A questão legal da administração particular de indígenas (Curitiba e Campos de Viamão, século XVIII)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fronteiras (Dourados. Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/5832 |
Resumo: | Esse artigo trata das disposições legais que intencionaram pautar a administração indígena durante o período colonial. Assim, parte-se da discussão sobre a existência de um direito “brasileiro” e da concepção jurídica portuguesa sobre a escravidão africana, para então adentrar no debate sobre a utilização do trabalho indígena. Fez-se o levantamento geral da legislação referente ao assunto desde o século XVI até 1755. Observando a forma como a Coroa tratou a temática e de que maneira as determinações régias chegaram às áreas sulinas de Curitiba e Campos de Viamão, no século XVIII. Também mapeou-se a atuação das Câmaras nas duas localidades e a ação dos Ouvidores com relação à questão indígena. Tais análises permitiram observar que os colonos buscaram brechas na legislação que respaldassem legalmente o cativeiro dos ameríndios, mas também apontam que as autoridades tinham grande interesse em silenciar sobre a questão da administração. Da mesma forma, foi possível perceber que a Coroa, ainda que defendesse em teoria o princípio de liberdade dos indígenas, cedeu às “necessidades” dos colonos de utilização da mão de obra nativa. |
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A questão legal da administração particular de indígenas (Curitiba e Campos de Viamão, século XVIII)Administração indígena. Legislação indigenista. Período colonial. Curitiba. Campos de Viamão.Esse artigo trata das disposições legais que intencionaram pautar a administração indígena durante o período colonial. Assim, parte-se da discussão sobre a existência de um direito “brasileiro” e da concepção jurídica portuguesa sobre a escravidão africana, para então adentrar no debate sobre a utilização do trabalho indígena. Fez-se o levantamento geral da legislação referente ao assunto desde o século XVI até 1755. Observando a forma como a Coroa tratou a temática e de que maneira as determinações régias chegaram às áreas sulinas de Curitiba e Campos de Viamão, no século XVIII. Também mapeou-se a atuação das Câmaras nas duas localidades e a ação dos Ouvidores com relação à questão indígena. Tais análises permitiram observar que os colonos buscaram brechas na legislação que respaldassem legalmente o cativeiro dos ameríndios, mas também apontam que as autoridades tinham grande interesse em silenciar sobre a questão da administração. Da mesma forma, foi possível perceber que a Coroa, ainda que defendesse em teoria o princípio de liberdade dos indígenas, cedeu às “necessidades” dos colonos de utilização da mão de obra nativa.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2016-12-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/5832Fronteiras; v. 18 n. 32 (2016): Dossiê 10: História Indígena, Historiografia e Indigenismo: contribuições, desafios e perspectivas; 158 - 1772175-0742reponame:Fronteiras (Dourados. Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/5832/2977Copyright (c) 2016 FRONTEIRAS: Revista de Históriainfo:eu-repo/semantics/openAccessDiehl, Isadora Talita Lunardi2019-09-24T17:25:16Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5832Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRASPUBhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/oairevistafronteirasufgd@gmail.com||editora.suporte@ufgd.edu.br2175-07421517-9265opendoar:http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/oaihttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/oai2019-09-24T17:25:16Fronteiras (Dourados. Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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