Silêncios da memória: o apagamento do protagonismo indígena em Goiás
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fronteiras (Dourados. Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/5859 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é apresentar um determinado conjunto de representações presente na documentação oficial de Goiás entre os séculos XVIII e XIX que é responsável pelo apagamento do protagonismo indígena nessa região. Essas representações passam pela óptica do projeto colonizador o qual não considera a alteridade em seus próprios pressupostos. A alteridade, pelo contrário, é vista como inadequação aos preceitos da cultura ocidental prevista pelas políticas indigenistas que tinham aspectos econômicos, mas também ideológicos que confrontavam e não admitiam a alteridade. Nesse sentido, as estratégias e políticas indígenas são interpretadas etnocentricamente pelo discurso colonizador que esvazia sua relevância e promove uma narrativa que nega a alteridade e silencia a memória do protagonismo indígena em Goiás. O texto procura enfatizar alguns fatores que são constituídos e constitutivos dessas representações. Três foram selecionados para essa discussão: (1) espaço, gestão do território e políticas indigenistas no XVIII e XIX; (2) a ideia do medo como fenômeno histórico e (3) as construções míticas em Goiás que não levam em consideração figuras indígenas. |
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Silêncios da memória: o apagamento do protagonismo indígena em GoiásMemória. Protagonismo indígena. Goiás.O objetivo deste artigo é apresentar um determinado conjunto de representações presente na documentação oficial de Goiás entre os séculos XVIII e XIX que é responsável pelo apagamento do protagonismo indígena nessa região. Essas representações passam pela óptica do projeto colonizador o qual não considera a alteridade em seus próprios pressupostos. A alteridade, pelo contrário, é vista como inadequação aos preceitos da cultura ocidental prevista pelas políticas indigenistas que tinham aspectos econômicos, mas também ideológicos que confrontavam e não admitiam a alteridade. Nesse sentido, as estratégias e políticas indígenas são interpretadas etnocentricamente pelo discurso colonizador que esvazia sua relevância e promove uma narrativa que nega a alteridade e silencia a memória do protagonismo indígena em Goiás. O texto procura enfatizar alguns fatores que são constituídos e constitutivos dessas representações. Três foram selecionados para essa discussão: (1) espaço, gestão do território e políticas indigenistas no XVIII e XIX; (2) a ideia do medo como fenômeno histórico e (3) as construções míticas em Goiás que não levam em consideração figuras indígenas.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2016-12-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/5859Fronteiras; v. 18 n. 32 (2016): Dossiê 10: História Indígena, Historiografia e Indigenismo: contribuições, desafios e perspectivas; 215 - 2382175-0742reponame:Fronteiras (Dourados. Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/5859/3000Copyright (c) 2016 FRONTEIRAS: Revista de Históriainfo:eu-repo/semantics/openAccessNascimento, Patrícia Emanuelle2019-09-24T17:25:16Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5859Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRASPUBhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/oairevistafronteirasufgd@gmail.com||editora.suporte@ufgd.edu.br2175-07421517-9265opendoar:http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/oaihttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/oai2019-09-24T17:25:16Fronteiras (Dourados. Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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