Grupo Escolar Mendes Gonçalves: vicissitudes no processo de escolarização republicana na fronteira Brasil-Paraguai (1889-1931)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trevizan, Marcio Bogaz
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/622
Resumo: Este trabalho refere-se à investigação acerca da temática história das instituições escolares no Brasil, tomando Mato Grosso como cenário e o Grupo Escolar Mendes Gonçalves (GRMG) em Ponta Porã (MS), como objeto central de análise. O GRMG foi erigido através do Decreto n. 752 de nove de fevereiro de 1927, com o nome de ‘Mendes Gonçalves’ em homenagem ao Comendador Francisco Mendes Gonçalves, Presidente da Empresa privada Matte Larangeira, doadora do terreno e do edifício. A partir do processo de implantação dos Grupos Escolares no Brasil (1889-1931) procuramos caracterizar o surgimento e o papel da uma unidade institucional orientada pelos ideais proclamados nos primeiros anos da república, no sentido de alcançar a propalada modernização do Estado Nacional. Pautada nos princípios positivistas, nacionalista, liberais e na laicidade absoluta das instituições sociopolíticas e da cultura, o GEMG foi erigido na fronteira Brasil-Paraguai como elo transmissor de ideais modernizadores. Como suporte investigatório, elegemos duas categorias de análise: a política de implantação da instituição na região e sua dinâmica de funcionamento, considerando os distintos sujeitos em suas práticas cotidianas. Estas categorias nos permitiram visualizar o aspecto regional no cenário nacional, a cidade fronteiriça de Ponta Porã nos primórdios da República, o espaço físico do grupo, os atores sociais no contexto do surgimento dos Grupos Escolares no Brasil. São questões recorrentes ao conceito de cultura escolar, enquanto objeto histórico, cujo apoio foi buscado, sobretudo nas formulações de Julia (2001) e Forquin (1992). No campo da historiografia tomamos como base as abordagens referenciais de Souza (1998), Vidal (2006), Saviani (2007), Nunes (1992), Nosella e Buffa (2002), Siqueira (2000), Sá (2006), Jacomeli (1998), Carvalho (2004), Camargo (2000) entre outras. Além desta produção, recorremos a variados documentos primários arquivais ou editados [relatórios oficiais, atas do governo do Estado, jornais da época e Relatórios da Diretoria Geral da Instrução Pública de Mato Grosso] disponíveis nos acervos regionais e locais. Além desta documentação oficial, lançamos mão de preciosas fontes como fotografias, suplementos jornalísticos e papéis avulsos, reunidos no arquivo do GEMG. Parte da historicidade acerca do processo de construção das instalações e das vicissitudes da vida social (comunidade, administração, professores, alunos) e material (instalações, objetos didáticos), durante seu funcionamento, foi conseguida a partir da análise das fontes elencadas. A preocupação com as práticas culturais, enquanto peças constitutivas da sociedade, conduziu-nos às reflexões de Williams (1969), Thompson (1987) e Hobsbawm (2010). Orientados pelo método dialético investigativo, estudamos as ações culturais não apenas como frutos dos fenômenos econômicos, mas, sobretudo como expressões inseparáveis da vida social e política. Nessa esteira, pensamos que a pesquisa sobre o GEMG possa contribuir para o avanço dos estudos históricos acerca da Escola brasileira.
