A Argélia em Camus: o caso de “a mulher adúltera”
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1355 |
Resumo: | Um dos problemas da História Literária diz respeito à tarefa de classificar os escritores de acordo com sua nacionalidade. A classificação de autores do século XX, por exemplo, século marcado pelo aumento intensivo do fluxo migratório, enfrenta, comumente, as contradições que derivam da própria constituição do indivíduo contemporâneo. É o caso do escritor Albert Camus. Nascido na Argélia, na época uma colônia francesa, Camus construiu maior parte de sua carreira literária na França. Nos compêndios de literatura francesa, seu nome surge como um de seus cânones; entretanto, o caráter existencial e filosófico de sua literatura faz com que críticos o caracterizem como um escritor universal. Entre essas duas definições, surge a influência de seu país de origem e as inevitáveis marcas da relação colonial. Mas diferente de escritores que desenvolveram uma literatura de temática colonial ou pós-colonial, Camus voltou-se para questões tidas como “universais”. Como podemos pensar, então, a “presença argelina” em Camus? Este artigo se propõe a discutir como essas relações inter-culturais influenciam a literatura camusiana, tomando como exemplo o conto “A mulher adúltera”. |
id |
UFGD-4_959a76b896d62b90b926e6557b6851f0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1355 |
network_acronym_str |
UFGD-4 |
network_name_str |
Raído (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A Argélia em Camus: o caso de “a mulher adúltera”Albert Camus. Colonialismo. Literatura universal. Literatura nacional.Um dos problemas da História Literária diz respeito à tarefa de classificar os escritores de acordo com sua nacionalidade. A classificação de autores do século XX, por exemplo, século marcado pelo aumento intensivo do fluxo migratório, enfrenta, comumente, as contradições que derivam da própria constituição do indivíduo contemporâneo. É o caso do escritor Albert Camus. Nascido na Argélia, na época uma colônia francesa, Camus construiu maior parte de sua carreira literária na França. Nos compêndios de literatura francesa, seu nome surge como um de seus cânones; entretanto, o caráter existencial e filosófico de sua literatura faz com que críticos o caracterizem como um escritor universal. Entre essas duas definições, surge a influência de seu país de origem e as inevitáveis marcas da relação colonial. Mas diferente de escritores que desenvolveram uma literatura de temática colonial ou pós-colonial, Camus voltou-se para questões tidas como “universais”. Como podemos pensar, então, a “presença argelina” em Camus? Este artigo se propõe a discutir como essas relações inter-culturais influenciam a literatura camusiana, tomando como exemplo o conto “A mulher adúltera”.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2012-04-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1355Raído; v. 5 n. 10 (2011); 359-3691984-4018reponame:Raído (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1355/993Wiese, Maíra Borgesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-22T09:36:50Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1355Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/RaidoPUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/oaialexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br1984-40181982-629Xopendoar:2019-05-22T09:36:50Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A Argélia em Camus: o caso de “a mulher adúltera” |
title |
A Argélia em Camus: o caso de “a mulher adúltera” |
spellingShingle |
A Argélia em Camus: o caso de “a mulher adúltera” Wiese, Maíra Borges Albert Camus. Colonialismo. Literatura universal. Literatura nacional. |
title_short |
A Argélia em Camus: o caso de “a mulher adúltera” |
title_full |
A Argélia em Camus: o caso de “a mulher adúltera” |
title_fullStr |
A Argélia em Camus: o caso de “a mulher adúltera” |
title_full_unstemmed |
A Argélia em Camus: o caso de “a mulher adúltera” |
title_sort |
A Argélia em Camus: o caso de “a mulher adúltera” |
author |
Wiese, Maíra Borges |
author_facet |
Wiese, Maíra Borges |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Wiese, Maíra Borges |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Albert Camus. Colonialismo. Literatura universal. Literatura nacional. |
topic |
Albert Camus. Colonialismo. Literatura universal. Literatura nacional. |
description |
Um dos problemas da História Literária diz respeito à tarefa de classificar os escritores de acordo com sua nacionalidade. A classificação de autores do século XX, por exemplo, século marcado pelo aumento intensivo do fluxo migratório, enfrenta, comumente, as contradições que derivam da própria constituição do indivíduo contemporâneo. É o caso do escritor Albert Camus. Nascido na Argélia, na época uma colônia francesa, Camus construiu maior parte de sua carreira literária na França. Nos compêndios de literatura francesa, seu nome surge como um de seus cânones; entretanto, o caráter existencial e filosófico de sua literatura faz com que críticos o caracterizem como um escritor universal. Entre essas duas definições, surge a influência de seu país de origem e as inevitáveis marcas da relação colonial. Mas diferente de escritores que desenvolveram uma literatura de temática colonial ou pós-colonial, Camus voltou-se para questões tidas como “universais”. Como podemos pensar, então, a “presença argelina” em Camus? Este artigo se propõe a discutir como essas relações inter-culturais influenciam a literatura camusiana, tomando como exemplo o conto “A mulher adúltera”. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-04-13 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1355 |
url |
https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1355 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1355/993 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora da Universidade Federal da Grande Dourados |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora da Universidade Federal da Grande Dourados |
dc.source.none.fl_str_mv |
Raído; v. 5 n. 10 (2011); 359-369 1984-4018 reponame:Raído (Online) instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) instacron:UFGD |
instname_str |
Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) |
instacron_str |
UFGD |
institution |
UFGD |
reponame_str |
Raído (Online) |
collection |
Raído (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) |
repository.mail.fl_str_mv |
alexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br |
_version_ |
1798316388996087808 |