Os “ribeirinhos" do Pantanal Norte: as espacializações locais e as relações de gênero (1870-1930)
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fronteiras (Dourados. Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/787 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é discutir e analisar a relação estabelecida entre a sociedade e a natureza na extensa área alagável do Pantanal Norte, tendo um interesse maior pelos moradores da beira dos rios São Lourenço e Cuiabá, entre os anos de 1870 a 1930, chamados externamente de “ribeirinhos”. Neste artigo, analisamos o universo pantaneiro que os “ribeirinhos” ajudaram a compor, percebendo suas práticas diárias, seus saberes, seus valores e suas lógicas, após o fim da Guerra com o Paraguai (1870) e a reabertura da navegação fluvial, tendo em vista o aumento das relações de troca e comércio locais com as embarcações fluviais, que permitiram a intensificação da exploração dos recursos naturais e a alteração na paisagem pantaneira. Todavia essas modificações oriundas de um mercado mundial em expansão, carregadas de valores, normas e preceitos “modernos” e “civilizados” não atingiu o cotidiano dos “ribeirinhos” como uma pressão externa que impunha alterações bruscas e repentinas. Isto porque os “ribeirinhos” ao atualizar seus costumes o fizeram por meio de uma racionalidade local que escapava das formas de controle dos principais grupos políticos vigentes no período em questão |
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Os “ribeirinhos" do Pantanal Norte: as espacializações locais e as relações de gênero (1870-1930)“Ribeirinhos”. Cotidiano. Pantanal.O objetivo deste artigo é discutir e analisar a relação estabelecida entre a sociedade e a natureza na extensa área alagável do Pantanal Norte, tendo um interesse maior pelos moradores da beira dos rios São Lourenço e Cuiabá, entre os anos de 1870 a 1930, chamados externamente de “ribeirinhos”. Neste artigo, analisamos o universo pantaneiro que os “ribeirinhos” ajudaram a compor, percebendo suas práticas diárias, seus saberes, seus valores e suas lógicas, após o fim da Guerra com o Paraguai (1870) e a reabertura da navegação fluvial, tendo em vista o aumento das relações de troca e comércio locais com as embarcações fluviais, que permitiram a intensificação da exploração dos recursos naturais e a alteração na paisagem pantaneira. Todavia essas modificações oriundas de um mercado mundial em expansão, carregadas de valores, normas e preceitos “modernos” e “civilizados” não atingiu o cotidiano dos “ribeirinhos” como uma pressão externa que impunha alterações bruscas e repentinas. Isto porque os “ribeirinhos” ao atualizar seus costumes o fizeram por meio de uma racionalidade local que escapava das formas de controle dos principais grupos políticos vigentes no período em questãoEditora da Universidade Federal da Grande Dourados2010-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninterdisciplinaridade, análise documental qualitativaapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/787Fronteiras; v. 12 n. 22 (2010): Dossiê 04: História dos esportes; 175-2022175-0742reponame:Fronteiras (Dourados. Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/787/730Borges, Ana Carolina da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-09-24T17:28:24Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/787Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRASPUBhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/oairevistafronteirasufgd@gmail.com||editora.suporte@ufgd.edu.br2175-07421517-9265opendoar:http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/oaihttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/oai2019-09-24T17:28:24Fronteiras (Dourados. Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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