Teoria e prática na construção da história: uma conversa com a professora Jeruse Romão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fronteiras (Dourados. Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/15006 |
Resumo: | Muito se tem discutido sobre a importância de pesquisas que considerem epistemologias plurais; este trabalho busca caminhar nesta direção. A ideia é visibilizar universos culturais negros na cidade de Florianópolis, em especial, as dinâmicas atreladas ao conceito de interseccionalidades, decolonialidade de corpos, tradição oral, oralidades e ancestralidades – questões basilares do campo dos estudos pós-coloniais e decoloniais. Para isso, após a proposição de atividade da disciplina História do Tempo Presente: Teoria e Historiografia, ministrada pelo Professor Rogério Rosa Rodrigues no curso de doutorado do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado de Santa Catarina (PPGH/UDESC), realizei uma entrevista, em dezembro de 2020, com a Professora Jeruse Romão: mulher, negra, pedagoga, mestre em Educação e intelectual potente. A escolha está atrelada ao fato da sua presença e protagonismo na luta do movimento negro. Ela é referência no campo da Educação das Relações Étnico Raciais (ERER) nas formações de professoras/es e na implementação da Lei Federal 10.639/03 numa perspectiva que visibiliza as histórias locais e os modos de ser, ver e sentir o mundo das populações africanas e afro-brasileiras. Trajetória de grande relevância para refletir sobre a potência das mulheres em Florianópolis. A entrevista foi intitulada "Teoria e prática na construção da história: Uma conversa com Jeruse Romão" e buscou evidenciar a importância de reconhecer epistemologias plurais, vinculadas à não dissociação entre teoria e prática, assim como os desafios enfrentados pelas mulheres negras no tempo presente e as relações com narrativas de mulheres negras no carnaval das escolas de samba da cidade de Florianópolis. Por fim, uma discussão em torno também do movimento negro, movimento de mulheres negras e as intersecções entre gênero, classe e raça. |
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