Aspectos sobre a estrutura morfológica dos nomes em Manxineru (Aruák)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/14829 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo a descrição de aspectos da morfologia Manxineru com foco especial na estrutura dos nomes e a relação deles com outras classes de palavras. A língua Manxineru conta com aproximadamente 1.106 falantes, que vivem em 12 aldeias na Terra Indígena Mamoadate, localizada no sudoeste do estado do Acre, Brasil. Para este trabalho, foi de fundamental importância a colaboração de três falantes nativos da língua Manxineru, que proporcionaram a construção e revisão de um banco de dados, que contém mais de 1700 itens lexicais. Com esses dados, foi possível, na perspectiva da linguística descritiva, elaborar o presente artigo, tendo como suporte teórico trabalhos de Couto (2012) e (2016), Hanson (2010), Matteson (1954), Ramirez (2001), Rodrigues (2002) entre outros. Para este artigo, foi possível descrever algumas características da morfologia dos nomes do Manxineru, como, por exemplo, a existência de marcador de aspecto e de gênero nos nomes; a obrigatoriedade da concordância de gênero entre nomes e adjetivo; a presença de um mediador de posse; além de verificarmos alguns dos fenômenos característicos das línguas Aruák, que são a distinção entre nomes absolutos e nomes relativos e a presença produtiva dos prefixos possessivos e pessoais. |
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Aspectos sobre a estrutura morfológica dos nomes em Manxineru (Aruák)Língua indígena ManxineruMorfologia nominalFamília Aruák.A presente pesquisa tem como objetivo a descrição de aspectos da morfologia Manxineru com foco especial na estrutura dos nomes e a relação deles com outras classes de palavras. A língua Manxineru conta com aproximadamente 1.106 falantes, que vivem em 12 aldeias na Terra Indígena Mamoadate, localizada no sudoeste do estado do Acre, Brasil. Para este trabalho, foi de fundamental importância a colaboração de três falantes nativos da língua Manxineru, que proporcionaram a construção e revisão de um banco de dados, que contém mais de 1700 itens lexicais. Com esses dados, foi possível, na perspectiva da linguística descritiva, elaborar o presente artigo, tendo como suporte teórico trabalhos de Couto (2012) e (2016), Hanson (2010), Matteson (1954), Ramirez (2001), Rodrigues (2002) entre outros. Para este artigo, foi possível descrever algumas características da morfologia dos nomes do Manxineru, como, por exemplo, a existência de marcador de aspecto e de gênero nos nomes; a obrigatoriedade da concordância de gênero entre nomes e adjetivo; a presença de um mediador de posse; além de verificarmos alguns dos fenômenos característicos das línguas Aruák, que são a distinção entre nomes absolutos e nomes relativos e a presença produtiva dos prefixos possessivos e pessoais.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2021-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1482910.30612/raido.v15i39.14829Raído; v. 15 n. 39 (2021): Raído; 27-441984-4018reponame:Raído (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/14829/8686Copyright (c) 2021 Raídohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCouto, Fábio Pereira2022-08-08T16:22:43Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/14829Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/RaidoPUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/oaialexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br1984-40181982-629Xopendoar:2022-08-08T16:22:43Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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