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O GRMG foi erigido através do Decreto n. 752 de nove de fevereiro de 1927, com o nome de ‘Mendes Gonçalves’ em homenagem ao Comendador Francisco Mendes Gonçalves, Presidente da Empresa privada Matte Larangeira, doadora do terreno e do edifício. A partir do processo de implantação dos Grupos Escolares no Brasil (1889-1931) procuramos caracterizar o surgimento e o papel da uma unidade institucional orientada pelos ideais proclamados nos primeiros anos da república, no sentido de alcançar a propalada modernização do Estado Nacional. Pautada nos princípios positivistas, nacionalista, liberais e na laicidade absoluta das instituições sociopolíticas e da cultura, o GEMG foi erigido na fronteira Brasil-Paraguai como elo transmissor de ideais modernizadores. Como suporte investigatório, elegemos duas categorias de análise: a política de implantação da instituição na região e sua dinâmica de funcionamento, considerando os distintos sujeitos em suas práticas cotidianas. Estas categorias nos permitiram visualizar o aspecto regional no cenário nacional, a cidade fronteiriça de Ponta Porã nos primórdios da República, o espaço físico do grupo, os atores sociais no contexto do surgimento dos Grupos Escolares no Brasil. São questões recorrentes ao conceito de cultura escolar, enquanto objeto histórico, cujo apoio foi buscado, sobretudo nas formulações de Julia (2001) e Forquin (1992). No campo da historiografia tomamos como base as abordagens referenciais de Souza (1998), Vidal (2006), Saviani (2007), Nunes (1992), Nosella e Buffa (2002), Siqueira (2000), Sá (2006), Jacomeli (1998), Carvalho (2004), Camargo (2000) entre outras. Além desta produção, recorremos a variados documentos primários arquivais ou editados [relatórios oficiais, atas do governo do Estado, jornais da época e Relatórios da Diretoria Geral da Instrução Pública de Mato Grosso] disponíveis nos acervos regionais e locais. Além desta documentação oficial, lançamos mão de preciosas fontes como fotografias, suplementos jornalísticos e papéis avulsos, reunidos no arquivo do GEMG. Parte da historicidade acerca do processo de construção das instalações e das vicissitudes da vida social (comunidade, administração, professores, alunos) e material (instalações, objetos didáticos), durante seu funcionamento, foi conseguida a partir da análise das fontes elencadas. A preocupação com as práticas culturais, enquanto peças constitutivas da sociedade, conduziu-nos às reflexões de Williams (1969), Thompson (1987) e Hobsbawm (2010). Orientados pelo método dialético investigativo, estudamos as ações culturais não apenas como frutos dos fenômenos econômicos, mas, sobretudo como expressões inseparáveis da vida social e política. Nessa esteira, pensamos que a pesquisa sobre o GEMG possa contribuir para o avanço dos estudos históricos acerca da Escola brasileira.This paper relates an investigation into the thematic history of schools is Brazil, looking principally at Mato Grosso, and analyzing specifically the Mendes Gonçalves School Group in Ponta Porã, MS (GEMG). The GEMG was begun because of edict N. 752, February 9th, 1927, adopting the name of Mendes Gonçalves in honor of Comendador Francisco Mendes Gonçalves, president of the private enterprise Mate Laranjeira, who donated the building lot and the building for this school. Beginning with the establishment of School Groups in Brazil (1889-1931), we try to characterize the growth and the roll of an educational institution which is directed toward proclaiming the ideas set forth during the first years of the Republic, aiming at reaching the publicized modernization of the Nation. Related to the positivist, nationalist, liberal and secular principles of the sociopolitical institutions and culture, the GEMG was erected on the frontier between Brazil and Paraguay as a transmitter of modern ideas. To support our investigation, we close two categories for analysis; the implantation policy of the school in the region, and the dynamics of its functioning, considering the different subjects in their daily practice. These categories permitted us to visualize the regional aspect within the national scene, the frontier city of Ponta Porã in the beginning of the Republic, the physical space of the group and the social actors in the context of the emergence of these School Groups in Brazil. These are recurring questions in the study of school culture, though from a historical objective, whose support was sought, above all, in the formulations of Julia (2001) and Forquin (1992). In the historical aspect we took as a base the references Souza(1998), Vidal (2006), Saviane(2007), Nunes (1992), Nosella e Buffa (2002), Siqueira (2000), Sá (2006), Jacomeli (1998), Carvalho (2004), Camargo (2000) among others. Besides these, we searched through various primary documents, archived or edited, (official accounts, state government acts, newspapers of the period and accounts of the General Director of Public Instruction of Matto Gross) which are available in regional and local libraries. Besides this official documentation, we also referenced precious sources such as photographs, newspaper supplements and flyers, which are gathered in the files of GEMG. Part of the history pertaining to the process of construction of the buildings and the changing fortunes in social life (community, administration, teachers, students) and material used (in the buildings, and didactic aids) during the time this school group was functioning, was gathered from an analysis of the sources already mentioned. A concern for cultural practices, which are part of the society, led us to the reflections of Williams (1969), Thompson (1987) and Hobsbawn (2010). Led by the dialectie investigative method, we studied cultural actions, not only as outcomes of economic phenomenoa, but, above all, as inseparable expressions of social and political life. Considering all these aspects, we believe that this research into the GEMG can contribute to the advance of historical studies concerning the Brazilian School.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-04-17T12:52:20Z No. of bitstreams: 1 MarcioBogazTrevizan.pdf: 5651451 bytes, checksum: 00bf0f7e7d779dfdfcb3de9c50c00cd9 (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-17T12:52:20Z (GMT). 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