temática, foram selecionados os artigos redigidos nas línguas inglesa, portuguesa ou espanhola. Casais de adultos recém emergidos e larvas de terceiro instar de P. xylostella foram submetidos aos testes de preferência de oviposição e alimentar, respectivamente, com duas opções de escolha, sendo utilizado extrato aquoso de Psychotria sp., Alibertia sp., Acosmium subelegans, Vatairea macrocarpa, elaborados por maceração, e água destilada como opções. Enquanto a toxicidade por contato foi verificada aplicando os extratos aquosos de Psychotria sp, elaborados por maceração e infusão, sobre ovos, pupas e larvas de terceiro instar de P. xylostella. A toxicidade nos parâmetros biológicos do inseto foi testada alimentando larvas recém eclodidas com discos de couve submersos nos extratos botânicos de Psychotria sp., Acosmium subelegans e Vatairea macrocarpa, sendo avaliado os efeitos letais e sub letais do extrato. A revisão bibliográfica apontou 117 espécies botânicas que tiveram seus extratos testados sobre os parâmetros biológicos e comportamentais de P. xylostella nos últimos 15 anos. As famílias mais estudadas foram Asteraceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Piperaceae, Rubiaceae, Lamiaceae, Myrtaceae e Solanaceaea. A água e as folhas foram o solvente e a estrutura botânica mais utilizadas na confecção dos extratos, respectivamente. Os extratos de Alibertia sp., Psychotria sp., Acosmium subelegans e Vatairea macrocarpa provocaram deterrência na oviposição e reduziram a viabilidade dos ovos, sendo o extrato de A. sessilis o mais eficiente entre eles. O extrato aquoso de A. intermedia e A. subelegans estimularam a alimentação das larvas de terceiro instar de P. xylostella, enquanto os outros extratos agiram como fagodeterrentes. Os extrato de Psychotria não demonstraram toxicidade por contato em larvas e pupas. No entanto foram tóxicos para os ovos de P. xylostella. A menor sobrevivência dos ovos foi observada no tratamento com extrato aquoso de P. deflexa. A bioatividade dos extrato sobre os parâmetros biológicos da P. xylostella, evidenciou que os extratos aquoso de P. leiocarpa, P. deflexa, A. subelegans e V. macrocarpa reduziram a duração e a sobrevivência dos ovos, além de provocar mortalidade larval superior a 70%. Os extratos de P. leiocarpa prolongaram a duração pupal e reduziram significativamente a fecundidade das fêmeas, enquanto os extratos de V. macrocarpa reduziram a sobrevivência das pupas. Foi observado que os extratos elaborados por infusão foram mais efetivos na redução da sobrevivência dos ovos quando comparado com os extratos elaborados por maceração. Salientamos que os experimentos foram realizados em condições controladas de temperatura, umidade e fotoperíodo, por isso surge a necessidade de trabalhos adicionais que visam elucidar a bioatividade dos extratos em condições de campo, bem como o seu mecanismo de ação no inseto alvo e sua toxicidade em inimigos naturais. No presente trabalho concluímos que as espécies estudadas possuem grande potencial no controle de P. xylostella e que o método de extração não interferiu no grau de toxicidade da planta. Esperamos que a revisão bibliográfica possa aprofundar o conhecimento sobre o tema e colaborar para o fortalecimento das pesquisas futuras.The diamondback moth (Plutella xylostella L. 1758) is, economically, the most important pest that affects brassica plantations. Its control is carried out mainly with applications of synthetic insecticides, which, when used constantly and incorrectly, lead to a series of environmental and human health problems. Therefore, there is a need for control methods that minimize impacts on the environment and are selective for target organisms. In this case, the bioactive compounds present in botanical extracts become a promising option in the management of harmful insects, as they cause different reactions on them. Therefore, the present work aimed to review which botanical species had their extracts tested on the biological and behavioral parameters of P. xylostella in the last 15 years (Chapter I). As well as, to analyze the effects of extracts from Fabaceae and Rubiaceae on feeding and oviposition of P. xylostella (Chapter II), the toxicity of extracts from Psychotria sp., prepared by maceration and infusion, on eggs, pupae and larvae of the insect (Chapter III) and the bioactivity of Rubiaceae and Fabaceae extracts, prepared by maceration and infusion, on the biological parameters of P. xylostella (Chapter IV). In the literature review, a methodical search was carried out through databases and websites related to the theme, articles written in English, Portuguese or Spanish were selected. Couples of newly emerged adults and third instar