Epífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correa, Tabata Alves
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4770
Resumo: Epífitas são plantas que se desenvolvem sobre outras plantas, sem delas retirar nutrientes por meio de estruturas especializadas, sendo uma relação característica das florestas tropicais úmidas da Terra. Cerca de 10% da flora vascular é formada por espécies epifíticas, e, no Brasil, destaca-se a Mata Atlântica, onde há maior diversidade e abundância de espécies. Nos ambientes urbanos há uma tendência de diminuição da diversidade autóctone, o que incluiu as epífitas, devido à destruição e fragmentação de hábitats, poluição e introdução de espécies exóticas invasoras, principalmente. Esse trabalho teve o objetivo de inventariar as epífitas vasculares na arborização urbana de Dourados, MS (22°13'08”S e 54°49'05”O), em árvores localizadas em diferentes pontos da cidade, em ruas, parques urbanos e praça da cidade. Em cada forófito foram registradas todas as epífitas vasculares, sendo coletadas amostras dos forófitos e das epífitas para herborização e identificação taxonômica. As espécies epifíticas foram classificadas quanto à relação com o forófito, síndrome de dispersão e principais estratégias adaptativas, com vistas a compreender melhor a ecologia dessas espécies. Foram inventariados 472 indivíduos forofíticos, de 42 espécies, com 2571 ocorrências de epífitas, de 24 espécies e nove famílias; Cactaceae (sete espécies), Bromeliaceae (cinco), Polypodiaceae e Moraceae (ambas com tres espécies cada) foram as mais ricas (63% do total de espécies), sendo Tillandsia recurvata (L.) L., Tillandsia loliacea Mart. ex Schult. & Schult.f. e Rhipsalis teres (Vell.) Steud. as espécies mais frequentes. A zoocoria foi a síndrome de dispersão mais frequente, enquanto o xerofitismo e suas características adaptativas associadas for a estratégia de vida mais comum entre as epífitas. As epífitas urbanas têm papel importante para incrementar a biodiversidade urbana, pois podem fornecer abrigos e alimentos para espécies da fauna, mesmo nos períodos do ano em que há deficiência hídrica.
id UFGD-2_e7ff782e91cb05651693a7cdc6d3f177
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/4770
network_acronym_str UFGD-2
network_name_str Repositório Institucional da UFGD
repository_id_str 2116
spelling Silva, Sandro Menezeshttp://lattes.cnpq.br/5871222611463684Sciamarelli, Alan0000-0003-3015-8549http://lattes.cnpq.br/2736779023907932Pereira, Zefa Valdivina0000-0003-3344-3249http://lattes.cnpq.br/1855232571882443http://lattes.cnpq.br/7218402431006426Correa, Tabata Alves2022-02-23T21:56:37Z2022-02-23T21:56:37Z2019-12-05CORREA, Tabata Alves. Epífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do Sul. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2019.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4770Epífitas são plantas que se desenvolvem sobre outras plantas, sem delas retirar nutrientes por meio de estruturas especializadas, sendo uma relação característica das florestas tropicais úmidas da Terra. Cerca de 10% da flora vascular é formada por espécies epifíticas, e, no Brasil, destaca-se a Mata Atlântica, onde há maior diversidade e abundância de espécies. Nos ambientes urbanos há uma tendência de diminuição da diversidade autóctone, o que incluiu as epífitas, devido à destruição e fragmentação de hábitats, poluição e introdução de espécies exóticas invasoras, principalmente. Esse trabalho teve o objetivo de inventariar as epífitas vasculares na arborização urbana de Dourados, MS (22°13'08”S e 54°49'05”O), em árvores localizadas em diferentes pontos da cidade, em ruas, parques urbanos e praça da cidade. Em cada forófito foram registradas todas as epífitas vasculares, sendo coletadas amostras dos forófitos e das epífitas para herborização e identificação taxonômica. As espécies epifíticas foram classificadas quanto à relação com o forófito, síndrome de dispersão e principais estratégias adaptativas, com vistas a compreender melhor a ecologia dessas espécies. Foram inventariados 472 indivíduos forofíticos, de 42 espécies, com 2571 ocorrências de epífitas, de 24 espécies e nove famílias; Cactaceae (sete espécies), Bromeliaceae (cinco), Polypodiaceae e Moraceae (ambas com tres espécies cada) foram as mais ricas (63% do total de espécies), sendo Tillandsia recurvata (L.) L., Tillandsia loliacea Mart. ex Schult. & Schult.f. e Rhipsalis teres (Vell.) Steud. as espécies mais frequentes. A zoocoria foi a síndrome de dispersão mais frequente, enquanto o xerofitismo e suas características adaptativas associadas for a