Asfixia mecânica versus centralidade do trabalho: a pandemia que desmascara a retórica capitalista
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | MovimentAção |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/movimentacao/article/view/14462 |
Resumo: | Os debates provocados pelo cenário pandêmico que se instaurou no país e no mundo, tem demonstrado muitos dos conflitos de interesses sobrepostos entre a dualidade saúde pública versus economia. A nível mundial, diferentes estratégias foram sendo adotadas por governos de modo a conter a letalidade do vírus e concomitantemente manter as atividades econômicas ativas. No Brasil, ao contrário de outras nações que privilegiaram desde o início as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto ao isolamento e distanciamento social, privilegiou-se o funcionamento da economia, o que acarretou o agravamento da crise sanitária no país, que até a presente data já possui taxa de letalidade superior a 300 mil mortos. A cartilha pelo qual tem se orientado o governo Bolsonaro, não trouxe consequências apenas para área da saúde, como também o agravamento das já precárias condições de vida e trabalho da classe trabalhadora brasileira. Tendo como norte que o trabalho desempenha papel central na vida dos trabalhadores e na manutenção do capital, objetiva-se no presente artigo discutir como a pandemia do coronavírus tem enfraquecido ainda mais as condições de trabalho dos profissionais do país ao passo que a precarização sucedida tem sido vantajosa para a máxima capitalista de expropriação de valor do trabalho. |
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Asfixia mecânica versus centralidade do trabalho: a pandemia que desmascara a retórica capitalistaCapitalismo. Pandemia. Expropriação. Trabalho.Os debates provocados pelo cenário pandêmico que se instaurou no país e no mundo, tem demonstrado muitos dos conflitos de interesses sobrepostos entre a dualidade saúde pública versus economia. A nível mundial, diferentes estratégias foram sendo adotadas por governos de modo a conter a letalidade do vírus e concomitantemente manter as atividades econômicas ativas. No Brasil, ao contrário de outras nações que privilegiaram desde o início as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto ao isolamento e distanciamento social, privilegiou-se o funcionamento da economia, o que acarretou o agravamento da crise sanitária no país, que até a presente data já possui taxa de letalidade superior a 300 mil mortos. A cartilha pelo qual tem se orientado o governo Bolsonaro, não trouxe consequências apenas para área da saúde, como também o agravamento das já precárias condições de vida e trabalho da classe trabalhadora brasileira. Tendo como norte que o trabalho desempenha papel central na vida dos trabalhadores e na manutenção do capital, objetiva-se no presente artigo discutir como a pandemia do coronavírus tem enfraquecido ainda mais as condições de trabalho dos profissionais do país ao passo que a precarização sucedida tem sido vantajosa para a máxima capitalista de expropriação de valor do trabalho. Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2021-08-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/movimentacao/article/view/1446210.30612/mvt.v8i14.14462MovimentAção; v. 8 n. 14 (2021): Revista Movimentação / Dossiê: As fronteiras do trabalho em tempos de crise; 176-1882358-9205reponame:MovimentAçãoinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/movimentacao/article/view/14462/8212Copyright (c) 2021 MovimentAçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessAbreu, Igor Souza deSantos, Marlene Souza dos2021-10-28T10:04:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/14462Revistahttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/movimentacao/indexPUBhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/movimentacao/oaimovimentacao@ufgd.edu.br||medinafabicruz@yahoo.com.br2358-92052358-9205opendoar:2021-10-28T10:04:32MovimentAção - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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