Feminicídio, tecnologia de gênero e escritura feminina na obra Garotas mortas, de Selva Almada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/12166 |
Resumo: | Neste artigo propomos conduzir uma análise da obra literária Garotas Mortas (2018), de autoria da escritora argentina Selva Almada. A partir das narrativas imbricadas na obra, empreenderemos discussões acerca do feminicídio e de suas raízes históricas e culturais, recorrendo, para tanto, aos estudos feministas promovidos por Perrot (2007) e Muraro (1997). Estabelecendo diálogos com as proposições de Cixous (2017), identificaremos a obra analisada como manifestação da escritura feminina, posto que constrói espaços para a reverberação de vozes até então silenciadas e prega a emancipação do corpo feminino. Traçaremos relações, ainda, entre corpo feminino, gênero, feminicídio e política. |
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Feminicídio, tecnologia de gênero e escritura feminina na obra Garotas mortas, de Selva AlmadaFeminicide, gender technology and female scripture in the work Garotas mortas, of Selva AlmadaGarotas Mortas. Feminicídio. Feminismo. Tecnologia de gênero.Garotas Mortas. Feminicide. Feminism.Gender Technology.Neste artigo propomos conduzir uma análise da obra literária Garotas Mortas (2018), de autoria da escritora argentina Selva Almada. A partir das narrativas imbricadas na obra, empreenderemos discussões acerca do feminicídio e de suas raízes históricas e culturais, recorrendo, para tanto, aos estudos feministas promovidos por Perrot (2007) e Muraro (1997). Estabelecendo diálogos com as proposições de Cixous (2017), identificaremos a obra analisada como manifestação da escritura feminina, posto que constrói espaços para a reverberação de vozes até então silenciadas e prega a emancipação do corpo feminino. Traçaremos relações, ainda, entre corpo feminino, gênero, feminicídio e política.In this paper we propose to conduct an analysis of the literary work Garotas Mortas (2018), written by Argentine Selva Almada. From the narratives imbricated in the work, we will undertake discussions about feminicide from its historical and cultural roots, using, to this end, the feminist studies promoted by Perrot (2007) and Muraro (1997). Establishing dialogues with the propositions of Cixous (2017), we will identify the work analyzed as a manifestation of female scripture, since it builds spaces for the reverberation of voices until then silenced and preaches the emancipation of the female body. We will also draw relationships between female body, gender, feminicide and politics.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2020-11-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1216610.30612/raido.v14i35.12166Raído; v. 14 n. 35 (2020); 304-3141984-4018reponame:Raído (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/12166/6324Copyright (c) 2020 Raídoinfo:eu-repo/semantics/openAccessAraújo, Shaianna da CostaMendes, Algemira de Macêdo2021-01-12T10:32:31Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12166Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/RaidoPUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/oaialexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br1984-40181982-629Xopendoar:2021-01-12T10:32:31Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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Neste artigo propomos conduzir uma análise da obra literária Garotas Mortas (2018), de autoria da escritora argentina Selva Almada. A partir das narrativas imbricadas na obra, empreenderemos discussões acerca do feminicídio e de suas raízes históricas e culturais, recorrendo, para tanto, aos estudos feministas promovidos por Perrot (2007) e Muraro (1997). Estabelecendo diálogos com as proposições de Cixous (2017), identificaremos a obra analisada como manifestação da escritura feminina, posto que constrói espaços para a reverberação de vozes até então silenciadas e prega a emancipação do corpo feminino. Traçaremos relações, ainda, entre corpo feminino, gênero, feminicídio e política. |
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