estratégia de vida mais comum entre as epífitas. As epífitas urbanas têm papel importante para incrementar a biodiversidade urbana, pois podem fornecer abrigos e alimentos para espécies da fauna, mesmo nos períodos do ano em que há deficiência hídrica.Epiphytes are plants that grow on other plants, generally trees, without taking nutrients from them through specialized structures. It’s a characteristic ecological relationship of the rain tropical forests of the Earth. About 10% of the vascular flora is formed by epiphytic species, and in Brazil, stands out the Atlantic Forest, where there is greater diversity and abundance of species. In urban environments there is a tendency to decrease autochthonous diversity, including epiphytes, due to habitat destruction and fragmentation, pollution and the introduction of invasive alien species. We carried out a vascular epiphytes inventory in the urban trees of Dourados, MS (22°13'08”S and 54°49'05”O), in different parts of the city, including streets, urban parks and city square. We recorded all vascular epiphytes in each sampled tree were and samples of phorophytes and epiphytes were collected for taxonomic identification. Epiphytic species were classified according to their relation to the phorophyte, dispersal syndrome and main adaptive strategies, in order to better understand the ecology of these species. A total of 472 trees were surveyed belonging to 42 species, with 2571 epiphytes occurrences, 24 species and nine families; Cactaceae (seven species), Bromeliaceae (five), Polypodiaceae and Moraceae (both with three species each) were the richest (63% of the total species), being Tillandsia recurvate (L.) L., Tillandsia loliacea Mart. ex Schult. & Schult.f. and Rhipsalis teres (Vell.) Steud. the most frequent species. Zoochory was the most frequent dispersal syndrome, while xerophytism and its associated adaptive characteristics was the most common life strategy among epiphytes. Urban epiphytes play an important role in enhancing urban biodiversity as they can provide shelter and food for faunal species, even during periods of water deficiency.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2022-02-23T21:56:36Z No. of bitstreams: 1 TabataAlvesCorrea.pdf: 684717 bytes, checksum: 2c335cb9b76529751764631e4ad7b487 (MD5)Made available in DSpace on 2022-02-23T21:56:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TabataAlvesCorrea.pdf: 684717 bytes, checksum: 2c335cb9b76529751764631e4ad7b487 (MD5) Previous issue date: 2019-12-05porUniversidade Federal da Grande DouradosUFGDBrasilFaculdade de Ciências Biológicas e AmbientaisCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICABiodiversidadeCactáceasBromeliaceaeXerófitasBiodiversityXerophytesEpífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do SulVascular epiphytes in the urban area in Dourados, Mato Grosso Sul stateinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTTabataAlvesCorrea.pdf.txtTabataAlvesCorrea.pdf.txtExtracted texttext/plain60190https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4770/3/TabataAlvesCorrea.pdf.txtedca11c4efc63c72d5d59b3fecb4ec98MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4770/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALTabataAlvesCorrea.pdfTabataAlvesCorrea.pdfapplication/pdf684717https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4770/1/TabataAlvesCorrea.pdf2c335cb9b76529751764631e4ad7b487MD51prefix/47702023-09-14 02:56:33.793oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/4770TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T06:56:33Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Epífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do Sul
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Vascular epiphytes in the urban area in Dourados, Mato Grosso Sul state
title Epífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do Sul
spellingShingle Epífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do Sul
Correa, Tabata Alves
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA
Biodiversidade
Cactáceas
Bromeliaceae
Xerófitas
Biodiversity
Xerophytes
title_short Epífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do Sul
title_full Epífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do Sul
title_fullStr Epífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do Sul
title_full_unstemmed Epífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do Sul
title_sort Epífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do Sul
author Correa, Tabata Alves
author_facet Correa, Tabata Alves
