Violência, a memória e eu mesmo: a autoficção em el olvido que seremos, de Héctor Abad Faciolince

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Rosane Maria
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Raído (Online)
Texto Completo: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/2625
Resumo: Este artigo apresenta algumas considerações sobre a obra El olvido que seremos, de Héctor Abad Faciolince, voltando-se para a relação existente, no texto, entre violência, memória e autoficção. Na medida em que o narrador delineia, em linguagem quase lírica, o retrato do pai assassinado covardemente, também desvela, aos poucos, parte da história da Colômbia, país considerado o mais violento da América Latina. O romance de Faciolince, como tem ocorrido em outras obras da literatura hispano-americana atual, se pauta pelo hibridismo, aqui assinalado pelo vínculo entre o biográfico e o ficcional. Considera-se que o narrar – apresentado, por parte do autor/narrador, como um ato de vingança –, acaba por constituir-se em uma memória emblemática sobre os eventos, além de favorecer um processo de cura, na medida em que é atingido o objetivo de efetivamente trazer à tona a denúncia de um assassinato nunca resolvido e de um país calado sobre a violência.
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