Da palavra neutra à palavra própria: formas de conceber a palavra na escrita acadêmico-científica
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/3746 |
Resumo: | Nossa experiência discursiva individual constrói-se e desenvolve-se a partir da apreensão da palavra de outrem. Nesse processo dialógico, concebemos a palavra de diversas formas, impregnando-a de diferentes graus de subjetividade e de diferentes níveis de responsabilidade enunciativa. Contudo, no âmbito acadêmico-científico, a neutralidade é concebida como critério de cientificidade e frequentemente almejada pelos pesquisadores. Essa habitualidade é fruto da recomendação – e, em alguns casos, da imposição – de alguns manuais de Metodologia Científica, bem como da NBR 6028:2003 da ABNT. Considerando esse antagonismo, em nosso trabalho, investigamos os modos de conceber a palavra em elementos pré-textuais de monografias de concluintes de Licenciatura em Letras, centrando-nos nas marcas de subjetividade. Para consecução de nosso objetivo, fundamentamo-nos nos estudos acerca do dialogismo (BAKHTIN, 1993 [1920], 2003 [1952-1953]) e nos pressupostos teórico-metodológicos do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1999, 2006). |
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Da palavra neutra à palavra própria: formas de conceber a palavra na escrita acadêmico-científicaPalavra Neutra. Palavra Própria. Subjetividade. Responsabilidade Enunciativa. Monografia.Nossa experiência discursiva individual constrói-se e desenvolve-se a partir da apreensão da palavra de outrem. Nesse processo dialógico, concebemos a palavra de diversas formas, impregnando-a de diferentes graus de subjetividade e de diferentes níveis de responsabilidade enunciativa. Contudo, no âmbito acadêmico-científico, a neutralidade é concebida como critério de cientificidade e frequentemente almejada pelos pesquisadores. Essa habitualidade é fruto da recomendação – e, em alguns casos, da imposição – de alguns manuais de Metodologia Científica, bem como da NBR 6028:2003 da ABNT. Considerando esse antagonismo, em nosso trabalho, investigamos os modos de conceber a palavra em elementos pré-textuais de monografias de concluintes de Licenciatura em Letras, centrando-nos nas marcas de subjetividade. Para consecução de nosso objetivo, fundamentamo-nos nos estudos acerca do dialogismo (BAKHTIN, 1993 [1920], 2003 [1952-1953]) e nos pressupostos teórico-metodológicos do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1999, 2006).Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2014-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/3746Raído; v. 8 n. 16 (2014); 57-781984-4018reponame:Raído (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/3746/2015Leitão, Poliana Dayse VasconcelosPereir, Regina Celi Mendesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-22T10:12:17Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3746Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/RaidoPUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/oaialexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br1984-40181982-629Xopendoar:2019-05-22T10:12:17Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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