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silva, Sandro Menezes
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5871222611463684
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Sciamarelli, Alan
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 0000-0003-3015-8549
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2736779023907932
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Pereira, Zefa Valdivina
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv 0000-0003-3344-3249
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1855232571882443
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7218402431006426
dc.contributor.author.fl_str_mv Correa, Tabata Alves
contributor_str_mv Silva, Sandro Menezes
Sciamarelli, Alan
Pereira, Zefa Valdivina
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA
Biodiversidade
Cactáceas
Bromeliaceae
Xerófitas
Biodiversity
Xerophytes
dc.subject.por.fl_str_mv Biodiversidade
Cactáceas
Bromeliaceae
Xerófitas
dc.subject.eng.fl_str_mv Biodiversity
Xerophytes
description Epífitas são plantas que se desenvolvem sobre outras plantas, sem delas retirar nutrientes por meio de estruturas especializadas, sendo uma relação característica das florestas tropicais úmidas da Terra. Cerca de 10% da flora vascular é formada por espécies epifíticas, e, no Brasil, destaca-se a Mata Atlântica, onde há maior diversidade e abundância de espécies. Nos ambientes urbanos há uma tendência de diminuição da diversidade autóctone, o que incluiu as epífitas, devido à destruição e fragmentação de hábitats, poluição e introdução de espécies exóticas invasoras, principalmente. Esse trabalho teve o objetivo de inventariar as epífitas vasculares na arborização urbana de Dourados, MS (22°13'08”S e 54°49'05”O), em árvores localizadas em diferentes pontos da cidade, em ruas, parques urbanos e praça da cidade. Em cada forófito foram registradas todas as epífitas vasculares, sendo coletadas amostras dos forófitos e das epífitas para herborização e identificação taxonômica. As espécies epifíticas foram classificadas quanto à relação com o forófito, síndrome de dispersão e principais estratégias adaptativas, com vistas a compreender melhor a ecologia dessas espécies. Foram inventariados 472 indivíduos forofíticos, de 42 espécies, com 2571 ocorrências de epífitas, de 24 espécies e nove famílias; Cactaceae (sete espécies), Bromeliaceae (cinco), Polypodiaceae e Moraceae (ambas com tres espécies cada) foram as mais ricas (63% do total de espécies), sendo Tillandsia recurvata (L.) L., Tillandsia loliacea Mart. ex Schult. & Schult.f. e Rhipsalis teres (Vell.) Steud. as espécies mais frequentes. A zoocoria foi a síndrome de dispersão mais frequente, enquanto o xerofitismo e suas características adaptativas associadas for a estratégia de vida mais comum entre as epífitas. As epífitas urbanas têm papel importante para incrementar a biodiversidade urbana, pois podem fornecer abrigos e alimentos para espécies da fauna, mesmo nos períodos do ano em que há deficiência hídrica.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-12-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-02-23T21:56:37Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-02-23T21:56:37Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CORREA, Tabata Alves. Epífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do Sul. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4770
identifier_str_mv CORREA, Tabata Alves. Epífitas vasculares na área urbana de Dourados, Mato Grosso do Sul. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2019.
url http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4770
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Grande Dourados
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFGD
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Grande Dourados
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFGD
instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron:UFGD
instname_str Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron_str UFGD
institution UFGD
reponame_str Repositório Institucional da UFGD
collection Repositório Institucional da UFGD
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4770/3/TabataAlvesCorrea.pdf.txt
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4770/2/license.txt
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4770/1/TabataAlvesCorrea.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv edca11c4efc63c72d5d59b3fecb4ec98
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
2c335cb9b76529751764631e4ad7b487
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798042094803091456