larvae of P. xylostella were submitted to oviposition and feeding preference tests, respectively, with two options of choice, using aqueous extract of Psychotria sp., Alibertia sp., Acosmium subelegans, Vatairea macrocarpa, prepared by maceration, and distilled water as options. While contact toxicity was verified by applying aqueous extracts of Psychotria sp, prepared by maceration and infusion, on eggs, pupae and third-instar larvae of P. xylostella. Toxicity in the insect's biological parameters was tested by feeding newly hatched larvae with cabbage disks submerged in botanical extracts of Psychotria sp., Acosmium subelegans and Vatairea macrocarpa, evaluating the lethal and sub-lethal effects of the extract. The bibliographic review pointed out 117 botanical species that had their extracts tested on the biological and behavioral parameters of P. xylostella in the last 15 years. The most studied families were Asteraceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Piperaceae, Rubiaceae, Lamiaceae, Myrtaceae and Solanaceaea. Water and leaves were the most used solvent and botanical structure in the preparation of extracts, respectively. Alibertia sp., Psychotria sp., Acosmium subelegans and Vatairea macrocarpa extracts caused oviposition deterrence and reduced egg viability, with A. sessilis extract being the most efficient among them. The aqueous extract of A. intermedia and A. subelegans stimulated the feeding of the third instar larvae of P. xylostella, while the other extracts acted as deterrents. Psychotria extracts did not demonstrate contact toxicity in larvae and pupae. However, they were toxic to P. xylostella eggs. The lowest egg survival was observed in the treatment with aqueous extract of P. deflexa. The bioactivity of the extracts on the biological parameters of P. xylostella, showed that the aqueous extracts of P. leiocarpa, P. deflexa, A. subelegans and V. macrocarpa reduced the duration and survival of the eggs, in addition to causing larval mortality greater than 70%. P. leiocarpa extracts prolonged pupal duration and significantly reduced female fecundity, while V. macrocarpa extracts reduced pupal survival. It was observed that extracts prepared by infusion were more effective in reducing egg survival when compared to extracts prepared by maceration. We emphasize that the experiments were carried out under controlled conditions of temperature, humidity and photoperiod, which is why there is a need for additional work aimed at elucidating the bioactivity of the extracts under field conditions, as well as its mechanism of action on the target insect and its toxicity on natural enemies. In the present work, we concluded that the studied species have great potential in the control of P. xylostella and that the extraction method did not interfere in the degree of toxicity of the plant. We hope that the bibliographic review can deepen knowledge on the subject and collaborate to strengthen future research.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2023-04-26T15:29:02Z No. of bitstreams: 1 RosicleiaMatiasdaSilva.pdf: 3048862 bytes, checksum: 9ea748c8748b5c7054fbbf7247093329 (MD5)Made available in DSpace on 2023-04-26T15:29:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RosicleiaMatiasdaSilva.pdf: 3048862 bytes, checksum: 9ea748c8748b5c7054fbbf7247093329 (MD5) Previous issue date: 2022-02-28Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em Entomologia e Conservação da BiodiversidadeUFGDBrasilFaculdade de Ciências Biológicas e AmbientaisCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::ZOOLOGIA APLICADAToxicidadePlutella xylostellaExtrato botânicoToxicityBotanical extractBioatividade de extratos botânicos sobre Plutella xylostella L. 1758 (Lepidoptera: Plutellidae)Bioactivity of botanical extracts on Plutella xylostella L. 1758 (Lepidoptera: Plutellidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTRosicleiaMatiasdaSilva.pdf.txtRosicleiaMatiasdaSilva.pdf.txtExtracted texttext/plain320840https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5474/3/RosicleiaMatiasdaSilva.pdf.txt792bffb30c5095910e649ea572dc3433MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5474/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALRosicleiaMatiasdaSilva.pdfRosicleiaMatiasdaSilva.pdfapplication/pdf3048862https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5474/1/RosicleiaMatiasdaSilva.pdf9ea748c8748b5c7054fbbf7247093329MD51prefix/54742023-09-14 02:42:01.563oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/5474TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T06:42:01Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
