O Perfil da educação financeira, do endividamento e do planejamento financeiro dos discentes de graduação da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da Universidade Federal da Grande Dourados

• Autor(a) principal: Barbosa, Jessica Patricia Alves
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/3390
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO::CIENCIAS CONTABEIS; Finanças pessoais; Dívidas (Economia); Educação financeira; Personal finance; Debt (Economy); Financial education

O objetivo dessa pesquisa consiste em qualificar o perfil da educação financeira, do endividamento e do planejamento financeiro dos discentes de graduação da FACE/UFGD. Para alcançar este objetivo, realizou-se uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa e qualitativa por meio de um questionário que foi aplicado diretamente a 213 acadêmicos. Os resultados evidenciam que: há uma maior abrangência de acadêmicos do sexo masculino, com a faixa etária compreendida de até 25 anos, são solteiros, não possuem filhos, cursam Ciências Contábeis e são do primeiro ano de faculdade; a renda familiar líquida aproximada fica entre R$ 881,00 e R$ 1903,98 condicionada a vínculo empregatício e se consideram independentes financeiramente. A maioria dos acadêmicos avalia que obteve informações financeiras ao longo de sua vida provinda do âmbito familiar e por vontade própria, assim como também se preocupa com o futuro financeiro, mas não faz nada em relação a ele. Não possuem grandes compromissos financeiros, todavia, apesar de planejarem com antecedência os seus gastos, constatou-se que a maioria dos acadêmicos tem de 51% a 75% de sua renda comprometida com obrigações. Verifica-se que a maioria utiliza o cartão de crédito, tanto que 49,3% efetuam seu pagamento mensalmente, contudo, 32,9% não age da mesma forma. Esta situação pode ser explicada em virtude da maioria ser de fato jovem, inserida num contexto de uma sociedade consumista, que não foi educada para pensar no dinheiro, estando assim, mais propensos a gastar; um outro ponto importante a ser levado em conta é a inabilidade em lidar com o dinheiro, consequente da pouca experiência.