Paisagens biográficas decoloniais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/2562 |
Resumo: | As paisagens biográficas, como opção decolonial, são uma combinação de afetos, sentimentos, condenação racional e compreensão dos princípios sobre os quais foi construída a opção (MIGNOLO, 2012) para pensar as produções de lugares fora do contexto moderno de produção – a América Latina, por exemplo – indiferente dos sistemas e lugares que essas sejam pensadas. Os sistemas brasileiros das Artes Visuais (especialmente estético) sempre pareceram estar a favor de teorias importadas. A estética que assume o conceito de “percepção do belo” a partir do século XVII torna-se teoria, y o conceito de arte como prática (MIGNOLO, 2010). Consequentemente, os sujeitos nacionais sempre foram tomados como reflexos daquelas formulações que tomavam as identidades biográficas como estáticas e inalteráveis. Portanto, um sistema imperante priorizou uma produção artística que “retratasse” em paisagens naturais a condição subalterna de sujeitos latino-americanos, por exemplo. Dessa ótica, Paisagens Biográficas como proposta Decolonial é outra alternativa epistemológica para reescrever, por assim dizer, (eco)sistemas críticos para as Artes Visuais.Faz algum tempo pesquiso “Artes Visuais e Cultura para além dos muros da escola” (Cf. BESSA-OLIVEIRA, 2010). Agora tenho a proposta de pensá-las para além da universidade. Concordo que ambos os loci têm boas intenções de produção do conhecimento, mas ainda admitem pensar a existência de exceções culturais fora e dentro dessas instituições. Assim, indago se dualidades sobre Cultura(s) e identidade(s), propostas ainda hoje pela crítica subalterna, não provam o ranço colonial (cultural e crítico) de periferias como a brasileira? |
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