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description A traça-das-crucíferas (Plutella xylostella L. 1758) é, economicamente, a praga mais importante que acomete as plantações de brássicas. O seu controle é realizado principalmente com aplicações de inseticidas sintéticos, que usados constantemente e de forma incorreta acarreta uma série de problemas ambientais e à saúde humana. Diante disso, verifica-se a necessidade de métodos de controles que minimizem os impactos no meio ambiente e sejam seletivos aos organismos-alvo. Nesse caso, os compostos bioativos presente nos extratos botânicos tornam-se uma opção promissora na gestão dos insetos-daninho, pois provocam diversas reações sobre eles. Por isso, o presente trabalho teve por objetivo revisar quais espécies botânicas tiveram seus extratos testados sobre os parâmetros biológicos e comportamentais de P. xylostella nos últimos 15 anos (Capítulo I). Bem como, analisar os efeitos dos extratos de Fabaceae e Rubiaceae sobre a preferência alimentar e de oviposição da P. xylostella (Capítulo II), a toxicidade dos extratos de Psychotria sp., elaborados por maceração e infusão, sobre os ovos, pupas e larvas do inseto (Capítulo III) e a bioatividade dos extratos de Rubiaceae e Fabaceae, elaborados por maceração e infusão, sobre os parâmetros biológicos da P. xylostella (Capítulo IV). Na revisão de literatura foi realizada uma busca metódica pelas bases de dados e sites relacionados com a temática, foram selecionados os artigos redigidos nas línguas inglesa, portuguesa ou espanhola. Casais de adultos recém emergidos e larvas de terceiro instar de P. xylostella foram submetidos aos testes de preferência de oviposição e alimentar, respectivamente, com duas opções de escolha, sendo utilizado extrato aquoso de Psychotria sp., Alibertia sp., Acosmium subelegans, Vatairea macrocarpa, elaborados por maceração, e água destilada como opções. Enquanto a toxicidade por contato foi verificada aplicando os extratos aquosos de Psychotria sp, elaborados por maceração e infusão, sobre ovos, pupas e larvas de terceiro instar de P. xylostella. A toxicidade nos parâmetros biológicos do inseto foi testada alimentando larvas recém eclodidas com discos de couve submersos nos extratos botânicos de Psychotria sp., Acosmium subelegans e Vatairea macrocarpa, sendo avaliado os efeitos letais e sub letais do extrato. A revisão bibliográfica apontou 117 espécies botânicas que tiveram seus extratos testados sobre os parâmetros biológicos e comportamentais de P. xylostella nos últimos 15 anos. As famílias mais estudadas foram Asteraceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Piperaceae, Rubiaceae, Lamiaceae, Myrtaceae e Solanaceaea. A água e as folhas foram o solvente e a estrutura botânica mais utilizadas na confecção dos extratos, respectivamente. Os extratos de Alibertia sp., Psychotria sp., Acosmium subelegans e Vatairea macrocarpa provocaram deterrência na oviposição e reduziram a viabilidade dos ovos, sendo o extrato de A. sessilis o mais eficiente entre eles. O extrato aquoso de A. intermedia e A. subelegans estimularam a alimentação das larvas de terceiro instar de P. xylostella, enquanto os outros extratos agiram como fagodeterrentes. Os extrato de Psychotria não demonstraram toxicidade por contato em larvas e pupas. No entanto foram tóxicos para os ovos de P. xylostella. A menor sobrevivência dos ovos foi observada no tratamento com extrato aquoso de P. deflexa. A bioatividade dos extrato sobre os parâmetros biológicos da P. xylostella, evidenciou que os extratos aquoso de P. leiocarpa, P. deflexa, A. subelegans e V. macrocarpa reduziram a duração e a sobrevivência dos ovos, além de provocar mortalidade larval superior a 70%. Os extratos de P. leiocarpa prolongaram a duração pupal e reduziram significativamente a fecundidade das fêmeas, enquanto os extratos de V. macrocarpa reduziram a sobrevivência das pupas. Foi observado que os extratos elaborados por infusão foram mais efetivos na redução da sobrevivência dos ovos quando comparado com os extratos elaborados por maceração. Salientamos que os experimentos foram realizados em condições controladas de temperatura, umidade e fotoperíodo, por isso surge a necessidade de trabalhos adicionais que visam elucidar a bioatividade dos extratos em condições de campo, bem como o seu mecanismo de ação no inseto alvo e sua toxicidade em inimigos naturais. No presente trabalho concluímos que as espécies estudadas possuem grande potencial no controle de P. xylostella e que o método de extração não interferiu no grau de toxicidade da planta. Esperamos que a revisão bibliográfica possa aprofundar o conhecimento sobre o tema e colaborar para o fortalecimento das pesquisas futuras.
publishDate 2022
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